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Em ‘Me. I Am Mariah… The Elusive Chanteuse’, a cantora preferiu não se arriscar e praticamente fez uma releitura de sucessos antigos, mas com letras e títulos diferentes; o PopQUEM ouviu o disco, lançado nesta semana, e te conta detalhes; 

Não é fácil chegar ao 14º álbum com certa solidificação da fama. Neste quesito, Mariah Carey é uma vencedora. Apesar de seus discos não venderem o mesmo montante –culpa da falta de inovação da indústria fonográfica -, a cantora é inspiração para muitos quando o assunto é superar os altos e baixos da carreira. Mas os elogios param por aí.

A falta de empolgação quase transborda por Me. I Am Mariah… The Elusive Chanteuse e levanta a dúvida de até onde um artista veterano precisa inovar. Em tempos de Madonna fazendo de tudo para permanecer jovem e cantando sobre ser “a mesma garota” quando sua idade não compete com as composições em seus mais recentes CDs, Mariah parece ter desistido de tentar ser atual e seguiu o seu instinto a fim de relembrar – em músicas novas – sucessos do passado.

Nisso, a cantora foi bem sucedida. O 14º álbum está repleto de canções que remetem a outras. Quando não dela mesma, é possível encontrar um pouco de Michael Jackson, de Steve Wonder e até George Michael.

Tanta postergação – o disco devia ser lançado em 2012, depois em 2013… – pode ser uma sinalização do quão insegura a gravadora estava com o som. No fim, Mariah deve ter vencido a briga e se arriscou. Como ela descreve no álbum, Me. I Am Mariah… The Elusive Chanteuse é sim um reflexo de quem ela é como artista, mas a falta de melodias memoráveis e hits vai refletir – e muito – nas suas vendas. Numa era em que outras cantoras pecam pelo exagero, Mariah falhou em criatividade, mas se manteve firme quando o assunto é identidade. A partir daqui, o PopQUEM detalha faixa a faixa o novo disco da cantora, lançado nesta semana:

Cry
Mariah abre o disco com uma faixa que relembra seus antigos sucessos dos anos 80/90. A ideia faz sentido, já que, segundo a cantora, o álbum é um reflexo de quem ela é. E Cry mostra exatamente isso. Com apenas piano e voz, Mariah voltou às raízes, sem excessos e mostrando que seu potencial vocal não precisa ser projetado ao máximo para provar que consegue cantar.

Faded
A segunda faixa não aumenta a animação, mas traz muito de Mariah. Ponto positivo, já que para um artista manter a sua identidade atualmente é praticamente difícil. Em Faded, produzida por Mike Will Made It, ela usa seus famosos agudos numa melodia que lembra vagamente We Belong Together, um de seus antigos hits.

Dedicated
O clima fica mais sexy em Dedicated, um r&b calmo que fala de fazer amor e exala toda a sensualidade de Mariah. Outra faixa que remete a músicas feitas no começo dos anos 2000. Para deixar as coisas ainda mais nostálgicas, ela recrutou um parceiro de longa data, o rapper Nas.

#Beautiful
Uma das canções de maior destaque do álbum, #Beautiful (assim, com hashtag), tem uma pegada rock com um baixo que predomina até o fim. Mariah divide os vocais com Miguel, a sensação do momento, e o resultado não podia ser melhor. Aqui, a sexualidade da cantora começa a ganhar mais peso em um flerte cheio de segundas intenções.

Thirsty
Chega de músicas sobre amor e corações partidos! Em Thirsty, Mariah finalmente abraça o hip-hop e, com a ajuda de Hit-Boy, traz de volta o estilo que ficou perdido no meio de tanto EDM, que tomou as rádios nos últimos anos. Com refrão repetitivo, fica difícil esquecer a letra, mas não chega a ser desagradável.

Make It Look Good
Se você conhece o trabalho da Motown, vai reconhecer facilmente nos primeiros segundos a influência dessa época. Com instrumentos como gaita, Make It Look Good é agradável e aflora um lado “soul” de Mariah.

You’re Mine (Ethernal)
Produzida por Rodney Jerkins, You’re Mine é uma declaração de amor das mais convencionais. Outra faixa que, melodicamente, relembra muitos outros sucessos da cantora. Mas como culpa-la, se ela não prometeu inovação?

You Don’t Know What To Do
Mariah solta a voz da forma mais teatral possível. Mas só nos primeiros segundos de música. Em uma mistura de soul e disco, ela canta sobre um amor que não sabe se vai, se fica. A cantora, no entanto, está decidida e enfatiza: “eu te deixo livre”.

Supernatural
Em Supernatural, Mariah fala que os gêmeos Moroccan e Monroe a “deixam nas nuvens”. A faixa é cheia de loops com as vozes dos bebês, muitas vezes autotunadas para parecer que eles têm a mesma afinação da mãe, quando, na verdade, fica evidente que não é bem assim.

Meteorite
Quando não são faixas românticas ou tristes, são músicas influenciadas pela era disco. Não é ruim, mas é confundível. Michael Jackson, da época de Don’t Stop ‘Til You Get Enough, é evidentemente uma das inspirações para a faixa, que foi produzida por Q-Tip.

Camouflage
Aqui, Mariah abusa das firulas, das notas altas e dos sussurros. Algo que só ela consegue fazer não parecer uma bagunça. No entanto, a falta de melodia faz Camouflage parecer apagada. No fim da faixa, por exemplo, fica difícil se lembrar de onde começou.

Money
Essa faixa r&b poderia ser extraída diretamente de Rainbow, o sétimo álbum da cantora, lançado em 1999. Perto do fim, é possível notar que Mariah realmente não teve interesse algum em inovar. Fica nítido que é um álbum para fãs veteranos e não para angariar novos.

One More Try
“Se você me ama, me diga. Se não, me deixe ir”. A faixa é uma cover de George Michael, de 1987. A cantora, obviamente, deu um update na melodia para não ficar tão datada, mas não acrescenta nada de muito diferente à músca. One More Try funciona mais como uma homenagem.

Heavenly (No Ways Tired / Can’t Give Up Now)
Clássico tipo de canção encontrada em filmes gospels. Com coral predominante, a faixa fecha o disco sem surpresas.

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