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Nesta altura do campeonato, o álbum ‘Merry Christmas’ de Mariah Carey já é um enorme clássico. Ela é dona de uma gama vocal de cinco oitavas poderosa e única, e durante esta época do Natal, é impossível andar por aí sem ouvir sua voz tocando ao fundo. Na época que ela lançou seu primeiro álbum em junho de 1990, a voz de Mariah Carey foi ovacionada. Até mesmo para aqueles que odiavam seu álbum de estréia, eles sabiam que ela era muito mais que um rostinho bonito. Seu primeiro single, ‘Vision Of Love’, foi universalmente elogiado pelos críticos.

Mais porque os muitos críticos escrevem sobre sua potência vocal? O que eles esperavam para a carreira dela? O que eles querem para o trabalho dela? Aqui estão algumas da primeiras menções que podemos cavar sobre Mariah Carey procurando pelo LexisNexis:

O álbum de estréia de Mariah Carey foi lançado há 25 anos12 de junho de 1990. Ela não foi uma estrela da Disney, e até o lançamento de seu primeiro single, ‘Vision Of Love’, quando ela tinha 20 anos de idade, Mariah ainda era uma artista desconhecida. Sua gravadora, Columbia, fez uma boa campanha publicitária para divulgar a jovem diva Mariah na mídia. Dennis Hunt escreveu em uma das primeiras críticas musicais que Mariah recebeu em sua carreira no Los Angeles Times: “Independente que ela tenha um estilo ou alma gospel, Mariah Carey canta com alma sua música celestial.”

E ele continua: “Seu primeiro single, Vision Of Love’ acabou de entrar no Top 40 da Billboard, o que é impressionante para uma cantora que era desconhecida há um mês se tornar tão popular como Taylor Dayne ou Lisa Stansfield. Carey é uma cantora branca com voz de negra. Carey, porém, tem o melhor alcance vocal que ouvimos nos últimos anos nas rádios, ela é a melhor cantora no cenário musical desde o aparecimento de Jennifer Holiday em meado dos anos 80.”

É interessante comparar Mariah Carey com cantoras brancas. Alguns críticos fizeram isto somente no inicio da carreira da jovem: a descreviam como uma mulher branca com voz de negra. Parece que a maioria das pessoas não tinham ideia que ela era uma jovem inter-racial, Mariah Carey é filha de um negro com descendência venezuelana com uma jovem irlandesa”, que foi revelado em meados dos anos 90 pela USA Today.

Em nenhuma parte do artigo é citado Whitney Houston. Futuramente, finalmente elas duas foram sempre seriam interligadas Em julho de 1990, Stephen Holden escreveu um artigo para o The New York Times, comparando Mariah Carey com Whitney Houston e Anita Baker:

“Ms. Carey tem uma voz muito forte, uma reminiscência de Whitney Houston, porém projetando uma invencibilidade quase olímpica. Mariah tem tudo o que é preciso para se tornar um sucesso instantâneo. É esperado que ela se torne muito popular com a massa, ela vai conseguir atingir um grande público com maestria, diferente do que fez o novo álbum de Anita Baker se tornar um grande fracasso.”

Holden foi o primeiro crítico a perceber que a voz de Mariah era mais potente e versátil do que foi apresentado em seu álbum de estreia, algo que poderia ser para alguns críticos uma certa decepção, Ninguém, parecia que poderia ouvir Mariah Carey sem citar as mulheres que apareceram antes dela, como Lisa Stansfield e Whitney Houston. Foi como Ala Niester escreveu para o The Globe and Mail:

“Podemos adicionar que pentavalente é que ela canta com muita força e emoção, mas é óbvio que Carey tem um talento que realmente vale a pena comprar o seu álbum e ouvir. Neste momento, ela veio apenas impressionar e mostrar que ela realmente canta, até melhor que as outras cantoras do cenário atual. Porém, ela ainda está procurando o seu estilo próprio. Muitos de suas faixas aqui ( em particular There’s Got To Be A Way e Alone In Love) ainda soam como Whitney Houston (provavelmente a sua maior influência), mas também temos um pouco de Lisa Stansfield (em Someday) e das The Pointer Sisters (You Need Me) brilhando no resto do álbum.”

Em sua primeira crítica para Mariah Carey, a revista Melody Maker tomou uma posição corajosa ao falar sobre o disco de estréia bem sucedido de Mariah Carey. A crítica é um pouco dúbia, começando com o elogio: “Se há uma palavra que usamos nestas páginas para falar desta jovem, é chamá-la de ‘Deusa’. E isto não é nossa culpa, já que Mariah Carey faz parecer com que ela seja uma grande deusa da voz), porém, descendo na crítica, damos de cara com uma avaliação brutal:

“Com Vision Of Love, ela conseguiu fazer um banquete com uma cantiga agitada, um desempenho suave. O platinado álbum e novo single da cantora é verdadeiramente terrível (Whitney Houston, por favor volte). Mas aparentemente neste verão, Mariah Carey é a maior cantora do momento, o que talvez possa fazer com ela possa realmente parecer grande coisa, você concorda com este sucesso todo?”

Aqui, temos novamente uma referência para Whitney Houston, mas de uma forma diferente. Em vez dizer que Mariah está aspirando em ser uma nova Whitney Houston, a Melody Maker simplesmente não estava interessado em ouvir Mariah Carey. Mas é comum, muitos críticos avaliavam Mariah como uma aspirante de Whitney Houston, porém apesar de parecer mais talentosa (por ser uma excelente cantora e compositora), ela poderia ter um tempo útil de carreira menor que Whitney. Porém temos um fato: A Mariah Carey ainda está nas paradas de sucesso e teve mais tempo útil de sucesso que Whitney, já Melody Maker faliu em 2000, quando foi destronada pela sua publicação rival, New Music Express. Na mesma ocasião, Mariah atingia pela 15° vez o topo do Hot 100 da Billboard.

Em um artigo de Rob Tannenbaum intitulado de ‘Construindo uma diva perfeita’, ele falou sobre o processo de criação do álbum de estreia de Mariah Carey. Ele detalha que a Columbia modelou Mariah para ser tão rentável como uma joia de grande valor:

“É como se Mariah, que se descreve como uma jovem e compositora destemida, tivesse a sua música cuidadosamente monitorada pela Columbia Records. Inicialmente, segundo a própria, ela teria pedido para produzir seu álbum com Ben Margulies, com quem fez as faixas para seu disco demo. E ela disse que ‘não estava pronta para trabalhar com um grande produtor a nível mundial’. E ela também disse que foi cautelosa quando sua gravadora sugeriu que ela fizesse algumas canções adicionais para seu o álbum com Narada Michael Walden, porque ele queria moldar sua música demais, e fazer algo parecido com o que ele fez Whitney Houston.”

Então, aqui temos uma crítica da Rolling Stone para Mariah Carey, que diz que ela era uma cantora melhor e mais completa do que com aquela que os críticos estavam constantemente comparando, Whitney Houston. Eles falaram que ela era “Muito sentimental”, uma mulher que mais tarde iria gravar ‘All I Want For Christmas Is You’ com Justin Bieber.

Todas as semanas de 1990, Dennis Hunt fazia críticas em sua coluna ‘Pop Album Chart’, onde ele listou os cinco melhores álbuns (e um um mais notável) da semana, ele acrescentou um parágrafo para Mariah Carey, quando ela lançou seu disco de estréia em junho de 1990, ele disse que ela era “uma jovem branca frágil e tímida com voz e alma de negra, Mariah Carey sem sombra de dúvida é a grande estrela de 1990, ela é a favorita do público e está recebendo vários votos em nossa enquete como a favorita deste ano”. E então, em dezembro do mesmo ano ele escreveu em sua coluna: “Mesmo que seu novo single, ‘I’m Your Baby Tonight’ tenha chegado ao primeiro lugar, ele não está ajudando em nada as vendas novo álbum de Whtiney Houston. Depois do fraco desempenho inicial, o disco caiu mais uma posição ficando em 4° lugar. A ironia do destino é que a jovem Mariah Carey, é acusada de ser uma Whitney Houston mais jovem e branca, está esta semana em 3° lugar com seu álbum de estreia, ele foi lançado há 6 meses e continua a vendendo o triplo do recem lançado álbum de Whitney Houston.”

Apesar das críticas, que sempre colocaram Mariah Carey como uma versão jovem e branca de Whitney Houston, Hunt poderia vez que a sua crítica de dezembro de 1990 realmente reflete a carreira de Mariah Carey nos dias de hoje, que se tornou uma artista com mais tempo de vida útil e rentável que Whitney Houston. Mariah Carey, é inegavelmente uma lenda musical imparável e incomparável.

Fonte: Fusion

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