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Com mais de 220 milhões de discos vendidos, mais canções no topo das paradas que o Michael Jackson, e em breve lançará um reality show sobre sua vida. Dizem que ela canta para ser querida e lembrada. Antes de sua primeira visita na Argentina para cantar na Geba Arena em outubro, Mariah Carey conversou com a Clarín em Las Vegas.

Do lado de fora, na avenida principal de Las Vegas, há pelos cinco sósias do Elvis Presley, Michael Jackson, e três imitadores do ator do filme The Hangover. Todos tentando sobreviver ao calor de 40 graus do deserto em que a cidade foi projetada, eles tinham a maquiagem derretida, e  estavam suando demais usando aquelas jaquetas de coro. Mas tinha um clone do Elvis que parecia que estava cantando com intestino. Ele parece querer ser valorizado, queria ser um destaque na cidade que recebe cerca de 42 milhões de turistas por ano. Aqui no hotel Caersars Palace, no entanto, não é nem quente e nem frio, nem dia e nem noite. O hotel é inspirado no Império Romano, tem um teatro que imita o antigo Coliseu. E em apenas poucas horas, Mariah Carey subiu ao palco para se apresentar de vedete: usando uma peruca volumosa, olhar desafiador, um casaco de penas brancas com um cauda enorme, e um anel de noivado avaliado em 8 milhões de dólares. Existe uma lacuna de geração enorme entre ela e Elvis, porém um ponto de conexão: Elvis precisa que as pessoas lembrem dele, e Mariah também.

A entrevista durou apenas 7 minutos, e estava marcada para meia-noite, depois do show da cantora. A razão disto é porque Carey não fala antes de cantar, só se comunica através de papéis ou acenando. Desde sua estreia em 1990, ela mostrou que poderia fazer o que quisesse com sua incrível voz (ela é famosa por ter um alcance incrível de cinco oitavas), e ela tem 18 canções que foram número 1 na Billboard, e ainda entrou no Guinness Book por ser a artista com mais canções no topo das paradas (ficando somente atrás do Beatles). Mas o show por aqui terá uma pausa, ela fará uma turnê mundial onde visitará pela primeira vez a Argentina, ela fará 50 shows permanentes neste hotel, um teatro que foi construído inicialmente para Celine Dion, Elton John e Rod Stewart fazerem shows fixos. Em Las Vegas, e especialmente neste hotel, que tem estátuas, fontes e colunas romanas, parece ser um refúgio para estrelas que deixaram no passado seus picos de glória.

Agora, Mariah Carey está sentada na frente de Gisele, jornalista da  Clarín. Ela tem um decote enorme e justo que chega até o umbigo e valoriza seus seios, uma minissaira de couro, meias arrastão, e as pernas cruzadas: uma verdadeira sex symbol.

Monroe e Moroccan, os gêmeos de 5 anos que ela teve aos 40 anos, fruto de seu casamento com um ator afro-americano pouco conhecido, de quem já se divorciou. A menina, que foi batizada com este nome por causa de Marilyn Monroe, estava vestida de princesa. Já o menino, que conhecido por fazer caretas para os paparazzis, abraça as pernas de sua mãe, ele disse: ‘mamãe, eu te amo’, e então eles foram retirados por sua equipe para começarmos a entrevista.

É possível ser um sex symbol e mãe em tempo integral de uma vez só?

Você tem que perguntar isto para aquelas se sentem assim. Eu não me vejo como um símbolo sexual, eu uso roupas como estas, mas em casa eu estou com estas duas crianças que fazem mil atividades. Ser mãe em tempo integral é um grande trabalho. Eu admiro muito as mulheres que fazem isto, e os pais também.

No dia 28 de outubro, ela vai cantar pela primeira na América Latina (ela que entrou para história por ser a primeira artista ocidental a lotar 5 shows em estádios na China, mas nunca fez uma turnê na América Latina), e em dezembro, ela vai lançar o programa ‘Mariah’s World’, que será um documentário dos bastidores de sua turnê pela Europa, a imprensa norte-americana está chamando o programa de ‘reality show’, pois mostrará os preparativos para seu terceiro casamento (desta vez ela vai se casar com um australiano bilionário).

Por que você mostrará os bastidores desta vez? Você precisa mostrar isto para as pessoas te vejam como um ser humano de verdade?

(Suspira) Eu acho que sempre tive a necessidade de comprovar algo, pois  eu tive uma infância difícil. Eu realmente precisava ser amada, sentir que era importante para os outros. E a música veio para mim como um presente divino. As vezes eu não estou no meu melhor momento, mas quando uma canção chega até mim, eu me sinto muito agradecida. Creio que a música salvou a minha vida muitas vezes.

Quando era criança, Mariah Carey viveu com seu família no subúrbio de Nova Iorque. Seu pai era afro-americano, portanto ela sofreu ataques racistas frequentes, o seu cachorro foi envenenado e colocaram fogo no carro da família. Depois disso, seus pais se divorciaram quando ela tinha somente 3 anos de idade. Mariah perdeu o contato com seu pai e ficou com sua mãe, uma cantora de ópera com descendência irlandesa, e foi sua treinadora vocal, e fez com que a filha se tornasse uma das cantoras que mais vendeu discos na história(com 220 milhões vendidos). Alison, sua irmã mais velha, ficou morando seu pai e teve uma vida trágica e caiu na prostituição aos 15 anos e foi mãe adolescente, anos mais tarde ela descobriu que havia contraído HIV, além de ter sérios problemas com heroína, Alison foi internada há 5 meses em um hospital psiquiátrico e enviou um vídeo para imprensa implorando ajuda para irmã famosa. Porém, há 2 semanas, Alison foi presa por ser pega fazendo prostituição em um local público. Os representantes de Mariah Carey disseram que ela sempre ajudou a sua irmã problemática.

Quando surgiu no começo dos anos 90, Mariah foi muito comparada com Whitney Houston. O show de Las Vegas é um espetáculo: ela troca de roupa pelo menos 5 vezes, sempre usando roupas que valorizam suas curvas e bem brilhosas. Ela tem apoio de 8 bailarinos no palco: eles levam a Mariah para todos os cantos do palco. Ela caminha duas vezes no meio do público do teatro, mas sempre escoltada por seus guarda-costas.

Seu público é bem mixto. Tinham várias mulheres usando vestidos de galas, casais heterossexuais e casais homossexuais, que ficavam loucos com a voz da cantora durante o concerto, um de seus fãs tentou puxar o braço de Mariah, porém o seu guarda-costa gigantesco conseguiu proteger a cantora. Depois de muito álcool, é complicado manter a pose na platéia de um concerto em Las Vegas. O que faz sentido: todos os cassinos de hotéis da cidade tem sempre alguém oferecendo álcool de graça para os apostadores abaixarem a guarda e deixarem o dinheiro no recinto.

No palco, além de carros conversíveis, ela também anda de jet skis. E alguns seguem o contexto de adereço que é típica de Las Vegas: Na cidade vemos uma réplica da Torre Eiffel com 165 metros, do outro lado da calçada vemos uma réplica de uma pirâmide do Egito, e ainda tem uma Estátua da Liberdade ao lado, enquanto os turistas caminham observando tudo. Dentro do teatro tem um teto pitando com luzes do céu que imitam o sol em uma manhã fria.

Desta vez Carey não chegou a lançar um disco de inéditas, mas no show ela canta seus 18 famosos sucessos que chegaram ao sonhado topo da Billboard, e ela fecha o concerto com uma música nova. Talvez isto seja porque ela não pretende lançar nenhum outro hit para quebrar vários recordes, como fazia no passado. Agora ela só quer sobreviver e celebrar. A música se chama ‘Infinity‘, que fala de um amor que ela teve, mas que não durou, ela fala o seguinte na última linha da canção: “Eu acredito que a eternidade é muito mais que apenas um sonho”.

Você fala sobre eternidade. Agora te importa em ser lembrada para sempre?

Eu acho música desde os 2 anos de idade, é óbvio que quero ser lembrada. Lá fora, a noite de Las Vegas é uma agitação. Em poucas horas, quando o dia chega, tudo acaba e finalmente o ciclo começa novamente.

“Eu mesma pedi para voltar à Argentina”.

Mariah Carey nasceu em Huntington, Nova York, fala fluente somente o inglês. Mas tem raízes latina. Talvez por causa do seu ex-marido (Tommy Mottola, que é era presidente da Columbia Records, e agora é marido da atriz Thalia), ou porque namorou com Luis Miguel. Porém, ela nunca fez uma turnê na América Latina.

Por que agora?

Senão for agora, será quando? Eu tenho uma conexão com a América Latina, o pai do minha avó era da Venezuela. Eu já estive lá, mas nunca fiz um show. Eu nem sei porque isto não aconteceu antes, talvez eles pensaram que não era um bom mercado para mim. Mas eu estou feliz de ir agora e ver meus fãs.

Mariah chama seus seus fãs “Lambs” desde os anos 90. Foi um dos produtores que explicou que o nome surgiu por causa  dos  ‘Cordeios de Deus’, disse Mariah Carey, que reforça a força de seus fãs, porque são os ‘Cordeiros de Deus‘ que levam a força do Senhor ao redor do mundo.

A Argentina não estava inclusa nos planos originais da turnê. O que aconteceu?
(Risos). Eu mesma pedi para ir até a Argentina desta vez.

A ‘Sweet Sweet Fantasy Tour’ passará pela Argentina no dia 28 de outubro. Depois, ela visitará o Chile, Brasil e termina no México.

Fonte: Clarín

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