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Hot 100

A EBONY Magazine fez uma matéria celebrando os 25 anos de carreira de Mariah, ressaltando o porquê de ela ainda ser uma influência tão forte nos dias de hoje. Confira abaixo:

Ela é fantoche de Tommy? Será que ela realmente escreve suas próprias canções? Por que ela está tentando cantar Black Music?

Peraí…ela é negra?

Desde a estreia de “Vision of Love”, há 25 anos, a ‘inautenticidade percebida’ de Mariah Carey tem frequentemente incitado um intenso exame minucioso do público. Desde questionamentos sobre seus dons de compositora e produtora, perguntas sobre as influências do Hip-Hop em sua música, à perguntas sobre sua raça, ela sempre teve de se explicar desnecessariamente. E para uma mulher que surgiu quebrando recordes por ter seus primeiros cinco singles no topo da Billboard Hot 100 – e, posteriormente, construir uma carreira de conquistas que rivalizam com as de Elvis, os Beatles e Michael Jackson – o tipo de pergunta “Essa mulher existe mesmo?” sempre me pareceu injusto.

Quando Mariah assinou contrato com a Columbia em 1988, o chefe do selo fonográfico e futuro marido, Tommy Mottola, tinha um plano claro em mente para o seu novo talento: fazer dela a próxima Diva – A resposta de Columbia para Whitney Houston e Madonna, por assim dizer. Com Mariah tendo os direitos de composição – como ela continua a fazer até hoje – Mottola conseguiu um orçamento enorme para executar a sua visão de um fenômeno Pop. Os melhores produtores e compositores foram chamados para colaborar com Mariah, e juntos, o marido e a esposa venderam mais de 60 milhões de álbuns nos primeiros quatro anos de sua carreira.

Mas em 1995, Mariah queria mais controle criativo. Uma grande fã de Hip-Hop, ela estava pronta para incorporar mais dessas influências musicais da vida real em seu trabalho.

“[Os críticos] não entendem que eu sou alguém que cresceu com este tipo de música. É emocionante para mim ser capaz de trabalhar com Jay-Z ou NAS ou Missy Elliott”, Mariah disse à Newsweek em 1999.

Assim veio o Bad Boy Remix para “Fantasy” – o primeiro single de “Daydream”, de 1995. Enquanto a versão Pop da faixa tornou-se o primeiro single de uma artista feminina a estrear no topo da Billboard Hot 100, o seu remix a ajudaria a definir uma nova onda na música – a colaboração de uma artista Pop com o Rap. Usando alguns dos elementos de R&B de “Genius of Love” – sample original, o remix foi construído em torno da produção escassa de Puff Daddy, e contou com algumas das frases mais citáveis de Ol ‘Dirty Bastard.

Embora alguns poderosos na Columbia temiam que tal colabração alienaria seus fãs de Pop, Mariah continuou a colaborar com artistas e produtores de Hip-Hop, incluindo Da Brat e Xscape no remix de “Always Be My Baby”, feito por Jermaine Dupri – uma releitura completa de R&B da canção que atingiu o topo das paradas. Esta mistura, juntamente com misturas subsequentes dos álbuns “Butterfly” e “Rainbow”, provocaria uma outra tendência – a regravação completa e rearranjanda de singles para o remix – essencialmente a criação de uma nova música para um segmento totalmente diferente do público comprador de música.

Enquanto o Pop e o Hip-Hop tinham flertado um com o outro durante anos antes do Remix de “Fantasy”, mais notavelmente em “Friends”, de Jody Watley, Eric B. & Rakim, foi Mariah que popularizou o gênero para massa. Jennifer Lopez, Justin Timberlake, Rihanna e outros construíram carreiras inteiras a partir desta união, e é a influência de Mariah que levou à criação da Melhor Colaboração Rap/Sung do Grammy – um novo prêmio criado em 2002 para homenagear o Hip-Pop.

Inspirada por grandes nomes como Billie Holliday, Aretha Franklin, The Clark Sisters e sua própria mãe – uma cantora de ópera, o estilo vocal de Mariah é um entrelaçamento único de formação clássica e crua. Mudando facilmente de soprano para sussurro e o registro de apito tudo em um piscar de olhos, suas acrobacias vocais decorrem de transformar (o que alguns cantores considerariam) um obstáculo numa oportunidade para criar seu próprio som. Tendo nódulos em suas cordas vocais desde a infância, Mariah aprendeu sozinha a cantar através de sua deficiência.

“Eu realmente tenho diferentes cordas vocais”, disse Mariah à Choire Sicha em uma entrevista. “É porque eles não são – Eu não uso a minha voz da maneira como as pessoas usam suas diferentes cordas vocais. Muita gente não podia cantar através dos nódulos da maneira que eu faço; Eu aprendi a cantar através de minhas cordas vocais”.

Deixando a técnica de lado, o estilo de cantar de Mariah tem inspirado algumas das maiores vozes do nosso tempo. Brandy cantou “Vision of Love” para tentar seu primeiro contrato com a gravadora Atlantic. Marsha Ambrosius ganhou seu primeiro concurso de talentos com um clássico de Mimi. E Beyoncé disse que foi a voz de Mariah que a fez querer se tornar uma cantora.

Nem muito negra e nem muito branca em um país obcecado com a raça, Mariah provocou quase tanta discussão quanto as suas cinco-oitavas quando ela estreou. Quase imediatamente, ela enfrentou reivindicações de apropriação cultural dos críticos que alegaram que seu som era apenas um ato para vender discos.

“Eu não sou uma garota branca tentando cantar música negra”, uma Mariah com então 20 anos disse em uma entrevista de 1991 com a EBONY Magazine. “Meu pai é negro e venezuelano, minha mãe é irlandesa. Isso faz de mim uma combinação de todas essas coisas. Eu sou um ser humano, uma pessoa. O que eu não sou é uma menina branca tentando cantar música negra”.

Enquanto alguns de seus colegas do início dos anos 90 brincaram com a sua aparência racialmente ambígua e minimizaram suas raízes africanas, Mariah nunca tentou esconder ou minimizar sua herança negra. Em vez disso, ela a abraçou, escrevendo sobre isso em suas músicas, e falando sobre as dificuldades de crescer assim em muitas ocasiões. Sua disposição para discutir suas próprias lutas – mais recentemente detalhando um incidente em que cuspiram nela quando ela era criança – deu uma voz importante para toda uma geração de jovens multiraciais e, efetivamente, criticado qualquer inautenticidade das reclamações de críticos.

Mas, mesmo depois de ter acumulando incríveis 18 singles no topo da Billboard Hot 100, vendendo mais de 200 milhões de discos em todo o mundo, e, literalmente, mudando o curso da música popular com seus vocais e faixas com influências de Hip-Hop, as pessoas ainda têm dúvidas.

Ela ainda pode cantar? Será que ela ainda tem esse dom?

Mas as perguntas são mais inúteis do que nunca. Porque mesmo que ela parasse de fazer música hoje, o mundo ainda estaria ouvindo ela. Cada vez que um cantor atinge seu registo de apito sobre uma batida Pop com melismas, ou uma “garota bonita do momento colaborando com um rapper fodão”, você está ouvindo Mariah. Sua influência está sempre presente.

O site KQED Pop fez um ranking com os 64 vídeos de Mariah Carey, listando-os do pior para o melhor, na opinião deles. Confira abaixo:

Por Emmanuel Hapsis

Na semana passada, Mariah Carey recebeu a tão aguardada estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Muita gente se perguntou: “por que ela mereceu isso?”. Bom, talvez pelo motivo de ela ter escrito todas as suas canções (menos os covers), vendeu mais de 200 milhões de cópias ao redor do mundo, tem o recorde de uma canção com mais semanas em primeiro lugar – mais do que qualquer outra (16 semanas consecutivas) e possui 18 singles no topo da Billboard Hot 100 (18 no total), ficando atrás apenas dos Beatles (com 20). E eu poderia continuar a lista, mas isso prolongaria ainda mais esse post.

E qual a melhor maneira de celebrar 25 anos de músicas que valem muito a pena ouvir, do que assistir todos os vídeos que Mariah produziu (com exceção dos remixes e participações que ela fez em outras canções)? Foram necessárias duas semanas, mas consegui. Alguns tópicos: Mariah adora pequenos animais, o Natal, cantar na chuva, escrever em seu diário, segurar crianças, se vingar, interpretar morenas malvadas, gesticular com os dedos, acenar para a câmera, vestidos de noiva, performances ao vivo, jet ski, praias, maiô, paques de diversão, champagne e chorar lágrimas solitárias para efeitos dramáticos.

Muitos vídeos servem como anti-depressivos, outros como sonífero e a maioria como injeção de ânimo na alma. Temos produções gigantescas (We Belong Together), outras com pouca verba (Auld Lang Syne), mas todas fazem parte da história musical de uma das maiores cantoras da indústria da música.

A seguir, veremos um ranking do pior para o melhor, baseados na estética ou se os vídeos me inspiraram a erguer as mãos para o céu em louvor ou não. E, obviamente, não é um julgamento sobre as canções. Então, vamos lá:

64. “Endless Love” feat. Luther Vandross (1994)

63. “Angels Cry” (2010)

62. “Forever” (1995)

61. “H.A.T.E.U.” (2009)

60. “I Want to Know What Love Is” (2009)

59. “Hero” (1993)

58. “Without You” (1994)

57. “Can’t Let Go” (1991)

56. “Almost Home” (2013)

55. “Thank God I Found You” (1999)

54. “Love Takes Time” (1990)

53. “Triumphant (Get ‘Em)” (2012)

52. “O Holy Night” (2001)

51. “I Don’t Wanna Cry” (1991)

50. “Bye Bye” (2008)

49. “Can’t Take That Away” (2001)

48. “Love Story” (2009)

47. “Anytime You Need A Friend” (1994)

46. “Right to Dream” (2008)

45. “Oh, Santa!” (2010)

44. “One Sweet Day” (1995)

43. “Bringin’ on the Heartbreak” (2003)

42. “When Christmas Comes” (2011)

41. “Auld Lang Syne (The New Year’s Anthem, Fireworks Version)” (2010)

40. “Vision of Love” (1990)

39. “My All” (1998)

38. “Get Your Number” (2005)

37. “I’ll Be Lovin’ U Long Time” (2008)

36. “Don’t Stop (Funkin’ 4 Jamaica)” (2001)

35. “You’re Mine (Eternal)” (2014)

34. “Crybaby” (2001)

33. “Sweetheart” (1998)

32. “#Beautiful” (2013)

31. “Don’t Forget About Us” (2005)

30. “I Stay In Love” (2008)

29. “Miss You Most (at Christmas Time)” (1994)

28. “Infinity” (2015)

27. “The Roof” (1998)

26. “Through the Rain” (2002)

25. “Say Somethin'” (2006)

24. “Butterfly” (1997)

23. “When You Believe” (1998)

22. “Someday” (1990)

21. “I’ll Be There” (1992)

20. “If It’s Over” (1992)

19. “Make It Happen” (1992)

18. “Breakdown” (1998)

17. “Shake It Off” (2005)

16. “Loverboy” (2001)

15. “We Belong Together” (2005)

14. “There’s Got To Be A Way” (1991)

13. “Emotions” (1991)

12. “It’s Like That” (2005)

11. “Touch My Body” (2008)

10. “Obsessed” (2009)

9. “Always Be My Baby” (1996)

8. “I Still Believe” (1999)

7. “Up Out My Face” (2010)

6. “Boy (I Need You)” (2003)

5. “All I Want for Christmas Is You” (1994)

4. “Dreamlover” (1993)

3. “Honey” (1997)

2. “Heartbreaker” (1999)

1. “Fantasy” (1995)

E você, o que achou dessa lista?

A Billboard relembrou o clássico de Mariah Carey, “Dreamlover”, que há 22 anos estreou no Pop Songs Chart na 12ª posição, um recorde até hoje nessa parada musical. Confira abaixo:

Em 14 de agosto de 1993, “Dreamlover”, de Mariah Carey, o primeiro single de seu terceiro álbum de estúdio, “Music Box”, explodiu no Pop Songs Chart da Billboard, na 12ª posição (enquanto subiu da 40ª para a 13ª posição no Hot 100). O sucesso de verão ainda detém o recorde de maior estréia no Pop Songs Chart, que agora completa 22 anos – embora “Shake It Off”, de Taylor Swift, se igualou ao recorde de Mariah ao estrear na 12ª posição, em 06 de setembro de 2014.

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Poucas pessoas percebem o quão diferente a música do outro lado da oceano é da que ouvimos nos Estados Unidos, que o Hot 100 não existe no Reino Unido, e que o seu equivalente para a nossa parada de singles não só apresentam um monte de artistas americanos, como ainda mais faixas de One Direction e Ellie Goulding. O Music Times está revisitando as últimas quatro décadas de música, e aos #1’s do dia 10 de Agosto dos últimos dez anos, começando por 1975. A disputa final, é claro, é qual país que tem melhor gosto musical. No mês passado, a vitória foi para o Reino Unido no confronto “melhor-de-cinco”. Este mês temos Mariah Carey, One Direction, TLC e outros na disputa.

2005: “You’re Beautiful”, de James Blunt (UK) vs. “We Belong Together”, de Mariah Carey (EUA)

Os dois lados do Atlântico tiveram a mesma opinião em 2005: Todo mundo queria baladas. No Reino Unido, James Blunt estava ganhando a confiança de cada menina que ligou o rádio com “You’re Beautiful”, enquanto do outro lado do oceano, Mariah Carey estava levando todo mundo a se questionar por que eles ainda tinham dúvidas de seu potencial como uma hit-maker.

Fazia mais de cinco anos desde a sua última visita na 1ª posição, o que para um músico comum seria ótimo, mas quando você é o detentor do recorde de mais #1’s em uma mesma parada, é um pouco decepcionante. “We Belong Together” eventualmente se tornou a canção número 1 da Billboard em 2005, e, em seguida, a canção número 1 da década…e os ouvintes não estavam errados.

Nós (e provavelmente Blunt), concluiríamos que a canção é linda. Ouvintes do Reino Unido, provavelmente iriam amargar dez anos porque escolhemos Mimi ao invés de James, só permitindo que a faixa chegasse na 2ª posição em suas paradas de singles. Blunt lutou corajosamente, mas o mundo falou mais alto.

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Fonte: Music Times

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