Mariah Now é a sua maior fonte brasileira sobre a Mariah Carey. O site é totalmente dedicado para os fãs da Mariah. Acompanhe notícias, vídeos, entrevistas, participe de promoções e eventos. Todo conteúdo divulgado no site é criado ou editado por membros da equipe, qualquer conteúdo retirado daqui, mantenha seus devidos créditos. Somos apoiados pela Universal Music Brasil e pela Sony Music Brasil.

Entertainment Weekly

O jornalista Miles Raymer, que escreve para a Entertainment Weekly, fez uma crítica super bacana sobre “All I Want For Christmas Is You”. Confira abaixo:

Odeio canções de Natal, mas amo “All I Want For Christmas Is You

Por Miles Raymer

Há muitas razões para temer as festas de fim de ano, mesmo que a inevitável música sombria de Natal não pareça tão grave como problemas familiares ou transtornos afetivos, não deixa de ser menos deprimente.

O gênero religiosidade não é a principal coisa considerada tão desanimadora para um certo tipo de ouvinte; nem é o espírito de nostalgia que se apega a essas músicas. Na verdade, é simplesmente o fato de que a maioria dessas canções são apenas ruins  e que mofam com a idade. Todos os anos, parece que elas se tornam mais longas do que o normal, um pouco mais lentas, mais difíceis de suportar. A coisa boa nessa época do ano? “All I Want for Christmas Is You”, de Mariah Carey, uma canção Pop incrível que foi condenada pelo nome que carrega a ser tocada apenas por alguns meses a cada ano (a canção completou 20 anos no último fim de semana).

[youtube id=”yXQViqx6GMY” align=”center” mode=”normal” autoplay=”no”]

“All I Want For Christmas Is You”, que Mariah co-escreveu com o produtor Walter Afanasieff, é uma escolha estranha para um clássico de Natal. Enquanto ele apresenta uma gama de ítens tradicionais de Natal – árvores, presentes, Papai Noel, lareira, ela também os descarta, declarando explicitamente que eles são menos importantes para Mariah do que  estar com quem ela ama. Para quem se sente sufocado pelo enjoativo e tradicional espírito Natalino, a música vem como um sopro de ar fresco em cima dessas tentativas.

Bom, mas qualquer que seja o seu sentimento sobre essa ideia anti-Natal, acaba sendo esquecido pelo profundo prazer da canção. “All I Want For Christmas Is You” é uma invocação proposital da vibe do álbum “Pet Sound”, dos Beach Boys, e ainda assim consegue manter sua própria vibe, incorporando uma mini-orquestra com um arranjo estrondoso. A progressão das cordas nos versos da canção alcança um tipo de ideal platônico da perfeição Pop.

“All I Want For Christmas Is You” é, notoriamente, uma das poucas canções das últimas décadas a entrar no catálogo dos clássicos de Natal. Só por ter entrado no filme “Simplesmente Amor” – que já virou outro clássico de Natal, já ganhou muito crédito por isso. Mas a música é perfeita o suficiente para ganhar vida própria, e não apenas durante a época do Natal. Ela merecidamente ganhou aficcionados da cultura Pop, como a cantora e produtora Grimes, conhecida por cantar a música em qualque época do ano. O fato é que, para muitos, a melhor canção de Natal das últimas décadas é simplesmente a melhor música Pop das últimas décadas, aceitem. Parece injusto que uma canção tão boa fique fadada a tocar apenas em uma determinada época a cada ano – mas enquanto ela está lá oferecendo uma pausa para as terríveis músicas que temos que suportar durante essa época, isso acaba não sendo um negócio tão ruim assim.

meiamtarget

Segundo o review da Etertainment Weekly, “Heavenly” e “#Beautiful” são as melhores faixas do novo álbum de Mariah Carey.

Vamos começar pelo subtítulo – A cantora indescritível? É difícil levar isto a sério quando as duas primeiras palavras do título do novo álbum de Mariah Carey são “Me” e “I” (Eu e Eu) , e ela está bem ali na capa usando um maiô de crochê como uma visão de Afrodite que foi grafitada na lateral de uma van. Embora a cantora não tenha lançado nenhum disco de estúdio desde “Memoirs of an Imperfect Angel”, de 2009, ela esteve em todos os lugares. Seja lançando perfumes no HSN; falando no programa 20/20 que ela deu à luz aos gêmeos, que agora têm 3 anos, enquanto ao fundo da sala de parto sua canção “Fantasy” ecoava; Tendo uma das mais clássicas brigas do mundo do entretenimento, com Nicki Minaj, no American Idol (sua participação como jurada do programa “não foi festiva”, como ela disse à Billboard). Então, é genuinamente empolgante que ela abra os trabalhos do álbum com “Cry.”, uma balada emocionante que faz com que as pessoas se importem com a música novamente.

Trabalhando com seu colaborador de longa data, e agora empresário, Jermaine Dupri, faz com que as faixas de R&B destaquem sua melhor habilidade: “Aquela Voz”. Ela vem cantando com a firmeza de Jennifer Holliday, no musical Dreamgirls, a canção “You Don’t Know What To Do”, com participação de Wale. E ela manda a ver no whistle, no final da faixa “Dedicated” (com Nas), um clássico tributo à era de ouro do Hip-Hop.

A nostalgia é o grande barato desse álbum, tanto nas letras (mariah está olhando fotos antigas em “Faded”), quanto musicalmente, com arranjos emprestados da era Disco, que remetem aos clássicos de Inner Life, ”I’m Caught Up (In a One Night Love Affair)”, e ”Let Me Make Love to You”, dos The O’Jays. Stevie Wonder ainda saca um solo de gaita para ”Make It Look Good”, que poderia ter sido desencaixotado de um baú. Há ainda várias músicas que emanam amor e sentimentalismo, como “Supernatural” (com as risadas e falatórios dos DemBabies, a.k.a. Ms. Monroe e Moroccan Scott Cannon, a.k.a. Roc N’Roe, de acordo com os créditos do álbum). Mas é fácil se tornar nostálgico durante a gospel e épica ”Heavenly (No Ways Tired/Can’t Give Up Now)”, que possui um coral completo e um sample do já falecido Reverendo James Cleveland, com Mariah se divertindo feito uma louca. Talvez essa não seja uma “Vision Of Love”, mas ela se parece mais com aquela garota do que ela tem sido ultimamente.

Aquela Voz passou por muita coisa, e você pode ouvir. Há alguns momentos em “The Elusive Chanteuse”, quando ela tenta alcançar uma nota onde parece que teve uma ajudinha da tecnologia, ajudando a levantá-la pelas alças do maiô de crochê, como na capa do álbum. Mas quem mais sobreviveria ao Dance e ao Auto-Tune e ainda assim alcançaria à seu modo as famosas cinco oitavas desse jeito? Ariana Grande pode até ter sido batizada de “Nova Mariah”, mas nós ainda precisamos da antiga. E ela está dizendo à você que ela não vai embora.

IMG_0584.jpeg
mc_28529~43.jpg
mc_28629~38.jpg
mc_28429~44.jpg
mc_28329~44.jpg
mc_28129~48.jpg
mc_28229~47.jpg
MC_281029~112.jpg
MC_281129~101.jpg
MC_28729~131.jpg
MC_28929~121.jpg
MC_28829~126.jpg
MC_28529~140.jpg
MC_28629~137.jpg
MC_28429~146.jpg
MC_28129~159.jpg