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A estrela não tem outra opção a não ser lutar contra uma indústria que seletivamente destroi a carreira de artistas pops femininas

Três dias depois do evento, Mariah Carey ainda é a artista mais comentada no mundo após a sua desastrosa apresentação no evento Dick Clark’s New Year’s Rockin’ Eve” . É óbvio que ela usou base pré-gravada, a não ser para o seu hit “Emotions”, que não saiu voz. A faixa de apoio começou a tocar, mas Carey não conseguia cantar (supostamente ela cantaria esta música ao vivo, já que não saiu voz só instrumental). Na verdade, a diva do pop estava tendo problemas técnicos. Em momento ela disse: “Eu não consigo me ouvir”, e logo em seguida ela falou: “Liguem estes monitores, por favor”. Ela fez várias tentativas para tentar ouvir a faixa no meio daquela multidão, interagiu com seus dançarinos. “Estou tentando levar na esportiva” disse ela, que tentou fazer o seu melhor naquela zona.

“Merdas acontecem”, disse ela no Twitter com um MEME seu. “Aqui estou eu para fazer mais manchetes em 2017”. Desde então, a equipe de Mariah Carey e a Dick Clark Productions, ou DCP, que produziu o show, têm trocado acusações na imprensa. A equipe da estrela afirma que foi sabotada, porque a produtora não ligou o seu ponto de ouvido desde o momento que ela chegou no evento, inclusive Mariah Carey reclamou ao vivo sobre isto antes mesmo de subir ao palco para cantar, ela reclamou durante a entrevista com Ryan Seacrest, os monitores no palco também estavam desligados, era impossível acompanhar a faixa. A equipe da cantora acredita que a emissora estava desesperada por atrair telespectadores, já todas as emissoras cobrem o evento e a concorrencia é grande. Já a DCP disse que Mariah não compareceu ao ensaio, o que é mentira, pois ela esteve no ensaio, mas confirma que a apresentação teve erros técnicos.
Ainda assim, em uma entrevista com o Entertainment Weekly, a empresária de Carey, Stella Bulochnikov, não poupou ninguém enquanto defendia a sua artista.”Ela deveria ter saído do palco e jogado o microfone na cabeça de alguém da produção ao vivo – isto sim teria sido grande momento”, disse ela, antes de acrescentar que ela chamou o produtor Mark Shimmel após o evento para perguntar o que aconteceu. “Ele disse: ‘Eu acabei de conversar com meus caras e eu confirmei que os fones de ouvido dela não funcionaram. Será que ela não conseguia fazer um improviso ou se virar por lá? “Eu fiquei tipo, ‘Do que você está falando’? Você está louco? Vai se foder!'”

Há uma boa razão pela qual Bulochnikov e o resto da equipe de Carey estão em tentando diminuir os danos. Quando as estrelas do pop – em particular as estrelas femininas – fazem garfes em apresentações ao vivo, o chumbo é grosso e elas ficam com carreiras destruídas.

Gawker publicou um artigo: “Playback ruim de Katy Perry obriga a cantora a ter que usar a sua própria voz” quando ela teve problemas com um playback, o mesmo aconteceu quando Taylor Swift teve problemas no Grammy de 2010 quando dublou  em uma apresentação ao lado de Stevie Nicks e recebeu criticas absurdas. Estas coisas negativas geram muito volume durante meses nos jornais e demoram até que o público perca interesse. O pior deles foi quando Ashlee Simpson usou uma faixa de apoio no Saturday Night Light em 2004, a irmã de Jessica Simpson praticamente perdeu a sua carreira, que era bem sucedida até aquele minuto. A faixa começou a tocar antes do tempo e Simpson ficou paralisada no palco e até tentou fazer uma dancinha, após isto virou motivo de chacota e até hoje não conseguiu aquele status que tinha.

 

O infame “mau funcionamento” de figurino de Janet Jackson, que foi batizado de “Nipplegate”, durante a sua apresentação no intervalo do Super Bowl em 2004 (ao lado de Justin Timberlake), teve um efeito ainda maior que a de Ashlee e acabou com a carreira de Janet. Suas músicas e seus vídeos foram parar na lista negra das emissoras de rádio e tv, e seu então novo álbum, ‘Damita Jo’, debutou em 2° na Billboard, mas tornou-se na época o seu compacto de menor sucesso. Ela foi desconvidada da cerimônia do Grammy Awards naquele ano. Michael Powell, que era o presidente da FCC admitiu o peso das consequências na carreira de Janet. “Particularmente, eu achei que aquilo tudo foi muito injusto com ela”, disse Powell para revista ESPN. “Tudo transformou contra ela. Na realidade, se você for analisar foi Justin que puxou a roupa dela e não ela que tirou a roupa por contra própria.”

Curiosamente, após o desastre do Super Bowl finalmente a carreira solo do Timberlake decolou, ele continuou como garoto propaganda do McDonald’s e tornou-se uma dos artistas mais populares e conhecidos no mundo. “Eu provavelmente tenho uns 10% de culpa”, disse ele na MTV. “Eu acho que a América é muito mais duro com as mulheres, eu acho que os Estados Undis são injustos com as pessoas étnicas”.

Apesar de Justin ter tentado sair da tangente para não ser prejudicado e lucrado muito com tudo isto, ele teve um pingo de razão. Artistas negros e mulheres recebem muito mais criticas com pequenos deslizes ou indiscrições percebidas.

Quando M.I.A mostrou o seu dedo do meio momentaneamente para câmera no Super Bowl durante a apresentação de Madonna em 2012, a NFL processou a cantora 3 milhões de dólares. Kanye West teve problemas com o seu playback no SNL em 2008 e foi detonado pela imprensa. Beyoncé também dublou o Hino Nacional durante a reeleição de Barack Obama em 2013. Ela foi detonada naquele ano. Ela teve que fazer um coletiva de imprensa cantando acapella e tentou fazer a sua apresentação no Super Bowl o mais ao vivo possível.

Artistas do pop, rap e hip-hop são sempre as maiores vítimas neste assunto, os críticos procuram maneiras de minar seus talentos. Criticas estes músicos por usarem playback é uma outra maneira de dizer que eles não podem cantar ou que eles não têm talento algum. Esta é a mentalidade deles quando querem classificar artistas destes gêneros. Diferente dos artistas de Rock, que podem fazer tudo. Afinal, os músicos de Rock parecem ter passe livre para erros em apresentações deste porte.

Em 2014, Os instrumentos do Red Hot Chili Peppers foram desligados durante o seu desempenho no Super Bowl de 2014, o que causou um alvoroço – e provocou o baixista Flea a escrever uma explicação muito longa sobre o porquê – mas acabou sendo uma divulgação gratuita, porque de fato a banda não tem sucesso comercial há muito tempo. Em 2007, Van Halen dublou uma versão do hit ‘Jump’ em um show da Carolina do Norte, e gerou pouca repercussão. O mesmo aconteceu com Bono do U2, que falou palavrão ao vivo durante o Golden Globes Awards e nada aconteceu.

Criticar artistas por dublarem mostra o quão hipócrita isto é, quando os artistas rotineiramente usam faixa de apoio ou playback em suas apresentações em programsa de TV. O programa ingles “Top Of The Pops” era recheado de apresentações assim, por exemplo, Nirvana em 1991 fez uma apresentação de playback bizarra em 1991 no programa cantando o hit “Smells Like Teen Spirit”. Até John Lydon, que gosta de mais liberdade quando apresentações com dublagem são exigidas, mas já usou a técnica, quando quando ele errou o playback, ele sentou no chão e ficou ali. Assim como Iron Maiden e Muse, que sempre usam esta técnica para não tocarem seus instrumentos durante apresentações na TV.
Esses artistas optam por usar uma faixa de apoio e parecem ter algum privilégio do público no entanto. Se acontece algo errado, eles levam na brincadeira e nada acontece, porque para artistas masculinos isto não é um acidente. Estas duras criticas são sempre aplicadas às mulheres. Não importa se ela manteve o seu equilibrio e não entrou em pânico no palco, mesmo que que isto tenha sido devastador. Em vez disso, o seu talento artístico é e boa fé são postos em dúvida, e ela não é elogiada por superar isto com graças a questões técnicas inesperadas.

Claro, Carey estava em uma situação sem ter para onde correr no evento do Ano Novo. Se ela tivesse tentado cantar por cima da faixa e sem ter como se ouvir, ela teria passado o papel de ridícula e bêbada no palco, e as pessoas ainda poderiam dizer que a voz dela já não era mais a mesma. Considerando que ela fará uma turnê com Lionel Richie em 2017, isto teria parecido desastroso. Sua resposta em transformar o fiasco em algo no melhor estilo diva de ser foi a melhor opção, “Isto simplesmente não tem como ficar melhor”. Com um olhar petulante no palco, ela se virou e saiu do palco através de um mar de plumas em pena.

Fonte: Salon

Ainda repercutindo o desastroso episódio envolvendo Mariah Carey no “New Year’s Rockin’ Eve”, onde a cantora ficou “as cegas” no palco devido problemas no seu equipamento, o Entertainment Tonight conseguiu a primeira entrevista televisionada de Stella Bulochnikov, empresária da cantora, sobre o ocorrido.

Stella reafirmou na entrevista que acredita que Mariah foi sabotada. A empresária ainda disse que tentou, em vão, impedir a exibição da apresentação na Costa Oeste.

“Eu fiquei furiosa! Ela (Mariah) interrompeu as férias dela para participar de um momento festivo e não de um momento desastroso! Eles podiam ter cortado para o comercial, podiam não ter exibido a cena na Costa Oeste…Foi sabotagem! Não estou falando que foi intencional, mas foi sabotagem!”

Indagada pela entrevistadora se acreditava mesmo ter sido sabotagem, Stella apenas respondeu com um: “Está brincando comigo?!?”, e continuou: “Eu pedi um milhão de vezes para não exibirem as cenas na Costa Oeste… Eles (público) mereciam e esperavam algo melhor.”

A cantora e apresentadora, Carnie Wilson saiu em defesa de Mariah Carey durante sua entrevista para Billboard.

Se você um artista com as mãos nos ouvidos e ajustando as orelhas, algo não está certo e é fundamental certifica-se de que o volume está exatamente como estava no ensaio. Se algo está errado ou desligado, isto é um grande problema”, diz ela . “Se você não tem nem os monitores ligados na sua frente e especialmente para você cantar e acompanhar, você acaba cantando cantando fora de sincronia e fica ferrado.”

E adiciona: “Ela se recusou cantar porque não conseguia se ouvir. Ela não queria arriscar, ela estava abalada. Eu mataria as pessoas da produção, a culpa foi deles, isto so é tão triste. Mas você tem que ter um plano b, na minha opinião.”

Fonte: Billboard

No meio deste tumulto todo depois da apresentação da Mariah Carey no evento de ano novo da Dick Clark Productions, a faixa “We Belong Together” tem sido beneficiada.

A procura pela música cresceu absurdamente nos serviços de streamings, tornando-se o quarto clipe mais assistido no YouTube norte-americano, com cerca de 2 milhões de visualizações diários sós nos Estados Unidos, nos últimos dias, e também retornando as faixas mais vendidas no iTunes.

A música recebeu esta semana o certificado por vendido mais de 3 milhões de cópias em território norte-americano, somando as vendas digitas e os streamings.

“We Belong Together” foi lançada há 12 anos e foi a canção que mais fez sucesso na década de 2000, ficando incríveis 14 semanas no topo do Hot 100 da Billboard.

 

Fonte: Billboard

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