Mariah Now é a sua maior fonte brasileira sobre a Mariah Carey. O site é totalmente dedicado para os fãs da Mariah. Acompanhe notícias, vídeos, entrevistas, participe de promoções e eventos. Todo conteúdo divulgado no site é criado ou editado por membros da equipe, qualquer conteúdo retirado daqui, mantenha seus devidos créditos. Somos apoiados pela Universal Music Brasil e pela Sony Music Brasil.

The New York Times

A Billboard fez uma matéria falando como a imagem de Mariah Carey era vendida erroneamente no início de sua carreira. Confira abaixo:

Quando Mariah Carey entrou no mundo da música em 1990, muitos críticos saudaram sua voz praticamente inigualável e que veio junto com a enxurrada de hits número 1. Alguns estavam menos entusiasmados, mesmo que elogiando seus talentos técnicos, mas opinando que ela precisava desenvolver uma abordagem musical mais distinta.

Se os críticos estavam certos sobre o estilo de Carey em 1990 é um assunto a se discutir, mas um ponto de vista predominante defendido por vários escritores, há 25 anos está simplesmente errado: a de que Mariah Carey é branca.

A essa altura do campeonato todo mundo já sabe que Mariah Carey não é branca – ou, talvez, mais especificamente, que ela não seja apenas branca. Ela é Afro-Americana e Venezuelana por parte de seu pai e branca irlandesa por parte de sua mãe. Mas publicações do Los Angeles Daily News, PlayboyThe Herald Sun descreviam-na como “branca” durante toda a década de 90, um erro que, pelo menos, duas publicações (New York Post e USA Today) escreveram para corrigir.

Em um artigo de 6 de dezembro de 1990, o australiano The Herald Sun descreveu Carey como “a nova cantora branca norte-americana de soul com um alcance vocal de oito oitavas”. Isso está errado em dois aspectos: Além de não ser branca, a escala de Carey é de cinco oitavas.

Um artigo do Los Angeles Daily News (na edição de 08 de novembro do jornal Chicago Tribune) cometeu o mesmo erro. O artigo é principalmente sobre a Billboard mudar o nome do Hot Singles Black Chart para Hot R&B Singles (o chart agora é chamado de Hot R&B / Hip-Hop Songs), mas erroneamente menciona Carey como branca em um exemplo único. “O termo ‘música negra’ também tem causado confusão quando inclui lançamentos de artistas brancos. Esta semana, o álbum de estreia de Mariah Carey está bem colocado no chart e, nos últimos anos, George Michael teve um álbum número 1 na parada”, diz o artigo. (Aliás, o pai de George Michael era um cipriota grego, que muitos argumentam não ser branco).

Depois, a Playboy publicou um artigo sobre Carey em 1990 que a descreveu como uma “menina branca que pode cantar”, surgiram relatos do New York Post que ela ficou furiosa com o autor do artigo. Pouco depois, um porta-voz de Carey abriu o jogo com o USA Today.

[youtube id=”tov22NtCMC4″ align=”center” mode=”normal” autoplay=”no”]

“A raiva de Mariah Carey sobre um comentário racial foi  noticiado fora de proporção, disse a porta-voz da Columbia Records Judy Womack”, disse o artigo do dia 20 de novembro de 1990, do USA Today. “Na sexta-feira, o New York Post informou que Carey estava pronta para ‘quebrar a cara do [crítico de música negra] Nelson George’ porque ele a chamou de ‘menina branca que pode cantar’ em um review de seu álbum auto-intitulado para a Playboy….’meu pai ficou muito chateado’, [Carey disse]. “Parece que a maioria das pessoas não sabe muito sobre crianças interraciais. Womack disse que a citação foi tirada de contexto, e que Carey e George são amigos”.

O The New York Times, pelo menos, tinha uma coisa certa para falar sobre Mariah no início de sua carreira. Em um artigo de fim de ano, no dia 26 de dezembro, o The Times observou que “a cantora de 20 anos, que tem uma semelhança vocal com Whitney Houston, [mostra] o tipo de talento que poderia ter um verdadeiro poder de permanência comercial”.

O musicólogo William Cheng, escreveu um artigo para o site RYOT, sobre a residência de Mariah Carey em Las Vegas e sobre a pressão que as pessoas botam em cima dos artistas para que eles sempre sejam perfeitos. Confira abaixo:

Em tempos em que Nicki Minaj e Taylor Swift brigam por causa de indicações em premiações, será que não estamos deixando de lado o grande barato da música que é a celebração?

No mês passado, Mariah deu início à segunda parte de sua residência de shows em Las Vegas, que levou centenas de fãs ao Caesars Palace, que estavam super ansiosos nas redes sociais antes de começar o show, e mal conseguiram conter o entusiasmo quando a silhueta da Diva apareceu no palco. A voz maravilhosa de Carey junto com os adereços de palco deram ao público uma produção e tanto, do começo ao fim do espetáculo.

Eu fui ao show não como um musicólogo (minha profissão), mas como fã. Eu cresci ouvindo os hits de Mariah Carey, e ouvir suas canções em ordem cronológica me deixou muito nostálgico.

Mas enquanto Carey entoava suas canções, uma vozinha lá no meu inconsciente me fazia lembrar da crítica que foi feita por Jon Caramanica, do New York Times, onde ele dizia que Mariah era uma lenda em decadência e uma cantora que se transformou em um produto da indústria.

Em seu review, Caramanica disse que Mariah tinha mais erros do que acertos em seu show. Mas quantos de nós, vez ou outra, não nos sentimos assim? As vezes tudo isso acontece quando estamos mais vulneráveis em nossas vidas.

Você até pode argumentar que quando se paga um bom dinheiro para ver um profissional no palco, você espera algo profissional em troca. Mas isso depende do que nós consideramos profissional. Será que essas coisas dependem se Carey vai conseguir ou não atingir as notas agudas no final de “Emotions”?

Ninguém gosta de amigos de ocasião – que só ficam por perto nos bons momentos, mas abandonam o barco quando você precisa de um ombro pra chorar. Não tenho certeza de que devemos ser ouvintes de ocasião também. Os críticos que aplaudem as notas altas ainda reclamam no primeiro sinal de fraqueza.

Da próxima vez que você for à um espetáculo em que a voz do cantor não estiver em sua magnitude, por que não tentar olhar pelo lado positivo como forma de aprendizado –  não pelo artista, mas para si mesmo? Se pergunte o motivo do seu julgamento e a razão pela qual você se importa. Veja se os seus ouvidos não ficaram tão acostumados a um certo padrão musical que você acabou de deixar de lado outros aspectos que levam para a beleza e a verdade.

Em outras palavras, vamos ao show não pelas notas altas, mas para algo ainda mais elevado.

A Bloomberg – agência de notícias do mercado financeiro, fez uma matéria sobre como Mariah Carey aumenta cada vez mais a sua fortuna. Confira abaixo:

Se você der uma olhada nos projetos recentes de Mariah Carey, você pode concluir que ela está desesperada por dinheiro. Em 2011, ela organizou um especial de três noites no Home Shopping Network, onde ela servia como modelo de jóias baratas, com tanto entusiasmo quanto Paula Abdul fez antes dela. Em 2013, ela seguiu os passos de Abdul novamente, tomando seu lugar no American Idol. No início deste ano, Carey anunciou uma residência em Las Vegas, onde ela vai competir por vendas de ingressos com Britney Spears e Penn & Teller. Em seguida, em 27 de abril, ela – que é famosa por seu alcance vocal de 5 oitavas, irá lançar uma nova música, que integrará o relançamento do seu álbum de greatest hits.

O álbum leva o nome de “#1 To Infinity”, ele apresenta canções que liderou a Billboard Hot 100, começando com sua balada de 1990, “Vision Of Love” e terminando com “Touch My Body”, que se manteve no topo por duas breves semanas no ano de – espera um pouco – 2008? Isso foi há sete anos. Carey lançou três álbuns desde então, mas todos eles fracassaram. E, no entanto, apesar de todos os indícios de uma carreira em declínio, a diva está prosperando. De acordo com a CNN, Carey, que está com 45 anos, tem uma conta bancária estimada em mais de US$ 520 milhões. Isso é mais do que Elton John e está pau a pau com Jay-Z.

Muito de seu sucesso atual, é claro, está na sombra do que ela produziu no início de sua carreira. Com 18 sucessos número 1 na parada da Billboard, ela detém o recorde para um artista solo. Em 2001, repleta de indicações ao Grammy e discos de platina, ela assinou um contrato de US$ 80 milhões, para cinco álbuns com a EMI. Na época, foi um dos maiores contratos com uma gravadora para uma cantora, perdendo apenas para Whitney Houston, que tinha um contrato de US$ 100 milhões com a Arista Records. “Ela é a última de uma raça em extinção”, diz Jeff Rabhan, executivo da Clive Davis Institute of Recorded Music. “Uma diva Pop para se colocar em um pedestal. Isso não acontece mais”.

Carey fez um trabalho memorável gravando sucessos como o “Heartbreaker” e “Always Be My Baby”, mas isso não é o que mantém sua fortuna. O fato é que ela escreveu suas próprias músicas. “Se você é apenas um artista, você fica fora das vendas de discos, mas como compositora ela é paga cada vez que sua música é tocada na rádio ou transmitidas online”, diz Clyde Rolston, um professor de música na Universidade Belmont de Nashville. “Isso faz uma enorme diferença no sucesso financeiro a longo prazo”. Com a nostalgia dos anos 90 a todo o vapor, a música de Carey é ouvida no Spotify duas vezes mais que as de Madonna.

Negociar créditos de composição é uma batalha para Katy Perry, Rihanna, e outras estrelas Pop jovens – mesmo que elas não tenham realmente escrito suas músicas. Mas Carey sempre foi astuta com seus contratos: Em 2001, quando ela tentou atuar no filme “Glitter”, foi bombardeada. O álbum da trilha sonora vendeu apenas 500 mil cópias. A EMI, sua gravadora na época, decidiu que pagaria para nunca trabalhar com ela novamente. Então ela negociou 28 milhões de Dólares pela quebra do contrato. O The New York Times fez as contas: Carey ganhou cerca de 25 Dólares por cada cópia do álbum “Glitter” que fosse vendida.

Depois disso, a cantora passou por alguns selos e lançou novos álbuns com resultados inconsistentes. Carey também não é realmente uma artista dos palcos. Ela consegue cantar, é claro, mas “você realmente não se lembra quando eles anunciaram uma nova turnê de Mariah Carey, não é?”, pergunta Bob Merlis, publicista musical de longa data na Warner Bros. “Ela não é uma artista que excursiona com seus shows” (Ela não sabe dançar.) De acordo com o site de dados de música Pollstar, as turnês de Carey arrecadaram cerca de 60 milhões Dólares desde 2000. Christina Aguilera arrecadou 92 milhões.

Então como é que Carey continua a ser uma estrela sem grandes concertos ou baladas românticas? Dizendo ‘sim’, basicamente. Poucos meses no American Idol rendeu a ela 18 milhões de Dólares. Seus perfumes arrecadaram mais de 150 milhões de Dólares em receita desde 2007. Ela ainda está vendendo sua linha na HSN, e ela também lançou uma nova bebida. A parceria mais rentável da Carey continua a ser a que ela tem com o Papai Noel – ela recebe uma turbilhão de royalties a cada Natal, quando “All I Want For Christmas Is You” toca até a gente enjoar.

Agora ela está indo para Vegas, o único lugar que ainda falta para ela ganhar seu dinheiro. A partir de maio, ela vai se apresentar em 18 shows no Caesars Palace, enquanto a dona da casa, Celine Dion, descansa. Se os shows forem bem sucedidos, Carey seria inteligente para torná-lo permanente: Dion ganha cerca de 2 milhões de Dólares em vendas de ingressos por noite. Se não der certo para Mariah, tudo bem, também. Até mesmo as suas falhas acabam lhe rendendo um monte de dinheiro.

MC_UOMF

Mariah Carey queria, ela disse do palco do Beacon Theater na segunda-feira à noite, que gostaria de mostrar a todos como ela celebra o Natal em casa, em sua vida pessoal. “Vocês precisam saber que eu tenho uma árvore de 3 metros de altura”, disse ela, em pé na frente de uma árvore de 3 metros. “E renas de verdade”, ela acrescentou. “Sim, renas de verdade”.

As renas que galoparam no palco logo depois que ela disse isso não eram reais, apenas seres humanos descalços em trajes marrom com chifres amarrados ao redor de seus queixos. Mas isso realmente fazia a celebração ser menos fantasiosa?

Poucos cantores podem se dar ao luxo de ter seu próprio show em Las Vegas como Mariah Carey, que tem o talento vocal, a base de fãs fanáticos e o carisma levemente irregular necessário para tal empreendimento. Mas ela estava em Nova York na segunda-feira, no palco do Beacon Theater em seu próprio concerto natalino, o primeiro de uma série de seis shows.

Mariah Carey ama o Natal, que tem uma das vozes da música Pop como embaixadora todos os anos. Ela lançou dois álbuns natalinos: “Merry Christmas”, de 1994 e “Merry Christmas II You”, de 2010, sem contar o clássico natalino “All I Want For Christmas Is You”.

O Natal é tempo de grandeza, ambição e brilho e esse show tinha tudo isso. Mariah cantou em um palco vermelho, prata e verde, com uma árvore de Natal e neve caindo do teto, além da banda que estava vestida de branco. Dançarinos, coral e backing vocals também ajudaram a preencher o palco.

Distração era o que não faltava, e era possível pensar que talvez fosse uma resposta implícita ao que ocorreu com ela dias atrás. Uma faixa do vocal isolado de sua performance na iluminação da árvore no Rockefeller Center foi divulgada, e é bem difícil  de ouvir – ela estava fora do tom às vezes, e não chega nem perto das notas mais altas pela qual ela ficou conhecida. Dependendo do seu ponto de vista, ele se revela uma grande intérprete em declínio sem esperança, ou um performer que não ensaiou.

Talvez isso tenha passado pela cabeça dela no Beacon Theatre, porque vocalmente, em geral, ela cometeu um erro ao ter cautela demais. Carey é o tipo de cantora que faz uma pausa antes de um grande momento. Mariah arrasou no final de “Silent Night”, mas em “Christmas Time Is in the Air Again”, por exemplo, deixou um pouco a desejar.

Em “Joy To The World” ela mostrou o que sabe fazer de melhor, foi muito poderosa e precisa. Em alguns momentos ela fez os famosos whistles (e cá entre nós, ela é uma das poucas cantoras a conseguir utilizar essa técnica), mesmo que eles não sejam como há 10 anos atrás.

Em determinadas vezes ela parecia não se importar com essas falhas. Ela só resmungou uma vez ou outra com as falhas técnicas, como o seu ponto eletrônico que teimava em cair por causa do suor. Aí ela corrria para o canto do palco onde um assistente enxugava seu rosto com uma toalha.  Dava para perceber que de vez em quando os seguranças passavam entre os corredores jogando a luz de uma lanterna no rosto de alguns fãs que tentavam tirar foto nesses momentos inusitados.

Mariah estava cantando “Hero” – única canção não-natalina da noite, quando teve que parar e começar a canção novamente, devido à um desses problemas técnicos. Ela disse que a mensagem dessa música tinha um pouco a ver com o Natal.

Esta foi a sua mais viva, mais segura e mais conectada canção da noite, uma entrega completa de uma música. Mariah sempre foi flexível como cantora, adaptando-se ao Hip-Hop e ao R&B. Mas baladas – que exigem potência vocal, uma sensação de fantasia e ego colossal – são a casa dela, e ela estava completamente à vontade aqui. Em uma noite projetada para a fantasia do Natal, isso foi um presente firme e determinado.

cv_281629.jpg
cv_281329.jpg
cv_281529.jpg
cv_281429.jpg
cv_281029.jpg
cv_281229.jpg
cv_281129.jpg
cv_28729.jpg
cv_28829.jpg
cv_28929.jpg
cv_28329.jpg
cv_28429.jpg
cv_28529.jpg
cv_28629.jpg
cv_28129.jpg
cv_28229.jpg