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Tommy Mottola

 

Depois da desastrosa apresentação de Mariah Carey na véspera do Ano Novo, sua empresária Stella Bulochnikov tem dado depoimentos sinceros sobre e as manchetes que cercam aquela noite – até o ex-marido controlador e obsessivo de Mariah Carey, Tommy Mottola, se posicionou.

A empresária de Mariah falou com o “Extra” e compartilhou como a cantora está se sentindo agora. “Mariah está magoada. Ela uma pessoa muito boa, saiu de suas férias para estar lá e celebrar. É claro que ela já está esquecendo e nós temos coisas maiores e melhores para fazer.”

Sem papas na língua, Bulochnikov mandou um recado sincero para Tommy Mottola, que chamou a atual empresária de amadora,  e que Mariah precisava de ajuda de um profissional melhor. Bulochnikov respondeu: “Claramente, Tommy está procurando por atenção. Talvez ele e Jenny McCarthy possam formar um casal. Eles são um casal perfeito! Gostaria muito de saber em que caverna Tommy Mottola subiu para começar a comentar sobre o assunto. Diga a Tommy Mottola, se ele quer dar a opinião dele, eu deixaria ele dar.”

Eu realmente estava lá e vivi aquele dia horrível com a minha cliente e sócia,” disse.

Bulochnikov explicou ao “Extra” o que realmente aconteceu na apresentação: “Mariah ficou muito chateada porque ninguém da Dick Clark Productions veio se desculpar, eles imploraram para ela fazer apresentação… Ela realmente é uma profissional e levou na esportiva durante a apresentação, mesmo quando chegou ao lado de Ryan para celebrar o Ano Novo, ela ficou esperando alguém vir até ela e dizer: ‘Mariah, nós estamos muito arrependidos, de verdade, nós sentimos muito tudo isto que acontecer. O que podemos fazer para te ajudar?’… E ninguém veio até ela.”

Stella deixou claro que Mariah e sua equipe informaram a vários funcionário da DCP que ela tinha problemas em seu retorno de ouvido e nos monitores do palco, e eles disseram que voltaria a funcionar quando ela entrasse no palco. Stella disse sobre a passagem de som: “O ensaio não é para Mariah. Ela não precisa ensaiar as canções que ela mesma escreveu… Ela as conhece, ela pode cantá-las até enquanto dorme.”

Apesar de ter sido muito criticada por supostamente ter usado dublê durante a passagem de som, Bulochnikov disse que Mariah estava lá. “Mariah estava ao lado, ouvindo a música para ter certeza de que isto funcionaria para ela.”

Bulochnikov continuou dizendo que quando Mariah subiu ao palco, ela não podia ouvir nada em seu ouvido. “Até a hora que ela entrou ao vivo… O que ela queria ouvir é a sua música tocando, mas é impossível você ouvir sem o ponto de ouvido e com aquela gritaria na Times Square, junto com o barulho das outras pessoas cantando em outros palcos, junto com as músicas dos edifícios. Até o momento que a música chega até você, é um caos. Nesse ponto, a coisa mais inteligente que ela fez foi não cantar. Não tinha como fazer nada.”

A DCP tem mantido a usa posição e dizendo que eles não tem envolvimento algum com o erro.

Bulochnikov falou também sobre o Mariah’s World, incluindo o romance de Mariah Carey e o bailarino Bryan Tanaka.

Em um recente clipe promocional do programar, eles trocam beijos bem calorosos. Stella convida o telespectador para assistir o programa e vê o que acontece, mas deixou claro que Tanaka não contribuiu para separação de Mariah e James Packer. “Não, não, não”, ela disse, acrescentando: “A vida evolui organicamente – a vida acontece.”

Sobre os rumores de que Mariah Carey se apresentaria na posse de Donald Trump, ela respondeu: “Ninguém nos chamou.”

Fonte: Extra

Mariah Carey photographed while performing circa 1990s. Foto: Bob King/Redferns.

Mariah Carey fotografada durante uma performance nos anos 90. Foto: Bob King/Redferns.

Desde que Mariah Carey lançou “Vision of Love” em 1990, a “belter prolífica” nos deu trilhas sonoras para ambos os amantes e solitários. É a melhor tratada pelos sucessos de Carey que fala dos corações. Se espojando (hey, quem não estava lá) ou movendo-se para a frente e para cima (de preferência no clube), há um clássico crescente da sua carreira de 25 anos de duração (e contando) que pode ajudá-lo.

Aqui estão 9 faixas que para a Billboard são para quando os tecidos e vinho não forem o bastante para você cortar:

Butterfly – 1997

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Mariah a escreveu, o título profundamente pessoal do seu sexto álbum, durante a separação do seu primeiro marido, Tommy Mottola. “Naquele momento eu realmente acreditava que eu ia voltar para o casamento – eu não achei que eu fosse deixá-lo para sempre”, disse ela depois da música, que ela se chama de sua balada favorita.

Up Out My Face (feat. Nicki Minaj) – 2010

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Certa vez, a quase “Monstra” Nicki Minaj e Mariah Carey se deram bem o suficiente para que unissem forças para esta capacitada música, perfeita para deixar alguém especial saber que o passeio chegou ao fim. Claro, o vídeo parece um pouco com um anúncio sexy da Target – mas quem melhor para tirar você do medo (de ficar só) que duas das maiores divas da música (com uma assistência de The-Dream e Tricky Stewart)?

H.A.T.E.U. – 2009

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Claro, Mariah é tão boa com um beijo como qualquer uma – mas nesta faixa clássica, ela admite que nem sempre é a coisa mais fácil. A canção que fala “Eu não posso esperar para te odiar” em seu refrão é instantaneamente memorável, e forneceu combustível para um dos mais inspirados (com parceria de Gucci Mane) remixes do tipo late-aught.

Heartbreaker (feat. Jay Z) – 1999

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Este além de viciante, single número 1 no Hot 100 (o primeiro de Jay-Z), Mariah mostrou que um rompimento não precisa ser moroso. Tocou? Basta ligá-lo em uma canção de sucesso, de preferência com a produção do robusto nova-iorquino DJ Clue.

Shake It Off – 2005

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O título desta faixa irresistivelmente saltitante diz tudo: despeje o perdedor já. “Você não vale o meu tempo, então eu estou te deixando para trás”, canta Carey – apenas duas das inúmeras verdades duras ela diz durante toda a canção. Com o colaborador de longa data Jermaine Dupri por trás para agitar a batida, inspirada por Usher, é difícil isso dar errado quando você estiver na necessidade de um impulso do ego.

Breakdown (feat. Krayzie Bone and Wish Bone) – 1997

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Esta harmonia carregada deixou Mariah (e a corte Bone Thugs) mantendo tudo muito real sobre o quão difícil pode ser manter as coisas em conjunto durante até mesmo a mais amigável das separações. Krayzie Bone e Wish Bone (e algumas aves otimistas piano no fundo) fecham o hino de queimada lenta.

Crybaby (feat. Snoop Dogg) – 1999

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Mais uma vez, está tudo no título. Este single vivo mostra a cantora incapaz de dormir, consumida por pensamentos de um ex-amante. Tenha cuidado com as mensagens de texto na nostalgia do vídeo, e o angustiante arremesso de comida – tudo muito relacionado.

Always Be My Baby – 1996

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Uma das mais icônicas músicas de Mariah… bem, a mais otimista sobre corações partidos e rompimentos, delicadamente. A pista quase ameaçadora (“Você não sabe que você não pode escapar de mim”; “Você nunca vai me abalar”) encontra a cantora completamente certa de que ela e a despedida de seu namorado é apenas temporária. Bom para um impulso de confiança.

We Belong Together – 2005

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“Quando você saiu eu perdi uma parte de mim”, canta Mariah – e toda a nação, com o coração partido ou não, canta junto.


Publicação: Billboard (24 de setembro de 2016)
Escrito por: Charne Graham

Com mais de 220 milhões de discos vendidos, mais canções no topo das paradas que o Michael Jackson, e em breve lançará um reality show sobre sua vida. Dizem que ela canta para ser querida e lembrada. Antes de sua primeira visita na Argentina para cantar na Geba Arena em outubro, Mariah Carey conversou com a Clarín em Las Vegas.

Do lado de fora, na avenida principal de Las Vegas, há pelos cinco sósias do Elvis Presley, Michael Jackson, e três imitadores do ator do filme The Hangover. Todos tentando sobreviver ao calor de 40 graus do deserto em que a cidade foi projetada, eles tinham a maquiagem derretida, e  estavam suando demais usando aquelas jaquetas de coro. Mas tinha um clone do Elvis que parecia que estava cantando com intestino. Ele parece querer ser valorizado, queria ser um destaque na cidade que recebe cerca de 42 milhões de turistas por ano. Aqui no hotel Caersars Palace, no entanto, não é nem quente e nem frio, nem dia e nem noite. O hotel é inspirado no Império Romano, tem um teatro que imita o antigo Coliseu. E em apenas poucas horas, Mariah Carey subiu ao palco para se apresentar de vedete: usando uma peruca volumosa, olhar desafiador, um casaco de penas brancas com um cauda enorme, e um anel de noivado avaliado em 8 milhões de dólares. Existe uma lacuna de geração enorme entre ela e Elvis, porém um ponto de conexão: Elvis precisa que as pessoas lembrem dele, e Mariah também.

A entrevista durou apenas 7 minutos, e estava marcada para meia-noite, depois do show da cantora. A razão disto é porque Carey não fala antes de cantar, só se comunica através de papéis ou acenando. Desde sua estreia em 1990, ela mostrou que poderia fazer o que quisesse com sua incrível voz (ela é famosa por ter um alcance incrível de cinco oitavas), e ela tem 18 canções que foram número 1 na Billboard, e ainda entrou no Guinness Book por ser a artista com mais canções no topo das paradas (ficando somente atrás do Beatles). Mas o show por aqui terá uma pausa, ela fará uma turnê mundial onde visitará pela primeira vez a Argentina, ela fará 50 shows permanentes neste hotel, um teatro que foi construído inicialmente para Celine Dion, Elton John e Rod Stewart fazerem shows fixos. Em Las Vegas, e especialmente neste hotel, que tem estátuas, fontes e colunas romanas, parece ser um refúgio para estrelas que deixaram no passado seus picos de glória.

Agora, Mariah Carey está sentada na frente de Gisele, jornalista da  Clarín. Ela tem um decote enorme e justo que chega até o umbigo e valoriza seus seios, uma minissaira de couro, meias arrastão, e as pernas cruzadas: uma verdadeira sex symbol.

Monroe e Moroccan, os gêmeos de 5 anos que ela teve aos 40 anos, fruto de seu casamento com um ator afro-americano pouco conhecido, de quem já se divorciou. A menina, que foi batizada com este nome por causa de Marilyn Monroe, estava vestida de princesa. Já o menino, que conhecido por fazer caretas para os paparazzis, abraça as pernas de sua mãe, ele disse: ‘mamãe, eu te amo’, e então eles foram retirados por sua equipe para começarmos a entrevista.

É possível ser um sex symbol e mãe em tempo integral de uma vez só?

Você tem que perguntar isto para aquelas se sentem assim. Eu não me vejo como um símbolo sexual, eu uso roupas como estas, mas em casa eu estou com estas duas crianças que fazem mil atividades. Ser mãe em tempo integral é um grande trabalho. Eu admiro muito as mulheres que fazem isto, e os pais também.

No dia 28 de outubro, ela vai cantar pela primeira na América Latina (ela que entrou para história por ser a primeira artista ocidental a lotar 5 shows em estádios na China, mas nunca fez uma turnê na América Latina), e em dezembro, ela vai lançar o programa ‘Mariah’s World’, que será um documentário dos bastidores de sua turnê pela Europa, a imprensa norte-americana está chamando o programa de ‘reality show’, pois mostrará os preparativos para seu terceiro casamento (desta vez ela vai se casar com um australiano bilionário).

Por que você mostrará os bastidores desta vez? Você precisa mostrar isto para as pessoas te vejam como um ser humano de verdade?

(Suspira) Eu acho que sempre tive a necessidade de comprovar algo, pois  eu tive uma infância difícil. Eu realmente precisava ser amada, sentir que era importante para os outros. E a música veio para mim como um presente divino. As vezes eu não estou no meu melhor momento, mas quando uma canção chega até mim, eu me sinto muito agradecida. Creio que a música salvou a minha vida muitas vezes.

Quando era criança, Mariah Carey viveu com seu família no subúrbio de Nova Iorque. Seu pai era afro-americano, portanto ela sofreu ataques racistas frequentes, o seu cachorro foi envenenado e colocaram fogo no carro da família. Depois disso, seus pais se divorciaram quando ela tinha somente 3 anos de idade. Mariah perdeu o contato com seu pai e ficou com sua mãe, uma cantora de ópera com descendência irlandesa, e foi sua treinadora vocal, e fez com que a filha se tornasse uma das cantoras que mais vendeu discos na história(com 220 milhões vendidos). Alison, sua irmã mais velha, ficou morando seu pai e teve uma vida trágica e caiu na prostituição aos 15 anos e foi mãe adolescente, anos mais tarde ela descobriu que havia contraído HIV, além de ter sérios problemas com heroína, Alison foi internada há 5 meses em um hospital psiquiátrico e enviou um vídeo para imprensa implorando ajuda para irmã famosa. Porém, há 2 semanas, Alison foi presa por ser pega fazendo prostituição em um local público. Os representantes de Mariah Carey disseram que ela sempre ajudou a sua irmã problemática.

Quando surgiu no começo dos anos 90, Mariah foi muito comparada com Whitney Houston. O show de Las Vegas é um espetáculo: ela troca de roupa pelo menos 5 vezes, sempre usando roupas que valorizam suas curvas e bem brilhosas. Ela tem apoio de 8 bailarinos no palco: eles levam a Mariah para todos os cantos do palco. Ela caminha duas vezes no meio do público do teatro, mas sempre escoltada por seus guarda-costas.

Seu público é bem mixto. Tinham várias mulheres usando vestidos de galas, casais heterossexuais e casais homossexuais, que ficavam loucos com a voz da cantora durante o concerto, um de seus fãs tentou puxar o braço de Mariah, porém o seu guarda-costa gigantesco conseguiu proteger a cantora. Depois de muito álcool, é complicado manter a pose na platéia de um concerto em Las Vegas. O que faz sentido: todos os cassinos de hotéis da cidade tem sempre alguém oferecendo álcool de graça para os apostadores abaixarem a guarda e deixarem o dinheiro no recinto.

No palco, além de carros conversíveis, ela também anda de jet skis. E alguns seguem o contexto de adereço que é típica de Las Vegas: Na cidade vemos uma réplica da Torre Eiffel com 165 metros, do outro lado da calçada vemos uma réplica de uma pirâmide do Egito, e ainda tem uma Estátua da Liberdade ao lado, enquanto os turistas caminham observando tudo. Dentro do teatro tem um teto pitando com luzes do céu que imitam o sol em uma manhã fria.

Desta vez Carey não chegou a lançar um disco de inéditas, mas no show ela canta seus 18 famosos sucessos que chegaram ao sonhado topo da Billboard, e ela fecha o concerto com uma música nova. Talvez isto seja porque ela não pretende lançar nenhum outro hit para quebrar vários recordes, como fazia no passado. Agora ela só quer sobreviver e celebrar. A música se chama ‘Infinity‘, que fala de um amor que ela teve, mas que não durou, ela fala o seguinte na última linha da canção: “Eu acredito que a eternidade é muito mais que apenas um sonho”.

Você fala sobre eternidade. Agora te importa em ser lembrada para sempre?

Eu acho música desde os 2 anos de idade, é óbvio que quero ser lembrada. Lá fora, a noite de Las Vegas é uma agitação. Em poucas horas, quando o dia chega, tudo acaba e finalmente o ciclo começa novamente.

“Eu mesma pedi para voltar à Argentina”.

Mariah Carey nasceu em Huntington, Nova York, fala fluente somente o inglês. Mas tem raízes latina. Talvez por causa do seu ex-marido (Tommy Mottola, que é era presidente da Columbia Records, e agora é marido da atriz Thalia), ou porque namorou com Luis Miguel. Porém, ela nunca fez uma turnê na América Latina.

Por que agora?

Senão for agora, será quando? Eu tenho uma conexão com a América Latina, o pai do minha avó era da Venezuela. Eu já estive lá, mas nunca fiz um show. Eu nem sei porque isto não aconteceu antes, talvez eles pensaram que não era um bom mercado para mim. Mas eu estou feliz de ir agora e ver meus fãs.

Mariah chama seus seus fãs “Lambs” desde os anos 90. Foi um dos produtores que explicou que o nome surgiu por causa  dos  ‘Cordeios de Deus’, disse Mariah Carey, que reforça a força de seus fãs, porque são os ‘Cordeiros de Deus‘ que levam a força do Senhor ao redor do mundo.

A Argentina não estava inclusa nos planos originais da turnê. O que aconteceu?
(Risos). Eu mesma pedi para ir até a Argentina desta vez.

A ‘Sweet Sweet Fantasy Tour’ passará pela Argentina no dia 28 de outubro. Depois, ela visitará o Chile, Brasil e termina no México.

Fonte: Clarín

Todos nós usamos uma máscara, até mesmo a rainha dos charts e de todos os recordes da música. Porém, Mariah Carey veste melhor que ninguém.

Mariah Carey é, como de costume, cabeça aberta. Manobrando através da sala de jantar principal do Nobu em Malibu com uma pequena comitiva, ela está usando grandes óculos escuros e uma jaqueta de couro caída sobre seus ombros. Seguida com as luzes das câmeras fotográficas e gritaria da multidão do lado de fora do restaurante, ela se senta comigo na mesa mal iluminada no convés do lado de fora do restaurante, com a vista para o Oceano Pacífico.

É uma noite fresca de verão, mas as lâmpadas de calor irradiam o calor suficiente para ela tirar o casaco, revelando assim que ela está com muita pouca roupa. Ela usava uma saia preta, um sutiã e um top preto transparente. Porém, é claro, seu olhar é sobre seus seios e suas pernas.

“Eu não queria sair assim sem o meu casaco”, ela explica. “Este conjunto é um pouco pequeno”.

Carey fez um carreira divulgando o que ela quer divulgar na hora que ela quer fazer isto. Depois de décadas sendo o centro das atenções dos tablóides, ela está com boa parte de sua vida exposta ao público. Um sucesso financeiro e colossal e uma excelência de diva nominal impar, Carey tem uma riqueza que nós meros mortais não podemos nos relacionar – ou uma história de origem para corresponder. “Eu não tenho idade”, ela brinca quando questionamos sobre seu aniversário de 46 anos em março. “Eu estava aqui e apareci. Foi uma experiência tipo conto de fadas.”

Assim, em muitos aspectos, veremos Carey em seu novo programa para o E!, o “Mariah’s World”, um documentário divido em oito episódios que está previsto para estrear no fim deste verão, e será uma grande surpresa. Ela promete uma visão por dentro da vida de ‘bolha de celebridades’, incluindo seus ensaios para turnê europeia, o planejamento para seu casamento com o bilionário James Packer, que será realizado ainda este ano, e a sua campanha incrível contra a iluminação fluorescente que não lhe faz jus. Mas não será, de acordo com Carey, um programa no estilo do clã Kardashian, que ensaiam as coisas para irem ao ar, coincidentemente, elas filmam um jantar privado para 15 pessoas.

“Alguns de nós”, diz Carey, olhando para sala ao redor, “Falam de outras pessoas e eles fazem todo aquele lá lá lá lá. Mas eu não sou este tipo de pessoa.”

Ainda assim, a combinação de glamour com as curvas e as famosas alfinetadas de Mariah farão deste programa um reality show perfeito para TV. E é isto que algumas pessoas têm medo. As fontes dos tablóides que citei estão preocupados como um reality show será embaraçoso para ela. Wendy Willians protestou contra a ideia, citando o lamentável reality show de Whitney Houston em 2005 para o Bravo TV, o Being Bobby Brown. O diretor Lee Daniels, a quem Mariah ficou muito amiga desde o sucesso em Precious, também expressou sua preocupação em uma entrevista para rádio SiriusXM.

“Ela é muito frágil, e tem sido usada demais por outras pessoas”, disse Daniels. “Ela foi usada, e tem sido abusada constantemente. Algumas pessoas não tem este filtro que eu tenho, então se ela blinda com este jeito descontraído a sua dor e nervosismo, até a sua própria família abusa dela. Ela é mal compreendida, porque ela tem um coração enorme, ela é o tipo de pessoa que vai fazer qualquer coisa para te ajudar.” completou Lee Daniels.

Dias depois a declaração de Daniels, Mariah postou um vídeo brincando de brigar com ele no IG. O subtexto, no entanto, foi uma clara advertência para todos os outros críticos do Mariah’s World. Ela é famosa desde os seus 20 anos, quando seu disco de estreia explodiu nas paradas de 1990. Depois de 26 anos, ela continua no centro das atenções, depois de dois divórcios, um “colapso nervoso” e um ‘grande comeback’, todos seus 18 singles em número 1 nas paradas, e então todas as críticas e preocupações sobre a abertura de sua vida particular ao público ficaram caladas. Depois de todo este tempo, você acha mesmo que Mariah Carey não conhece o seu melhor ângulo?

Como você se sente sobre isto?

Carey está cantando 2Pac, mais espeficicamente a música “How Do U Want It” , uma colaboração com K-Ci e Jojo de 1995, um gênero que ela mesma lançou, no meio para explicar suas colaborações ao longo dos antos, seja com Jay Z, Snoop, Ol’ Dirty Bastard, Nas, the LOX, Rick Ross, e Jeezy, porém MC se lamenta de não ter trabalho com 2Pac.

“Livin’ in the fast lane, I’m for reeeeeal…”

“Imagina se eu tivesse lançado uma música como esta?” ela se pergunta, “Fala sério, eu vivo por isto!”

Sua interpretação exuberante é um lembrente de que ela é frequentemente citada como a princesa do pop que ajudou a quebrar a barreira entre o pop chiclete e a o hip-hop. O seu remix de “Fantasy” com Ol’ Dirty Bartard foi algo histórico que abriu o caminho para todas estas colaborações do pop com o rap que vemos nas paradas nos dias de hoje. Naquela época, ela lutou contra a sua gravadora para conseguir autorização para gravar com ODB e ganhou a autorização da Sony Music depois de muito custo, e agora ela é tida como a a responsável por este casamento entre os estilos, Mariah Carey mostrou seu reconhecimento como parte da cultura pop por isto. “Eles olhavam para mim e falavam, ‘Que droga, ela está interessada em fazer uma música com o rapper”, ela lembra. “E eu pensava, ‘Não, eu cresci ouvindo isto. Você acha que isto é algo novo? Você está debochando da minha cara!”.

No hip-hop, Mariah Carey encontrou um molde perfeito para suas famosas e perfeitas acrobacias vocais. “Eu amo os rappers mais obscuros do mundo”, disse ela. “Eles sãos os meus favoritos”, Carey se lembra de estar em um carro em Nova York durante uma noite e ouvindo “Shook Ones” do Mobb Deep quando ela teve a ideia de fazer “The Roof”, uma canção de seu álbum “Butterfly” de 1997, uma canção sobre um romance fugaz. Ela foi igualmente inspirada com “Oh Boy” de Cam’ron, e virou sample de seu single “Boy (I Need You)” de 2002. Ela o levou até Capri para gravar a música em seu estúdio, e ele devolveu a hospitalidade, dando-lhe uma carona em seu Lamborghini para conhecer Harlem. Quando ela mostrou para ele alguns pontos que ele não sabia que existiam, Cam’rom percebeu ela estava super a vontade e muito confortável em fazer música com ele.

Carey descobriu que através de suas colaborações com o hip-hop que ela poderia flexionar tanto como chefe e co-estrela, a navegação entre as vertentes dá impulsos para ela fazer o que ela quiser. As pessoas lembram dela andando de patins no vídeo de “Fantasy”, mas poucos se lembram que ali marcou a sua estreia como diretora do vídeo musical, onde ela dirigiu as suas cenas dentro da Montanha-Russa, muito antes das GoPros serem inventadas (Vinte anos depois, ela ainda está dirigindo, ano passado ela dirigiu um filme natalino para o Hallmark Channel, e este ano ela assinou um contrato para dirigir mais três filmes com o canal à cabo). Ela também fez uma participação no filme State Property 2. Mas quando o L.A Reid assumiu o cargo de presidente executivo da Def Jam, um selo da Universal Music. Carey sugeriu que ele contratasse seu amigo, o Jay-Z, e levou o rapper na gravadora para um reunião com Reid sem avisar previamente. “Vários rappers não tem ideia do que eu tive que passar como cantora,” disse Carey. “Eu sempre estava numa bolha que eles me colocavam, mas eu sempre tentei furar ela e sair. Era uma linha difícil de andar.”

A diva do pop é uma distinção muito familiar para os espectadores de Mariah. Pode-se fazer um arco com um esboço de sua carreira descrevendo que visuais ela usava em cada ponto principal: o vestido preto do seu álbum de estreia, a roupa de Mamãe Noel de ‘All I Want For Christmas Is You”, o Biquini de Bondgirl de “Honey” e o vestido dourado do “The Emancipation Of Mimi”.

Mas agora, Mariah Carey tem abraçado plenamente seu legado (ela lançou uma residência com seus maiores sucessos em Las Vegas ano passado), e seus emblemáticos MEMES. Havia uma controversa no American Idol em 2013, que Mariah bateu de frente com Nicki Minaj, em uma briga de egos. Um ano depois, ela fez uma apresentação ruim no especial natalino gravado em Rockefeller Center, mais tarde, de uma forma estranha vazou um áudio isolado da produção, e foi reportado que alguém da equipe vazou por causa dos atrasos dela.

Desde então, ela tem sido cada vez mais disposta a tirar sarro de seus próprios defeitos, debochando sua imagem de diva, que para ela é brincadeira. Em abril, ela teve uma festa temática na Itália, onde os convidados se vestiram de Mariah Carey, usando os looks favoritos dela. Em junho, ela foi entrevistada por Jimmy Kimmel e aceitou entrar em uma banheira de espuma. A entrevista foi inspirada em sua icônica cena no MTV Cribs de 2002, que se tornou a maior audiência da MTV naquele ano, onde ela mostrou seu apartamento em Nova York (que tinha até um quarto inspirado no filme ‘A Pequena Sereia’).

Mariah Carey acredita que sua reputação de diva continuará com o programa ‘Mariah’s World’, mas ela diz que ela teve que esquecer que estava gravando para TV, e tudo saiu no improviso, não teve script. “Eu me tornei mais confortável com ele. No começo eu estava tipo, ‘Tudo bem, nós podemos documentar a turnê, podemos mostrar o que está acontecendo nos bastidores, com os cantores, os dançarinos, e isto, e aquilo. Você pode também filmar quando estou no palco e blá blá blá. E então comecei a perceber que os melhores momentos estão no improviso.”

Seu lado mais revelador também. Muito antes de atrapalhar ela sobre seu divórcio não resolvido com Nick Cannon, Carey me pergunta se tenho filhos (ela tem um casal de gêmeos, Moroccan e Monroe, que fizeram 5 anos em Abril). Antes de eu tomar um gole do meu Pinot Grigio, ela me diz: “Eu nunca pensei que teria filhos também, mas também nunca pensei que ia ter filhos com alguém e depois me divorciar. Eu fiquei pensando,’Bom trabalho, você está repetindo o que viveu no passado'”.

“Mas a vida segue”, ela continua acenando para seu anel de diamantes de borboletas, e o que era suposto acontecer. “Está bem. Para os meus filhos, eu não gostaria que tivesse acontecido desta forma. Pra mim, foi…[e então ela começou a cantar ‘Too Much, Too Little, Too Late’ do Johnny Mathis e Deniece Williams]. Acho que acabou, acontece algum dia”, Carey inicialmente não estava a procura de um novo amor, até que seu amigo, o cineasta Brett Ratner, lhe apresentou uma nova pessoa, James Packer, que lhe pediu em noivado em janeiro deste ano com um anel de diamante de 35 quilates, em menos de um ano de namoro. Explicando que eles compartilham do mesmo senso de humor, Carey diz que não deixa que suas agendas apertadas atrapalhem isso. “Eu não esperava que ele fosse em cada pequena coisa que eu faço, e vice-versa. Ele tem um monte de coisas pra fazer. Há uma compreensão mútua”.

Carey ri quando eu descrevo seu casamento como uma “fusão” e pergunto se juntar dois magnatas de sucesso juntos é difícil. “Nós gostaríamos que não fosse uma grande coisa, mas a realidade é que tem que ser”, diz ela. “Porque há coisas que são especificamente minhas, e ele tem um conglomerado enorme de empresas e eu não quero tirar isso dele. Então temos que lidar com isso. Sempre que você se casa com alguém [isso acontece] -e eu deveria saber. Este vai ser o casamento número três. Meu bispo me disse: ‘Eu não quero que você banque a Elizabeth Taylor pra mim! “Eu disse,’ Eu não vou’- e então eu disse ‘adeus'”.

Carey não irá revelar muito mais sobre seu relacionamento com Packer: “Ele é um empresário privado e há um monte de coisas com suas empresas que eu não posso falar. Não é algo legal de se falar”.

Mas ela revela que ele é obcecado por sua música há um bom tempo, e ouve diferentes playlists dela enquanto viaja. O fato de que ele era um grande fã não a assusta. “Na verdade, se ele não gostasse da minha música, então, como eu seria capaz de lidar com ele por perto quando tudo que eu estou fazendo é criar?”, ela comenta. “É legal.”

A música é o princípio organizador, é ponto de referência inicial, para praticamente tudo que Carey faz. Trechos de suas canções sempre estão em conversas diárias. “Essa é a nossa forma de se comunicar”, Big Jim Wright, colaborador de longa data de Carey e o diretor musical da sua residência em Vegas, diz à Complex por telefone. Durante a minha conversa de 45 minutos com Carey, ela canta pedaços de pelo menos nove músicas diferentes. Impecável. Sem nunca me chamar de dahhhling.

A maior parte da carreira de Carey foi sobre encontrar maneiras de segurar o microfone em seus próprios termos. Mesmo quando ela estava promovendo o documentário e se preparando para mais datas em Vegas, Carey começou discretamente a trabalhar na última semana de maio no 14º álbum de estúdio de sua carreira. No ano passado, ela assinou um contrato de vários álbuns com a Epic, uma divisão da Sony, que vai voltar a juntá-la com L.A. Reid, que supervisionou o lançamento de seu retorno em 2005, “The Emancipation of Mimi”, quando ambos estavam no Universal. “Eu amo Mariah; Eu a considero minha ‘esposa musical’ “, diz Reid. “Nós temos trabalhado juntos por quase 15 anos, e foi muito importante para mim trazê-la de volta pra casa, para a Sony. Mariah começou sua carreira aqui. Eu queria juntar a família novamente”.

O contrato leva Carey de volta para o selo que a descobriu em condições muito diferentes de quando ela saiu em 2000, dois anos depois de se divorciar do então presidente, Tommy Mottola. “O fato de que muito do meu catálogo está na Sony é importante para mim”, diz ela. “Eu tive que sair naquela época, porque não havia nenhuma maneira de eu ficar por lá”.

A história de seu casamento foi bem explorada em 1993 – era o primeiro casamento dela e o segundo dele – pode-se chamá-lo de Svengali e ela de pássaro engaiolado (ela costumava chamar de sua mansão de “Sing Sing”), o que, ao que tudo indica, transformou seu casamento num negócio . Em sua autobiografia de 2013, “Hitmaker: The Man and His Music”, ele descreve seu relacionamento com uma jovem Mariah que é quase 20 anos mais jovem do que ele como sendo “absolutamente errado e inadequado”Michael Jackson, durante seu discurso infame sobre a Sony em 2002, divulgou alguns detalhes desagradáveis que Carey disse a ele sobre Mottola: “Michael, este homem me segue”, disse ela. “Ele monitora meus telefonemas”. Tanto Jackson quanto Carey lutaram para liberar novas músicas sob a supervisão de Mottola.

Suas batalhas não eram apenas sobre datas de lançamento, mas sobre o controle criativo sobre sua música, diz Carey. “Se Michael Jackson estivesse vivo, ele poderia cantar ‘Can’t Feel My Face’ [do The Weeknd]. Ele poderia cantar qualquer uma dessas músicas. E às vezes isso me lembra, ‘Oh, eu queria que Michael tivesse tido uma canção como essa. Eu amei quando ele fez ‘Butterflies’ [de 2011] e canções como aquela. Eles sempre iriam odiar isso na Sony porque queriam que ele gravasse esses grandes hits Pop”. Em geral, os selos não estão interessados em superstars proclamando sua independência. O The Weeknd abertamente rejeitou canções que super produtor sueco Max Martin escreveu para ele. Martin finalmente cedeu para que ele colaborasse na escrita, o que deu origem ao hit #1 “Can’t Feel My Face”. É lógico que, se Carey estivesse interessada apenas em vendas, ela teria o orçamento e o talento para chamar produtores e compositores de alto escalão para ter hits prontos. Mas Carey escreveu muito de seu próprio material. Que é muitas vezes mal interpretado no sentido de que ela só escreve as letras. “Nós criamos a base da música que eu vou cantar [juntos]”, diz ela. “As pessoas realmente não entendem o que isso significa, a menos que você esteja nesse negócio. Eles pensam, ‘OK, então ela provavelmente escreve as letras’. Não, eu escrevo as letras, a melodia e a música com [produtores]. Eu não sou pianista mas sei tocar um pouco, mas eu realmente gosto de ajudar a moldar quem está tocando”.

Durante a sessão de gravação de “Mine Again”, uma balada do álbum “The Emancipation of Mimi” – com uma vibe dos anos 70, o produtor James Poyser descobriu que, mesmo quando Carey baixa a guarda, ela ainda está no controle. A canção foi a primeira colaboração entre os dois, e Poyser, o tecladista do The Roots que também produziu canções para D’Angelo, Erykah Badu e Jill Scott, entre outros, não sabia o que esperar de sua primeira sessão e encontro, organizado pelo jurado do American Idol, Randy Jackson.

“Você nunca sabe como alguém é. Você vai se dar bem? Vai ser uma experiência legal? Vai ser estranho? Há um monte artistas estranhos e que não são gentis na indústria da música”, diz Poyser. “Eu estava sentado no estúdio por um tempo e, em seguida, houve uma grande agitação. Você pode sentir um turbilhão entrar na sala, fiquei tipo, ‘Cara, é agora’. E então ela entra na sala e foi absolutamente a pessoa mais legal. Ela disse: ‘Oi’, puxou uma cadeira ao meu lado, e nós começamos a escrever. Era quase como se soubesse exatamente o que a música ia ser instantaneamente. Ela sabia o que queria e de alguma forma agarrou minha mão e me levou para lá. Essa é a coisa que ficou comigo. Você pode ver que ela sabia”.

Carey nunca esqueceu de como tem sido difícil de adquirir e manter o controle criativo enquanto ela navega no panorama atual de álbuns surpresa e a Apple Music – e lançamentos só no Tidal. Estrelas de 2016 como Beyoncé, Drake, e Chance The Rapper aparentemente têm mais liberdade para criar do que Carey e Jackson tiveram um dia, sem um executivo de gravadora respirando no seu pescoço – e uma forma mais direta de lucrar com seu trabalho. “Eu tenho sorte de ter entrado nessa na década de 1990”, Carey diz, “porque eu era capaz de [cantando Rihanna] ‘work, work, work, work, work’. Gravar toneladas de álbuns. Isso era muito bom, mas eu notei uma diferença total de como você ganhar dinheiro agora”.

Quando Forbes a nomeou a sexta mulher mais rica em entretenimento em 2007, com um patrimônio estimado de US$ 325 milhões, a revista citou a renda de Carey com a venda de mais de 200 milhões de álbuns e royalties de publicação derivados de música que ela tinha escrito sozinha na maioria das vezes. Em 2015, quando sua estimativa de US$ 27 milhões em receita como a nona mulher mais bem paga da Forbes na lista de música, foi com base no lucro da residência de Las Vegas e promoções como o comercial de “Game of War”. Seu vídeo para o single daquele ano, “Infinity”, apresenta merchan pesado para o site match.com. As probabilidades são de que o reality “Mariah’s World” será mencionado em sua inclusão no ranking da Forbes  de 2016.

Mas a maior inspiração de Carey para sua volta para o sistema de grandes gravadoras não é uma estrela do novo milênio. “O Prince foi uma das melhores pessoas que eu conheci”, diz Carey. “Ele não se preocupava com o sistema. Eu sempre pensava, ‘a qualquer momento, o Prince poderia escrever uma canção #1, porque ele é tão talentoso’, mas ele escolheu fazer o que ele queria. Eu respeito isso. Ele realmente me ajudou a passar por um monte de situações com o seu conhecimento. Ele sempre tinha um plano. Eu simplesmente não posso acreditar que ele se foi. Eu estava esperando que isso fosse uma peça que ele tava pregando – que isso realmente não aconteceu”.

Prince dominou a manutenção da imagem, o que, para ele, significava preservar um pouco de mistério sobre si mesmo. Mas Carey diz que aprendeu a arte da sedução pública – mostrando algumas informações privadas, escondendo outras – de Marilyn Monroe, sua maior inspiração e também o nome de sua filha. Aos 5 anos, Monroe é um ano mais nova do que Carey tinha quando ela entrou no quarto de sua mãe para assistir “Os Homens Preferem as Loiras” assim como “Diamonds Are Girls Best Friends”, a canção título e a cena de dança em Techinicolor em que Marilyn Monroe ficou mais conhecida, começou . Carey diz que ela mostrou sua filha a mesma cena; Monroe olhou para cima e pediu para assistir o filme inteiro desde o início. “Ela tem 5 anos. Ela não sabe o que eles estão dizendo – é da década de 50, mas ela está andando nos meus saltos desde que ela tinha 2”, diz Carey.

Na era da Internet, o legado de Marilyn Monroe muitas vezes é reduzido a memes vulgares do Instagram. Ela virou espuma, cabelo e maquiagem, jóias e decotes, envolta em citações que não são delas. Mas isso não é como Carey a vê. Um fato frequentemente citado é que a cantora possui um piano branco de Marilyn Monroe, um bem super valioso para ambos. Foi supostamente a primeira coisa que a mãe da atriz comprou para sua primeira casa quando Marilyn era uma criança. A mãe dela pintou de branco e o colocou no meio da sua sala vazia. Mas eu nunca tinha ouvido Carey explicar o seu significado. Enquanto sua assessora me lança o primeiro de três olhares ameaçadores, eu lutava para fazer a uma pergunta que eu sempre quis saber sobre o seu fascínio pela Marylin: Como um fã multimilionária, ela poderia facilmente possuir qualquer coisa do legado de Marylin – então por que o piano?

“Essa foi a única coisa que ela tinha de sua infância. Eu nem toquei nele – nem ao menos apertei uma tecla”, diz Carey. “Eu poderia ter comprado o vestido, o vestido que ela cantou para o presidente” [ela  suspira]. “Mas eu prefiro manter algo que ela se importava”.

Ela me olha diretamente nos olhos. “Você sabe que sua produtora foi a primeira produtora de propriedade do sexo feminino em Hollywood? Ela abriu o caminho para as mulheres em um monte de maneiras que muitas pessoas não pensam. Ela era tão “símbolo sexual” que parecia ser o oposto, mas ela realmente não era aquilo”.

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