Mariah Carey entrega seu melhor álbum desde “The Emancipation of Mimi”.
Depois de um longo (muito longo) atraso, Mariah Carey finalmente está pronta para que o mundo ouça o seu 14º álbum de estúdio.
Genuino, sonoramente hipnotizante e com uma maturidade equilibrada, “Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse” atinge todas as notas certas e, é claro, uma vez que estamos falando de Mariah, temos umas regalias extras aqui e ali.
Ela abre com a balada vulnerável “Cry.”. Mariah canta “Til we both break down /Til we both break down and cry”. Passando pelas faixas, temos um Hip-Hop retrô, “Dedicated”, com participação de Nas, que não decepciona. É uma canção grudenta e facilmente uma das melhores colaborações do Hip-Hop dos últimos tempos.
A ofuscante “#Beautiful”, com participação de Miguel, não é apenas diferente para Mariah, mas para a música em geral. Pode ser classificada como R&B, Pop e até mesmo Country. Sinceramente, nem precisa mesmo ser rotulada. É realmente muito boa.
O álbum tem sua cota de baladas, como “Cry.”, “Camouflage” e “Faded”, mas ela canta essas músicas tão genuinamente que faz com que elas não se tornem músicas chatas ou feitas apenas para completar o CD. O álbum também tem sua porção de hinos feitos para a pista de dança, como “Meteorite” e “You Don’t Know What To Do”, com participação de Wale.
Os filhos de três anos de Mariah, os gêmeos Monroe e Moroccan Scott Cannon, fazem a sua estréia na canção “Supernatural”. A participação deles pode parecer um pouco exagerada e até ofuscar a música, mas, de qualquer forma, Monroe mostra seus vocais no final da música e demonstra potencial para, um dia, seguir os passos da mãe.
O instrumento mais dominante do álbum é a habilidade vocal da cantora de “Touch My Body”. A voz dela não depende de recursos de produção. As batidas das músicas são simples e deixam Mariah roubar a cena com sua voz, que é uma das melhores na história da música popular.
O título do álbum pode soar um pouco bobo no começo, mas depois de ouví-lo, fará todo sentido.