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Mariah Carey queria, ela disse do palco do Beacon Theater na segunda-feira à noite, que gostaria de mostrar a todos como ela celebra o Natal em casa, em sua vida pessoal. “Vocês precisam saber que eu tenho uma árvore de 3 metros de altura”, disse ela, em pé na frente de uma árvore de 3 metros. “E renas de verdade”, ela acrescentou. “Sim, renas de verdade”.

As renas que galoparam no palco logo depois que ela disse isso não eram reais, apenas seres humanos descalços em trajes marrom com chifres amarrados ao redor de seus queixos. Mas isso realmente fazia a celebração ser menos fantasiosa?

Poucos cantores podem se dar ao luxo de ter seu próprio show em Las Vegas como Mariah Carey, que tem o talento vocal, a base de fãs fanáticos e o carisma levemente irregular necessário para tal empreendimento. Mas ela estava em Nova York na segunda-feira, no palco do Beacon Theater em seu próprio concerto natalino, o primeiro de uma série de seis shows.

Mariah Carey ama o Natal, que tem uma das vozes da música Pop como embaixadora todos os anos. Ela lançou dois álbuns natalinos: “Merry Christmas”, de 1994 e “Merry Christmas II You”, de 2010, sem contar o clássico natalino “All I Want For Christmas Is You”.

O Natal é tempo de grandeza, ambição e brilho e esse show tinha tudo isso. Mariah cantou em um palco vermelho, prata e verde, com uma árvore de Natal e neve caindo do teto, além da banda que estava vestida de branco. Dançarinos, coral e backing vocals também ajudaram a preencher o palco.

Distração era o que não faltava, e era possível pensar que talvez fosse uma resposta implícita ao que ocorreu com ela dias atrás. Uma faixa do vocal isolado de sua performance na iluminação da árvore no Rockefeller Center foi divulgada, e é bem difícil  de ouvir – ela estava fora do tom às vezes, e não chega nem perto das notas mais altas pela qual ela ficou conhecida. Dependendo do seu ponto de vista, ele se revela uma grande intérprete em declínio sem esperança, ou um performer que não ensaiou.

Talvez isso tenha passado pela cabeça dela no Beacon Theatre, porque vocalmente, em geral, ela cometeu um erro ao ter cautela demais. Carey é o tipo de cantora que faz uma pausa antes de um grande momento. Mariah arrasou no final de “Silent Night”, mas em “Christmas Time Is in the Air Again”, por exemplo, deixou um pouco a desejar.

Em “Joy To The World” ela mostrou o que sabe fazer de melhor, foi muito poderosa e precisa. Em alguns momentos ela fez os famosos whistles (e cá entre nós, ela é uma das poucas cantoras a conseguir utilizar essa técnica), mesmo que eles não sejam como há 10 anos atrás.

Em determinadas vezes ela parecia não se importar com essas falhas. Ela só resmungou uma vez ou outra com as falhas técnicas, como o seu ponto eletrônico que teimava em cair por causa do suor. Aí ela corrria para o canto do palco onde um assistente enxugava seu rosto com uma toalha.  Dava para perceber que de vez em quando os seguranças passavam entre os corredores jogando a luz de uma lanterna no rosto de alguns fãs que tentavam tirar foto nesses momentos inusitados.

Mariah estava cantando “Hero” – única canção não-natalina da noite, quando teve que parar e começar a canção novamente, devido à um desses problemas técnicos. Ela disse que a mensagem dessa música tinha um pouco a ver com o Natal.

Esta foi a sua mais viva, mais segura e mais conectada canção da noite, uma entrega completa de uma música. Mariah sempre foi flexível como cantora, adaptando-se ao Hip-Hop e ao R&B. Mas baladas – que exigem potência vocal, uma sensação de fantasia e ego colossal – são a casa dela, e ela estava completamente à vontade aqui. Em uma noite projetada para a fantasia do Natal, isso foi um presente firme e determinado.

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