Mariah Now é a sua maior fonte brasileira sobre a Mariah Carey. O site é totalmente dedicado para os fãs da Mariah. Acompanhe notícias, vídeos, entrevistas, participe de promoções e eventos. Todo conteúdo divulgado no site é criado ou editado por membros da equipe, qualquer conteúdo retirado daqui, mantenha seus devidos créditos. Somos apoiados pela Universal Music Brasil e pela Sony Music Brasil.

A revista TIME fez um review sobre o novo álbum de Mariah Carey, a coletânea “#1 To Infinity”. Confira abaixo:

Se Stephen Hawking pode usar a teoria do multiverso – o conceito de que existem universos paralelos infinitos ao lado do nosso – para confortar uma fã do One Direction chateada com a saída de Zayn Malik da banda, então parece justo invocar essa teoria para imaginar um reino onde “Infinity” é o mais recente single de Mariah Carey no topo das paradas. Infelizmente, estamos preso com a realidade de um presente, e a realidade é um lugar onde “Infinity” estreou quase fora do Hot 100 após seu lançamento, apenas mais um de uma série de singles que não conseguiram recapturar a glória de pico comercial insano de Carey.

É um pico que está atualmente a ser comemorado em várias mídias, mesmo que esteja mais distante do que nunca do 1º lugar. No momento temos a celebração da canção que a colocou de volta no topo dos charts há uma década atrás; uma residência em Las Vegas com duração até o final de julho para celebrar seus maiores sucessos; e uma versão atualizada do álbum “#1’s”, sua compilação de 1998 com seus maiores hits. A essa altura, Carey já tinha 13 #1’s; e quando estava prestes a completar 20 anos de carreira, ela acrescentou mais 5, todos estão presentes em “#1 To Infinity”.

Vamos começar com as 18 músicas que alcançaram o topo da Billboard Hot 100. Se você precisa de um lembrete do quanto  Mariah Carey dominou completamente a década de 90, ou de uma reciclagem sobre a força impressionante dos números que ela alcançou ao longo de sua carreira , “#1 To Infinity” vai fazer isso muito bem. Carey ainda tem mais singles #1 do que qualquer artista solo na história, e ela é a segunda na contagem geral, atrás apenas dos Beatles. Olhando para vários artistas, é difícil ver como alguém poderia representar uma séria ameaça a essas conquistas na era que vivemos hoje, talvez Rihanna seja uma exceção, já que tem 13 hits no topo. Onze dos 18 #1’s de Carey foram lançados entre 1990 e 1995.

Independentemente disso, “#1 To Infinity” destaca a enorme capacidade e habilidade que impulsionou os primeiros trabalhos de Carey. Ela lançou canções muito simples – tanto em termos de arranjos e temas – enraizados no Pop, Gospel e R&B, e os transformou em algo maior, concedendo-lhes dinamismo e drama com uma voz que fazia malabarismo com poder, clareza e agilidade.

Agora, em 2015, estamos tão longe de “We Belong Together”, como essa música estava longe de “Fantasy”, e que essa década perdida é a raiz da maior tragédia desta compilação. Esta é a consequência de ter a sua carreira definida pela idéia de “posição dominante”.

No entanto, os álbuns que Carey lançou na última década são os seus mais satisfatórios. Eles são pessoais, criativamente vibrantes e engraçados (na maior parte intencionalmente), o trabalho de uma artista confortável em sua própria pele e voz e entusiasmada com a música que ela faz e adora. Ela se tornou um contadora de histórias impressionantes e uma historiadora musical. Esta versão de Carey é parcialmente refletida nos hits mais recentes, como o verdadeiro desgosto acima mencionado de “We Belong Together” e a destreza e descontração de “Touch My Body”. Temos também presente “Infinity”, que não é um hit nem aqui, nem na china, mas um excelente exemplo do que Carey pode fazer agora.

A agenda de Carey está lotada com apresentações e promoções do CD e ainda há mais coisas a serem acrescentadas. Há notas que ela não consegue alcançar sem a ajuda de backing vocals ou base pré-gravada, exigências que são consideradas estranhas, forma física que são bem diferentes das apresentadas nas capas dos álbuns. Mas tudo isso faz parte do jogo, e seria idiotice acreditar no contrário.

Mas em sua própria defesa, “#1 To Infinity” é um lembrete da incrível habilidade e performance que fez com que fosse possível reunir toda essa pompa em um único lugar. É uma janela em duas décadas e meia do alto calibre da música Pop que só fica melhor com o passar dos anos.

Deixe sua opinião

Este artigo não possui comentários

DDE44092-4317-4E60-AEB0-287880A70312.jpeg
347DA5FA-F837-4AD1-AD6B-0898CC7093C7.jpeg
IMG_0747.jpeg
02F877C4-A073-479F-93E8-B9EC44E0412B.jpeg
F4054F6D-2F61-47E5-B5C7-2ED78057B13D.jpeg
8ADE222D-E61B-43A0-BD7C-D108BFB041CB.jpeg
86DD041B-303D-4793-926D-3D4B4EA0B383.jpeg
CFA3D46C-D76C-41BA-9D8A-8E834FD5BE73.jpeg
232AC1F4-7541-4526-B088-952ACF3CC185.jpeg
2CFF5590-75FA-4760-BB84-3BF4ED21551F.jpeg
985CA63F-D6F5-414D-AA1F-30995F00F52B.jpeg
4ADE31A0-DDAB-49DF-B7F6-2A670A50BAAB.jpeg
30B27BF5-79A6-4491-8766-109CA54817C9.jpeg
0CED275F-EE32-44F0-B2B5-1C2C08C45D21.jpeg
18B5CC48-BCB7-4AA8-B09D-BC687095C8D1.jpeg
6AC93A70-FC5B-4EF8-86C7-C13B0189B245.jpeg