Em 2003, quando Ronnie Spector descobriu que seu ex-marido, o lendário produtor Phil Spector, foi supostamente acusado de assassinar uma atriz, a ex-vocalista das Ronettes resolveu se pronunciar sobre o assunto: “Eu só posso dizer uma coisa, eu me separei dele no começo dos anos 70, eu sabia que se eu não saísse naquela época, eu ia acabar morrendo.”
Porém, Phil Spector não é o único homem a fazer isto, talvez ele seja o mais sacana. Ele é um empresário tirano que criou vários grupos femininos e artistas pops. Esta história se repete até hoje cenário musical.
Estes homens mais velhos gerenciam artistas mais jovens, abusando de seu poder e fazendo com que estas artistas fiquem dependentes deles.
Mesmo que não tenham uma ligação sexual, este relacionamento pode facilmente se tornar tóxico. Além de terem muito conhecimento neste meio, serem donos de estúdios, presidentes de gravadoras, e eles fazem com que este relacionamento não seja algo fácil de ser substituído. Uma vez que uma jovem artista consegue ser tornar uma grande estrela internacional, ela quer ser livrar deste tipo de tirano,porém muitas vezes elas estão presas a um contrato ruim que elas assinaram quando ainda eram desconhecidas e sem dinheiro.
Confira alguns exemplos abaixo:
Mariah Carey e Tommy Mottola
Mariah Carey tinha 18 anos quando conheceu Tommy Mottola, que estava com 39 anos na época. Ele era presidente da Columbia Records, selo da Sony Music, e assinou um contrato com jovem na Mariah na época, mas obrigou ela nunca mais trabalhar com seu colaborador na época, o Ben Marguiles, porque Tommy suspeitava que Marguiles poderia ser namorado dela. Quando Mariah era controlada por Mottola, ela obrigada compor canções do agrado dele, e somente trabalhar com colaboradores que eram de confiança dele.
Em seu livro de 2013, Mottola afirmou que foi Carey que começou a flertar com ele, e acrescentou: “Era completamente errado e impróprio para eu me envolver com Mariah”, mas aconteceu. Quando eles se casaram em 1993, Mottola mantinha Mariah Carey trancada dentro de sua mansão em Nova York, a casa que Mariah apelidou de “Sing Sing“, que foi seu ‘cativeiro’. Anos mais tarde, Mariah Carey refletiu sobre o seu casamento com Mottola, que ela descreve que era emocionalmente e mentalmente abusada por ele: “Eu desejava que alguém pudesse me raptar naquela época e me tirar dali.” disse ela. “Eu fantasiava muito sobre isto.”
Fonte: Broadly