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Mariah Carey, “heatrbreaker” que é, tem um conjunto de regras a ser seguidas. Uma delas, explicitamente declarada às câmera de “Mariah’s World”, ordena que Mariah Carey nunca será vista em iluminação fluorescente sem óculos de sol. Também parece que ela não se senta em cadeiras “normais”. Suas entrevistas para a docu-série, são filmadas em sua chaise longue numa posição onde sua cabeça está “anormalmente” perfeita, se apoiando em um cotovelo rígido, numa tentativa de tornar tudo “natural”. Não podemos esquecer que seu último álbum foi intitulado “Me. I Am Mariah … The Elusive Chanteuse”, e seu novo show é um lembrete constante de que para Mariah, é assim.

Mariah Carey é sobrenaturalmente talentosa e atraente; Quando ela canta, os anjos choram. Mariah Carey é, sem dúvida, a maior artista da história da música.

Então, a menos que ela bombardeie um ônibus cheio de órfãos ou seja secretamente uma fã de J. Cole, Mariah sempre será meu “amorzinho”. Mas objetivamente, “Mariah’s World” não oferece muito para o espectador médio. É um “olhar” transparente administrado de sua vida interior, e apenas as partes em que ela está confortável de mostrar.

A música, infelizmente, ocupa apenas um pequeno papel em “Mariah’s World”; Fora “Fantasy”, que toca umas 37 vezes nos 10 minutos de abertura, o programa está menos preocupado com Mariah artista do que com a Mariah “Vision of Love”. Na verdade, não há um único momento na câmera em que ela não está impecavelmente enfeitada, adornada com jóias ridiculamente caras e vestidos que gritam: “Eu não conheço Jennifer Lopez”.

Ocasionalmente, Mariah se permite ficar desprotegida e vulnerável: suas interações com seus filhos, embora obviamente encenadas, são claramente amorosas e cheias de emoções.

E é nesses momentos que se pode considerar a possibilidade de que tudo isso possa ser uma grande brincadeira. Você tem a sensação de que ela é muito inteligente e auto-consciente para estar produzindo algo tão inerte. As transições da cantora posando de forma exagerada, ou em uma cena desconfortável, mas ridícula, em que uma assistente em potencial tem de esconder seu namorado, interlúdios bizarros de um alter ego de desenho animado chamado “Bianca Storm” – é Mariah Carey, mestre do de sua imagem, brincando com todos nós.

Qual é, realmente, o motivo de nossa obsessão com Mariah Carey? Esquecendo a indagação idiota sobre se ela ainda é relevante (por favor, veja, como dizem, olha na minha cara), pode-se tomar “Mariah’s World” como um interrogatório irônico – talvez involuntariamente – do desejo público pela celebridade Mariah. Aplaudimos as novas celebridades Anna Kendrick e Jennifer Lawrence, mas também aplaudimos a exuberância em forma de prêmios Beyoncé. Há uma linha tênue que a celebridade média deve atravessar para permanecer em outro patamar, mas nosso assunto aqui, naturalmente, não é a celebridade “média”.

Assistindo Mariah Carey toda brincalhona em torno do iate de seu noivo na Itália não é algo que possa se chamar de “acessível”, mas não é isso que nós queremos assistir? Será que realmente queremos vê-la acordar de manhã, grogue, sem maquiagem e cabelo imaculado, reclamando sobre os absurdos mundanos da vida normal, como o resto de nós?

Claro, “Mariah’s World” não está interessado em fazer uma crítica ao mundo do entretenimento americano. É um olhar frívolo na vida de uma das figuras mais conceituadas no meio, uma pessoa cujo status contemporâneo tornou-se inseparável do conceito de “diva”. Mariah Carey é um fenômeno complexo.

Talvez, num doce dia, as barreiras de Mariah Carey cairão. Até lá, permanecerão eminentemente opacas e blindadas; Parece, enfim, claramente, “We Belong Together” (que pertencemos um ao outro).

(The Michigan Daily)

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