O rumor de uma rivalidade entre Martha Stewart e Gwyneth Paltrow não é nenhuma novidade. Recentemente, quando foi questionada no programa Watch What Happens Live!, de Andy Cohen, se ela estava feliz com as declarações enganosas do site de comportamento Goop (empresariado pela atriz) sobre vida saudável, Martha respondeu: “Quem é Goop?”.
Talvez Martha tenha esquecido que ela já havia feito uma declaração em 2013 sobre o site, dizendo: “[Paltrow] quer ser uma árbitra de estilo de vida. Ok. Tudo certo. Acho que eu que comecei toda essa categoria de estilo de vida”. Aparentemente não há mais brigas, cutucadas e alfinetadas em Hollywood, basta você fingir publicamente que sua rival não existe.
O exemplo mais notório, é claro, veio com Mariah Carey, que ao ser questionada sobre Jennifer Lopez, disse: “Eu não a conheço” ( famoso I Don’t Know Her). No caso de Hillary Clinton, ela disse não conhecer Jason Chaffetz, na época da última eleição, quando Trump assumiu a presidência.
Na verdade, Clinton, Carey e Stewart provavelmente estão conscientes dos seus chamados rivais, mas o fato de declararem publicamente a inexistência deles os torna superiores. O que é mais cruel do que dizer que não conhece alguém que está tentando te destruir? O famoso podcast Who? traz semanalmente uma lista de subcelebridades pouco conhecidas do grande público, o que automaticamente os diferencia dos chamados astros VIP. Nos olhos de Carey, Clinton e Stewart, até mesmo Gwyneth Paltrow e J.LO são meras subcelebridades.
Na era Trump, alegando que não conhece seus contemporâneos também pode sinalizar um certo nível de auto-preservação sagrada. Ele diz: “Eu não estou envolvido nesta disputa com você” (ou quando Taylor Swift fala, “eu gostaria muito de ser excluída desta narrativa”). Isso sugere que eles não estão muito envolvidos com o que anda acontecendo no mundo das celebridades ou não têm tempo para ficar na internet lendo fofocas por serem muito ocupados e importantes. Hoje em dia, a ignorância realmente pode ser a felicidade.