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American Idol

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Para o seu primeiro álbum de inéditas em cinco anos, Mariah Carey fará como Beyoncé – O pacote completo sairá apenas no final do mês de Maio, sem prévias, singles ou (dedos cruzados) vazamentos, e a cantora explica finalmente o motivo de ter demorado tanto.

No dia após a páscoa, Mariah está cuidando de um machucado em seu rosto causado por um pontapé do seu filho de quase 3 anos, Moroccan, após um longo dia de caça aos ovos. “Nós estávamos meio que encerrando o dia, tirando seus sapatos, ele estava naquela situação de não querer que a noite acabe e acabou me machucando no nariz, ainda com os sapatos”, disse Mariah, ao telefone, diretamente de seu apartamento em Nova York. Embora o nariz tenha uma pequena escoriação, que Mariah está tratando com gelo, o incidente aparentemente inchou um pouco o seu rosto, o que foi suficiente para obrigá-la a cancelar um ensaio fotográfico planejado e uma entrevista pessoalmente para a Billboard. “Eu acho que está tudo bem. Está realmente vermelho. Eu poderia esconder isso e tentar parecer uma pessoa decente, mas a minha capa da Billboard não pode ser um pouco menos sobre tudo isso e um mais sobre a música?” (A foto da capa da nova edição da Billboard é um outtake do ensaio fotográfico do seu novo álbum). Se você acompanhou as manchetes ao redor do mundo de Mariah Carey, desde seu último álbum, “Memoirs Of An Imperfect Angel”, de 2009, deve saber que elas não foram sempre sobre música. Desde o nascimento dos gêmeos, Moroccan e Monroe, em Abril de 2011, ela resistiu à dura tarefa de ser jurada do programa American Idol em 2013, pela qual foi muito bem paga, no valor de 18 milhões de dólares, de acordo com a People, tal como um acidente nas gravações do vídeo da versão remix de#Beautiful, com participação de Miguel, onde causou um deslocamento em seu ombro e uma fratura em algumas costelas. O acidente causou uma série de adiamentos do seu tão planejado 14º álbum de estúdio, que a certo ponto chegou a ser desmarcado do início do ano passado. Embora seu dueto com Miguel em “#Beautiful” tenha sido um hit consideravelmente grande no último verão, alcançando a 15ª posição na Billboard Hot 100, com vendas de 1,2 milhão (de acordo com a Nielsen Soundscan), outros singles falharam na divulgação, perdendo força, sendo que o mais recente, “You’re Mine (Eternal)”, de Fevereiro, passou uma semana em 88 no Hot 100 da Billboard e vendeu somente 56 mil cópias. Mas no final de Maio, MiMi espera conseguir calar seus opositores e satisfazer seus pacientes fãs ao revelar o título do seu novo álbum, sua tracklist, fotos e músicas tudo de uma só vez, através de vendas digitais (um lançamento físico no mercado é esperado para a semana seguinte ao lançamento digital). Esta será uma chance de distribuir um álbum à moda antiga, quando você tinha de ir às lojas para ver os nomes das músicas e sua capa. “Eu tenho que ser a pessoa que irá anunciar isso, especialmente o título do álbum”, disse Mariah, deixano claro que o nome do álbum vem de uma “possessão pessoal minha que é parte de algo que tive durante toda a minha vida”. Embora Mariah não mencione outros artistas ao descrever sua estratégia, é óbvio que ela está bebendo da fonte do mais recente lançamento de “Beyoncé”. Isso é um paralelo particularmente direto se você considerar que a própria Beyoncé vinha de um álbum cuja performance foi desastrosa (“4″, de 2011) antes de optar pelo lançamento surpresa – da mesma forma que o último álbum de Mariah, “Memoirs Of An Imperfect Angel”, de 2009, só produziu um hit no top 10 (“Obsessed”) e vendeu desapontadoras 549 mil cópias, que foi baixo o bastante para cancelar o álbum de remixes que havia sido planejado. Entretanto, o dueto com Miguel, “#Beautiful”, foi um hit genuíno do último verão, alcançando a 15ª posição no Hot 100 da Billboard e vendendo 1,2 milhões de downloads. Um série de outros singles (“Triumphant”, “Almost Home”, “You’re Mine (Eternal)”) falhou durante seus lançamentos. Ela tem consciência dos singles fracassados. Mariah não irá incluir alguns dos seus não-tão-bem-sucedidos-singles, pausando para esclarecer que a faixa “Almost Home”, produzida por Stargate em 2013, e que foi feita para a trilha sonora do filme “Oz: Mágico e Poderoso”. “Vocês devem achar que eu estou muito preocupada com a situação desses singles, e estou de certa forma, mas eu quero que os fãs ouçam este álbum como um todo, um trabalho completo”, disse ela. “Essa é minha vida desde a última vez que lancei algo. Pense em reticências, e então este será o álbum”. “Isso acontece na vida, e isso acrescentou muito no processo criativo do álbum”, o compositor e produtor Bryan-Michael Cox disse à Billboard em Fevereiro. “Durante os dois últimos anos nós adicionamos músicas, e fomos cozinhando lentamente estas faixas como se fossem um pernil marinado no mel. E quando você morder um pedaço deste pernil – as pessoas ficarão extremamente surpresas de uma forma bem agradável”. A gravadora de Mariah, Island Def Jam, seria provavelmente melhor descrita como cautelosamente otimista a respeito do novo álbum. O CEO da Def Jam Recordings, Steve Bartels, forneceu uma declaração a respeito dese assunto para esta edição, na qual disse, “Enquanto Mariah continua liderando através do topo dos charts e elogios, sua nova obra prima só irá acrescentar ao seu duradouro e icônico legado”. Falando de fãs, a ansiedade por um novo álbum de Mariah Carey nunca foi tão grande desde a sua volta, em meados dos anos 2000, que viu o clássico álbum “The Emancipation Of MiMi”, de 2005, ganhar o certificado de platina quádruplo e tornou “We Belong Together” o segundo maior hit das rádios de sua carreira (perdendo pra ela mesma com “One Sweet Day”), passando 14 semanas no top do Hot 100 e se tornando a música da década de 2000 de acordo com a Billboard. Mas além de se reunir com Jermaine Dupri (produtor de “We Belong Together”, “Always Be My Baby”) em duas faixas do novo álbum, ela também montou um time de colaboradores que mostra que ela prestou atenção aos charts de Hip Hop e R&B nos últimos anos. Há faixas de produtores do momento como Hit-Boy (“N***as In Paris”, de Kanye West e Jay-Z) e Mike Will Made It (“Pour It Up”, da Rihanna), participações especiais de Wale, Nas e Trey Songz, e ainda contribuições do arranjador veterano Larry Gold e da Love Unlimited Orchestra “e a participação especial de uma estrela que eu não posso revelar ainda”. Converse com Mariah sobre o álbum, e você irá se sentir entediado com as explicações enigmaticamente construídas sobre o material, fazendo uso liberal de suas palavras favoritas, como “jornada” (“Se eu usar esta palavra mais uma vez, terei de começar uma banda de Rock dos anos 80”), “festivo” (seu tempo no American Idol, ela diz, “não foi festivo”) e “momento” (“Eu só preciso de um momento para finalizar esta tracklist”). Ela te chamaria de “dahhhling”, com uma afetação de Zsa Zsa Gabor (atriz), e torraria você no seu status de “lambily” (É como Mariah chama seus fãs mais fervorosos, ou apenas “lambs”). “Eu não seria capaz de reviver o esplendor de certos momentos de maneira alguma – name that tune, lambily!” ela diz em certo momento, perguntando se você captou sua referência à letra da canção “The Roof”, do álbum “Butterfly”, lançado em 1997. Como MiMi começou a trabalhar a sério no novo projeto em 2012, um amigo compilou uma exaustivamente longa playlist com 1000 faixas do catálogo de Carey e seus remixes, nomeado “The Ultimate MC Audio Collection”. Enquanto revisitava sua carreira de 24 anos, Mariah relembrou remixes esquecidos dos anos 90 com produtores como o falecido David Cole e suas primeiras experimentações com fusão de gêneros musicais. “Eu irei sempre me inclinar para o R&B em geral, mas acho que misturar Hip Hop e R&B foi uma das melhores coisas que aconteceram em minha vida como uma fã de música. Há toda essa coisa de Pop e Hip Hop se misturando agora – antes de mais nada, isso não é novo, e em segundo lugar, porque nós agimos como se fosse?” O álbum irá também mostrar o lado introspectivo e melancólico de Mariah, que os lambs certamente apreciaram durante os anos como “Looking In” (de “Daydream”, 1995), “Close My Eyes” (de “Butterfly”, 1997) e “Petals” (de Rainbow, 1999) – músicas que oferecem todo um vislumbre da pessoa por trás do comportamento de diva. “É tão bom ouvir pessoas dizendo que cresceram comigo como trilha sonora de suas vidas, sendo que eu também estava fazendo isso, então esta era a trilha sonora da minha vida também”, ela disse. Foi a reconexão de Mariah com “Looking In” que deu forma à última fase do atual álbum. Ela apresentou a música pela primeira vez com a New York Philharmonic, no Central Park, no último mês de Julho, somente uma semana após o acidente que sofreu, usando uma tipoia que combinava com o seu vestido de baile branco. A letra da música foi inspirada pelo seu casamento infeliz com Tommy Mottola, que durou de 1993 a 1998, e mostra ela cantando em terceira pessoa sobre uma garota que “sonha sobre tudo/ Que ela nunca poderá ser / Ela vagueia em insegurança, sim / E ela se esconde dentro de mim.” Mariah foi às lágrimas durante uma parte da música, advertindo a plateia anteriormente de que “isso requer um pouco mais de estabilidade emocional do que eu tenho agora. Eu meio que tive problemas por escrever esta canção, então eu vou tentar”. Depois do show, Mariah revisitou as músicas que ela já tinha escolhido para o álbum repleto de baladas, ela decidiu que precisava mudar o quadro. Foi aí que duas, das três faixas produzidas por Hit-Boy entraram no álbum, tal como uma colaboração fresquinha com Jermaine Dupri, que se tornou seu novo empresário, no final das contas (o agenciamento de Mariah passou por diversas mudanças em 2012 e 2013, incluindo participações do seu parceiro do American Idol, Randy Jackson, depois de anos juntos e uma breve participação de Coran Capshaw, da Red Light). “Houve alguns processos do álbum em que precisei ser reanimada. Eu precisei de algo animador”. Que Mariah está tomando uma abordagem mais “mão da massa” sobre a sua música nos dias atuais não é surpresa alguma, vindo de uma mulher que co-escreveu todos os seus singles #1, e ainda assumiu mais aspectos da sua carreira nas suas próprias mãos entre suas várias mudanças de agenciamento e outros empreendimentos. Depois de ser ‘desenganada’ com a experiência no American Idol quando a gravação da sua briga com a rapper Nicki Minaj vazou, por exemplo, Mariah diz que gostaria de produzir executivamente sua próxima aventura em programas de TV. “Eu tenho um outro projeto e eu estou muito animada, porque parece que ele vai sair do papel. Eu gostaria de fazer algo que fosse autêntico. E eu senti que existiam alguns cantores realmente talentosos lá este ano, no ano passado, não importa quando. Isso é uma confusão, isso tudo foi uma confusão, tudo isso, dahhhling.” Mas ela também está em uma classe de superestrelas em sua terceira década de fama que podem ainda competir nas paradas. Madonna, Cher e Céline Dion continuam a se classificar entre as que mais ganham na Billboard, mas por causa de suas exaustivas turnês, não porque estão recebendo um apoio massivo das rádios ou porque as vendas dos seus álbuns são como as dos tempos áureos. Mariah, no entanto, nunca foi muito da estrada (ela nunca tinha saído em turnê até 1993, quando tocou em 10 teatros para promover seu terceiro álbum, “Music Box”) e ainda se considera mais como uma “rata de estúdio” de coração. “Eu amo estar no estúdio, fazendo melismas e inventando coisas. Isso é quando eu estou mais em casa, e agora eu estou mais com os gêmeos. Eu amo estar no palco e me conectar com os lambs acima de tudo, mas é que isso agora não é mais só uma experiência com os fãs e somente os fãs. Vai pro Youtube imediatamente, não tem aquela coisa de ‘Meu Deus, este foi um momento adorável que eu vivi’”. Então, enquanto ela estiver disposta a fazer uma turnê mundial de arenas ou uma residência em Las Vegas, MiMi precisará continuar produzindo hits para manter seu legado vivo. Jermaine Dupri parece farto das expectativas que vêm com os singles oficiais, é por isso que uma das suas primeiras ações como agente de Mariah foi lançar a balada “The Art Of Letting Go”, como um teaser na página dela no Facebook para definir o tom do álbum, em vez de uma estratégia típica de lançamento. Entretanto, “The Art Of Letting Go” irá aparecer no álbum junto com “#Beautiful” e “You’re Mine (Eternal)”, a esperança é que a resposta dos fãs democratize o processo típico do álbum a partir de agora. “O desafio com Mariah sempre foi eu gostar de uma gravação e ela gostar de outra, você nunca pode escolher um single que satisfaça a todos”, diz Dupri. “Se você fizesse o que Beyoncé fez, ela te deu 17 singles e você escolheu que faixa lhe agradava mais”. Apesar de o novo álbum de Mariah marcar a maior pausa entre álbuns de sua carreira, este certamente não será seu último, em contrapartida a uma recente entrevista no “Watch What Happens Live”, de Andy Cohen, onde ela indicou que ela pudesse estar tratando-o como tal. Ainda assim, isso significa algo como um momento de pegar ou largar nesta fase de sua carreira histórica como segunda pessoa com mais posições no topo do Hot 100, atrás somente dos Beatles. “Eu sempre vou fazer música. Quando eu disse que poderia ser o meu último, é porque o amanhã não é certo para ninguém. Quando eu lanço qualquer coisa, é difícil – isso poderia ser como uma performance que você não gosta e é tipo, ‘Beleza, todo mundo irá deixa-la pra lá’, e é isso. O que eu estou tentando dizer é que eu queria que este álbum fosse algo que eu pudesse me orgulhar, quer isso seja tipo ‘Wow, música #1!’, e tudo mais. Qualquer que seja a forma que as coisas terminarem, nós todos teremos trabalhado muito duro. Os verdadeiros lambs todos trabalharam muito duro para quebrar todos esses records na Billboard e para ter esta incrível experiência comigo que eu quero que eles tenham quase como um presente”. Confira alguns scans da matéria:

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