Mariah Now é a sua maior fonte brasileira sobre a Mariah Carey. O site é totalmente dedicado para os fãs da Mariah. Acompanhe notícias, vídeos, entrevistas, participe de promoções e eventos. Todo conteúdo divulgado no site é criado ou editado por membros da equipe, qualquer conteúdo retirado daqui, mantenha seus devidos créditos. Somos apoiados pela Universal Music Brasil e pela Sony Music Brasil.

All The Hits Tour

A turnê em parceria com Lionel Richie, All The Hits Tour, já começou de forma inusitada: com alguns shows sendo reagendados para que Lionel pudesse se recuperar de uma cirurgia no joelho e Mariah se afastar ainda mais da trágica apresentação no especial de Ano Novo na Times Square.

Então, talvez não seja surpreendente que a passagem da turnê no Madison Square Garden no sábado à noite tivesse resultados mistos. O adiamento funcionou bem para Richie, que estava em boa forma ao longo de seu set de 90 minutos, parecendo pronto para dançar a noite toda. Mas o show de Carey foi algo bizarro e divertido que simplesmente não se encaixava em uma estrela da sua posição. Foi encantador à sua maneira, especialmente quando seus gêmeos, Roc e Roe, se juntaram a ela no palco para “Always Be My Baby”.

Houve momentos em que Carey sabia que ela estava sendo ridícula, como quando seu esquadrão de maquiagem entrou para dar uma retocada, enquanto ela ficou sentada em seu trono por volta de 20 minutos durante o show. “É demais?” Ela perguntou enquanto seu time retocava sua maquiagem e endireitava o véu de seu vestido dourado. Bem, sim, mas esse é o comportamento da diva que esperamos.

A parte mais estranha veio quando o DJ Suss-One entrou para tocar as músicas de Michael Jackson por cinco minutos, enquanto Carey trocava o figurino. De alguma forma, a artista solo com mais hits No. 1 na história precisa de um DJ para ajudá-la a preencher um show.

Esse é apenas o sinal mais óbvio de que Carey não está se esforçando. Sim, seu desejo de permanecer sentada tem sido bem documentado recentemente pelo seu antigo coreógrafo, e houve até um ponto em que ela foi carregada para o palco. Mas são os momentos em que Carey não canta o suficiente, que é mais confuso, mesmo durante momentos-chave como o clássico “One Sweet Day”, que tinha trechos onde ninguém podia ser ouvido cantando a melodia porque Carey estava improvisando.

Quando Carey canta toda a música, como fez durante “Vision Of Love” e “Hero”, sua voz ainda é deslumbrante, mas a multidão teve que ser convidada a aplaudir para que ela voltasse para “Hero”. Talvez ela pudesse pegar algumas dicas do show de Richie, que foi bem elegante e bem sucedido.

O relacionamento de Richie com o público, permite que ele salte entre o funk dos Commodores como “Brick House” e baladas como “Hello” e até mesmo incorporar surpresas como “Fancy Dancer” e “Just to Be Close to You”. Mas são as vezes em que ele está sozinho no piano, como em “Three Times a Lady”, onde ele realmente brilha e seu espírito chega em hinos como “We Are the World” e “All Night Long”.

“Meu trabalho é cantar todos os hits”, disse Richie depois de uma versão estendida de “Running With the Night”. E ele lidou com esse trabalho como um verdadeiro profissional.

Mariah Carey setlist:

  1. Set-list: Madison Square Garden. NYC, USA.

    Act 1
    1. Heat (Intro)
    2. I’m That Chick
    3. Heartbreaker (Remix)/Heartbreaker
    4. Touch My Body
    5. I Know What You Want (Snippet)
    6. My All
    7. Always Be My Baby
    8. Don’t Forget About Us
    9. One Sweet Day (with Daniel Moore & Trey Lorenz)

    Act 2
    10. It’s Like That
    11. Vision of Love
    12. We Belong Together/We Belong Together (Remix)

    Encore
    13. Hero

No meio de uma agitação política e cultural, algumas coisas permanece constante. Felizmente para audiência do Madison Square Garden na noite do último sábado, dia 19, os tronos, brilhos, bolas de discoteca e o bom R&B estão entre eles.

Com as ferramentas de destaque, Lionel Richie e Mariah Carey trouxeram uma dose relativamente incontrolada para o escapismo dos problemas no mundo com uma arena lotada, um local onde ambos há fizeram vários shows nas últimas décadas, durante o concerto de Lionel ele lembrou de sua primeira vez na arena,  quando era do The Commoderes e abria os shows do Jackson 5 n verão de 1971. Quarenta e seis anos depois, o seu grito de “Yow” (acho que durante a “Brick House”) só ficou mais enfático, e com certeza ficaram faltando muitos hits no número de Mariah Carey.

Este é o problema de ver a Mariah Carey, mesmo que você não seja um membro da Lambily, ela simplesmente têm muitos hits para encaixar em uma setlist de um show (ela ainda é a pessoa com mais canções em 1° lugar no Hot 100 – 18, um recorde para um artista solo). E, então, algumas de suas canções favoritas de Mariah inevitavelmente serão deixadas de fora.

Neste abreviado set (sim, ela cantou 13 músicas e isto é uma abreviação para seu catalogo de 14 álbuns de estúdio), Carey não cantou clássicos como “Emotions”, “Fantasy”, e até mesmo o seu mais recente single (a faixa subestimada ‘I Don’t’, em parceria com YG), porém faixas consideradas obscuras do seu álbum E=MC2 , “Heat” e “I’m That Chick”, estiveram lá na seleção de músicas para seus verdadeiros fãs.

Parecia que sua missão era provar a qualquer pessoa que estava duvidando que ela ainda pode arrasar com seu alcance vocal. O lendário registro de assobio apareceu durante a segunda música do show, ela fez uma interpretação perfeita para o clássico “Heartbreaker”, que começou com a versão remix, que tem a participação de Missy Elliott e Da Brat, e terminou o número com a versão normal. Mariah, mostrou que é uma diva de verdade quando estava sendo carregada por seus bailarinos e quando estava sentada em seu trono dourado no meio do palco (não, não, não era uma cadeira, era um trono de verdade!). O gênero que definiu o status de diva de Mariah, as baladas, sempre foram o ponto alto, como foi em “One Sweet Day”, onde ela derramou uma lágrima, “My All”, “Vision Of Love”, “We Belong Together” e “Hero”.

Foi uma exibição tipicamente extraordinária, quando você é Mariah Carey, extraordinário é o seu padrão natural, mas me deixou umas perguntas no ar durante o concerto, como é que a cantora vai consolidar o seu legado muito esmagador nos próximos anos. No momento, a cantora estava ao vivo em um espaço intermediário: grande o suficiente para recordar o maior auge de sua vida, mas ocasionalmente é tão grande que a briga entre a Mariah Carey maior cantora de todos os tempos contra a Mariah Carey a maior compositora de hits dos últimos anos estava em uma grande batalha e pareciam se perder. A sua banda, seus backing vocals, as faixas de apoio e a voz extraordinária de Mariah Carey cantada ao vivo facilmente preenchem uma arena (e provavelmente um estádio) sozinhos.

Neste momento de sua carreira, Carey não deveria ter que provar mais nada, nem para seus fãs e nem para o público em geral, em vez disso, ela deveria estar saboreando a sua obra prima e se divertindo com estas cantoras menores que lhe imitam. Um MTV Unplugged de Mariah Carey, mesmo em 2017, seria algo maravilhoso.

Fonte: Billboard

Anthony Burrell contou à Complex Magazine sobre como foi trabalhar Mariah Carey. Confira abaixo:

O que realmente pode ser dito sobre a lenda, a diva, a extraordinária Mariah Carey? Ela tem a voz de um anjo e está se mantendo na indústria da música desde 1990 – ouviu bem? 1990. Ou seja, há 27 anos. Ela teve inúmeros bons momentos, e ela fez história ao longo dos anos; Em 2008, o hino clássico, “Touch My Body”, tornou-se o 18º #1 de Carey no Hot 100, tornando-se a artista solo com mais canções no topo do chart. Entre suas colaborações de hip-hop sempre relevantes, baladas poderosas e hits pop monstruosos, o sucesso e o impacto de Carey são inegáveis. Ela também tem filhos adoráveis, que ela trouxe ao palco para ajudá-la a cantar durante um recente show de sua turnê All the Hits com Lionel Richie.

Mas algo não está dando certo ultimamente. Tudo começou no final de dezembro, quando Mariah foi encarregada de cantar no especial de Ano Novo da ABC. As questões de produção tornaram as coisas horrivelmente estranhas, com Mariah alegando que não conseguia se ouvir e não passou o som em determinadas músicas. Ao invés de tentar dar um jeito, pedindo para começar de novo, ou mesmo cantando uma ou duas linhas, Mariah apenas caminhou ao redor do palco, desajeitadamente, até que a performance finalmente chegasse ao fim. A última coisa que ela disse foi: “Isso não vai ficar melhor”, antes de sair do palco sem cerimônias.

As falhas técnicas foram relatadas, então os fãs ficaram meio sem entender o que ocorreu, não querendo acreditar que a falha tenha sido de Mariah. Mas até aí, a cantora tava pouco se fodendo. Alguns vídeos surgiram recentemente nas mídias sociais, mostrando que ela faz somente o necessário nas suas apresentações.

Ninguém está dizendo que Mariah deveria fazer as mesmas coreografia nos dias de hoje – ela tem esses vocais maravilhosos, então ela tecnicamente não precisa fazer nada além de ficar lá no palco e cantar. (Adele faz isso normalmente, e você não ouve ninguém reclamando.) Mas Mariah, pelo menos, tinha um pouco de malemolência. Durante a residência de Vegas no Caesars Palace, que decorreu de 2015 a este verão, ela estava se movimentando mais.

Então o que aconteceu? Como podemos ver, pode haver uma razão bastante simples para a mudança nos shows recentes de Mariah. Em janeiro, quase imediatamente após o fiasco da Véspera de Ano Novo, Mariah demitiu Anthony Burrell, seu ex-coreógrafo e diretor criativo. Em uma conversa telefônica, Burrell disse que ele estava ocupado desde então com o Breaking Barriers Dance Intensive, um programa que oferece educação de dança profissional e treinamento mundial para jovens e dançarinos adultos em ambientes do centro da cidade. (Ele também está bastante ocupado com seu papel como dançarino e coreógrafo da Parkwood Entertainment) Mas ele teve um tempinho livre para ver os vídeos recentes das apresentações de Mariah, e ele não está surpreso com o que viu.

“É típico da Mariah”, disse Burrell. “Mariah é clara: quando ela não quer fazer algo, ela não faz. Ela está se apresentando desconfortável e ta tocando o foda-se”.

Como coreógrafo, Burrell disse que estava concentrado em garantir que Mariah estivesse confortável no palco, não só como uma cantora, mas também como performer.

“Trabalhar com uma artista como Mariah, que não é uma novata, é sempre um desafio fazer com que eles pensem fisicamente e não apenas vocalmente”, disse ele. “Você sempre deve ter em mente que eles são cantores em primeiro lugar. A prioridade não é ensinar-lhes passo-a-passo ou rotinas intermináveis. Eu queria dar a Mariah um impulso moderno para renová-la, dar-lhe um ar mais fresco, mais moderno, fazer com que ela estivesse mais consciente de seu corpo e suas curvas e não com que parecesse que os pés dela doessem enquanto caminhava”.

Burrell trabalhou junto com Mariah por quatro anos antes de se separarem em janeiro. Ao longo desse tempo, diz ele, Mariah confiou e dependeu dele fortemente para mostrar design e conscientização física durante a performance. Agora, Burrell diz, não há ninguém que a guie, e está aparente.

“Você é uma lenda”, disse Burrell. “Mas você não tá nem aí, nem a sua equipe. Eles não estão guiando e dirigindo ela. Ela está voltando para onde ela estava antes. Não é como se ela nunca estivesse despreparada antes, eu apenas reverti esse jogo”.

Burrell disse que, durante seu tempo com Mariah, ele teve a sensação de que sua equipe era inexperiente. “Parecia que eles eram tão novos em seus empregos e não tinham direção”, disse ele. “Quando você é novo no ramo, você vai arriscando coisas e colhendo erros, e houveram muitos erros. Eu era muito claro sobre coisas que não estavam corretas. Quando você tenta pegar um atalho e você não sabe as pistas, você é obrigado a se foder porque você não tem a experiência de dirigir uma turnê ou um império de bilhões de dólares. Alguns dos dançarinos que sua equipe contratou são grandes dançarinos, mas não são coreógrafos ou diretores criativos”.

No geral, porém, Burrell disse que Mariah é uma “artista de classe mundial” e “uma ótima pessoa com quem trabalhar”. Mas sua experiência – e sua partida – definitivamente coloca as coisas em perspectiva.

Não vamos pensar negativamente: estaremos aqui para Mariah, até o dia em que ela decidir aposentar aquela voz cristalina. Nós e todos os Lambs.

O Houston Press teceu elogios à performance musical de Mariah Carey na turnê conjunta com Lionel Richie, All The Hits. Confira abaixo:

Não são os hits que impressionam quando se trata de um show de Mariah Carey em 2017. Isso não quer dizer que ela não tenha músicas que ainda tenham um toque nostálgico – “Hero” e “Always Be My Baby” sempre serão clássicos – mas, mais do que qualquer coisa, o que carrega uma performance de Mariah nos dias de hoje é a atitude dela no palco. Ela escolhe seus momentos de brilho – “We Belong Together” impressionará até os maiores haters – com certeza, mas há algo encantador em relação a alguém que escolhe as coisas do jeito que Mariah faz. Ela vai dizer o que quer, seja se queixar do palco ou deixar todos saberem que ela está bebendo chá, não licor, porque não importa o que todos pensem sobre ela; Ela sabe quem ela é, e mesmo que outra geração de estrelas pop tenha surgido, ela sempre se posicionará como a diva rainha que ela é. E esse tipo de confiança inerente pode ser apenas ou mais envolvente do que um conjunto musicalmente impecável.

DDE44092-4317-4E60-AEB0-287880A70312.jpeg
347DA5FA-F837-4AD1-AD6B-0898CC7093C7.jpeg
IMG_0747.jpeg
02F877C4-A073-479F-93E8-B9EC44E0412B.jpeg
F4054F6D-2F61-47E5-B5C7-2ED78057B13D.jpeg
8ADE222D-E61B-43A0-BD7C-D108BFB041CB.jpeg
86DD041B-303D-4793-926D-3D4B4EA0B383.jpeg
CFA3D46C-D76C-41BA-9D8A-8E834FD5BE73.jpeg
232AC1F4-7541-4526-B088-952ACF3CC185.jpeg
2CFF5590-75FA-4760-BB84-3BF4ED21551F.jpeg
985CA63F-D6F5-414D-AA1F-30995F00F52B.jpeg
4ADE31A0-DDAB-49DF-B7F6-2A670A50BAAB.jpeg
30B27BF5-79A6-4491-8766-109CA54817C9.jpeg
0CED275F-EE32-44F0-B2B5-1C2C08C45D21.jpeg
18B5CC48-BCB7-4AA8-B09D-BC687095C8D1.jpeg
6AC93A70-FC5B-4EF8-86C7-C13B0189B245.jpeg