[alert type=”e.g. warning, danger, success, info”]Mariah Carey cantará no Singapore Indoor Stadium no dia 24 de outubro com sua nova turnê mundial, The Elusive Chanteuse Show. Para promover isto, o portal Spin Or Bin Music fez uma pequena entrevista com ela.[/alert]
Mariah Carey já ganhou muitos prêmios em reconhecimentos a todo seu sucesso no mundo durante a sua longa e distinta carreira, incluindo cinco prêmios Grammy. O que a distingue dos outros artistas de sua geração é provavelmente a sua capacidade de se comunicar com os fãs através da música.
Nesta entrevista para promover a primeira etapa de sua turnê mundial que passará pela Ásia, “The Elusive Chanteuse Show”, a cantora revelou ela nunca pensou como sua música seria trilha sonora da vida de outras pessoas. Em vez disto, ela tem o prazer de escrever canções para ajudar seus fãs a superar os momentos mais difíceis de suas vidas.
A influência de Mariah Carey em novas divas do pop/soul é nítida – ela definiu um padrão para a nova leva de jovens cantoras popstars com grandes vozes como Christina Aguilera e Kelly Clarkson. Então, qual é o segredo para a longevidade de Mariah na indústria musical? A cantora indescritível conta para nós em uma entrevista intimista.
1. O seu talento seria a razão de sua longevidade e sucesso na indústria musical?
A longevidade é uma coisa muito difícil de obter nesta indústria, porque existem várias vertentes musicais, especialmente agora, que as coisas se centralizam em tendências. A tendência é algo momentâneo, ela dura um tempo e depois desaparece. É algo como: “lembra quando era de tal jeito. Oh, sim! Eu lembro. Era muito divertido” Existem pessoas que transcendem as tendências e, normalmente são as pessoas que tem um têm um catálogo de canções que as pessoas adoram ou aprenderam a gostar com o passar dos anos. É como se isto tivesse ficado fixado no ouvido das pessoas, em seus cérebros e corações, como se se fosse trilha sonora para eles. Para ter uma carreira, sucesso e manter este sucesso é algo muito difícil. É algo sobre você o que você quer alcançar e quanto tempo você quer continuar a fazer isto.
2. Você concorda que com sua música você criou uma trilha sonora na vida das pessoas?
Eu nunca seria a pessoa a dizer isto. Eu nunca diria isto mesmo. As pessoas têm me agradecido por escrever músicas que ajudaram elas a superar momentos complicados em suas vidas. Como compositora, realmente não há nada melhor do uma declaração deste tipo.
3. Você nasceu com algum tipo de habilidade congênita para criar e produzir música?
Eu acredito que nós herdamos várias coisas, a minha mãe era uma cantora de ópera e também cantou jazz. Ela também me incentivou acreditar que as coisas eram possíveis. Ela me deu Mariah Carey como nome de palco. Eu não tenho nome do meio, então não tive escolha. Eu ainda não fiz tudo o que queria fazer. Existem diferentes facetas no mundo do entretenimento e eu quero de verdade explorá-las. Eu só preciso ter a equipe certa para me ajudar a ser aquela pessoa criativa e ter esta visão.
4. Qual é o conselho que você da para novos artistas?
Eu realmente acho que a gente nunca sabe que longevidade as pessoas terão. É realmente sobre o seu compromisso com a música e o seu compromisso com os seus fãs e com você mesmo. E também o quanto você está disposto a abrir mão de sua vida para fazer isto, porque é como se você desistisse de si mesmo, doando uma parte de si, e isto é inevitável e faz parte do eu quero e desejo fazer. Existem várias pessoas talentosas por aqui – isto dependente de quanto tempo elas vão querer continuar fazendo isto.
5. Você foi uma das primeiras artistas a colocar o rap como algo popular. Como você escolhe com quem colaborar?
Definitivamente, eu não fui a primeira a trabalhar com rappers ou coisas deste gênero. Eu acho que por uma artista famosa, eu tive este grande apelo de ser responsável por fazer esta miscigenação quando estava nos charts de R&B com Vision Of Love que foi número 1 por lá, e em seguida, ela também chegou ao topo das paradas pop, então a minha base e coração sempre estiveram no R&B, embora a comunidade do Hip-Hop seja algo completamente diferente. Quando criança, eu cresci ouvindo e amando o Hip-Hop, pois vivendo em Nova York eu puder sentir estaa música, porque este tipo de música é mais verdadeira que vem daqui e vem de um lugar muito real de diversas formas. Era inevitável que eu acabasse trabalhando com rappers, porque é a música que eu amo, e se você está se referindo ao meu trabalho com o O.D.B em Fantasy, era o meu sonho desde o momento que pensei em usar o sample de Genius Of Love do Tom Tom Club, que era uma das músicas que mais gostava quando era criança, então, quando eu escrevi esta música, Fantasy, em cima disto. A minha gravadora e os executivos de lá não estavam conscientes e nem mesmo entendiam a minha necessidade de fazer algo bem diferente. Eles nunca tinham ouvido o projeto solo de O.D.B , e eu acho engraçado, todo mundo que ouviu sabe o motivo, mas eles sempre me questionavam dizendo algo do tipo ‘querida, olhe ao seu redor…” e ninguém conseguiu visualizar este tipo de garota inocente que eu era (e que de alguma forma ainda sou) poderia ir longe com isto. Eles não viam esta colaboração como algo confortável para mim, porém, contudo, ela será sempre a minha favorita, porque foi com ela isso provei aos executivos da minha gravadora isto: “Olha! Vocês necessitam me ouvir porque eu sou demográfica. Eu sou a pessoa que realmente escuta rádio, que cresceu ouvindo música, a esse gênero de música e os diferentes artistas que me intrigam com sua música ou que sabem se representar e eu posso ter a sorte de trabalhar com as pessoas que amo”.
6. Até que ponto você está envolvida no lado comercial de sua carreira?
O negócio é importante quando você coloca muito de si mesma para fazer um álbum, você vai querer que as pessoas o ouçam. Quando você coloca um tanto de você no álbum, é por isto que tento ser criativa e tento sempre me envolver, e tento trabalhar as mídias sociais o quanto possível, porque isto é uma grande conexão com os fãs e eu sou muito envolvida a todos os gêneros de negócios, mas acho que isto é um aprendizado diário para todos nós da indústria musical.
7. Qual é o tema que estar por trás de seu novo disco, “Me. I Am Mariah… The Elusive Chanteuse”?
Não há necessariamente um tema e é por isto que quero que as pessoas ouçam o álbum como um todo, como uma entidade, algo que eu coloquei um pedacinho de mim em cada canção, um lado diferente de quem eu realmente sou. Algumas delas possuem várias verdades do que eu estou falando, e algumas são um pouco tristes e outras tristes demais, mas isto é algo que acabamos nos pegando e precisamos ter. Mas, de certa forma, eu adicionei três novas canções mais felizes que senti que eram necessárias para completar a jornada deste álbum.
8. Você pretender fazer mais filmes no futuro?
Definitivamente eu quero fazer mais filmes. Eu adoro trabalhar no mundo do cinema independente. Eu tenho sido abençoada por trabalhar com o Lee Daniels. Ele é uma pessoa que acreditou em mim e não tentou me classificar, então, sou muito grata a ele por isto. Já tenho um novo projeto muito animador vindo por aí.