A imprensa britânica, que geralmente sempre implica com o material de Mariah, por ser americanizado demais, tem elogiado bastante o cd.
Daily Star: Começa nos assassinando com uma balada no melhor estilo Stevie Wonder, Cry, este aguardado retorno de Mariah é ajudado por amigos de peso como Mary J Blige em It’s A Wrap e R. Kelly com Betcha Gon’ Know. Porém, nada supera as batidas incríveis de Faded. Classificação: 3/4
Metro: Meia década desde que lançou seu último disco de estúdio, Memoirs of An Imperfect Angel – a diva número 1 está de volta com um novo disco, que tem um título tão ridículo quanto ao anterior. Mariah nunca seguiu modismos, aqui ela apresenta os seus pontos fortes, misturando as baladas com músicas old-school e incursões mais aventureiras ao hip hop e pop dance. Porém, aqui tudo é bem distribuído, especialmente quando ela retorna à moda antiga, principalmente quando ela é acompanhada pelo coral gospel em Heavenly, aqui está o momento clássico de Mariah que você estava esperando ouvir.
Outro ponto alto incomparável do álbum é o dueto que foi lançado ano passado, com a nova estrela do r&B, Miguel, a canção que irritantemente possui uma hashtag, #Beautiful, mas a colaboração nostálgica com Nas, Dedicated, a dançante e fabulosa You Don’t What To Do com participação de Wale e a irresistível e grudente Meteorite mostra quantas cartas Mariah tem em sua manga.
E quanto algumas pessoas podem argumentar sobre a sua voz não ser mais a mesma, ela ainda continua incomparável, podemos ouvir um pouco de suas notas roucas e o suas famosas notas agudas sob controle. Nós podemos pedir vários tapetes bancos e borboletas para todos os lugares que nós formos.
Mas nem todas as músicas aqui são um hit, há um bando e algodão doce espalhado na baladinha Supernatural, que mostra os gêmeos de Mariah sendo extremamente fofos, que é a proposta da canção. Embora, os atrasos tenham levado a rumores de que este é disco seria ruim, pelo contrário, é um disco muito confiante e divertido. Classificação: 3/5
Daily Mail: Claro que o título é ridículo, e isto é correspondido pela capa do álbum. Enquanto o décimo quarto disco de Mariah Carey a mostra retocada na capa, na capa traseira mostra um auto-retrato desenhada pela cantora quando ela tinha apenas três anos. O desenho foi classificado como “a visualização de como eu me sentia aos 3 anos de idade, com o coração de criança que ainda não havia sido quebrado.” Bom, de qualquer forma, a super estrela norte-americana, nunca foi burra. E para todos aqueles que têm auto-respeito, isto é realmente muito bom. O disco é uma pequena mistura do pop dançante com o R&B do momento.
Depois que desviou seus olhares para o hip-hop em 1997 com o Butterfly, Carey agora está voltando a o estilo mais sentimental. Enquanto existem no momento uma série cantoras cantando com rappers por aí, aqui temos a sua deslumbrante voz, que rouba a cena com as suas cinco oitavas.
A música de abertura, Cry, tem um tom sonhador, elegante, o sabor da old-school vemos em Dedicated ( que tem participação do rapper de Nova York, Nas) e Make It Look Good (com o solo da gaita de Stevie Wonder).
Há também muita coisa para encher linguiça. You’re Mine (Eternal) nunca deveria ter sido single, enquanto Supernatural apresenta barulhos bonitinhos, mas um pouco brega, dos gêmeos de Mariah, Moroccan e Monroe. Mas há muito também de seu humor: em Thirsty ela se gaba: “The best thing that happened to your ass was me”.
E ela constrói um final com uma gama de oportunidades: You Don’t Know What To Do lhe dá o título de diva da discoteca, assim como Meteorite. Além da incrível regravação de One More Try de George Michael, e em seguida, com o toque gospel de Heavenly. A cantora indescritível? Acho que ela está mais para a diva incansável. Classificação: 3/5