Escrever um livro sobre sua infância é algo que Alison Carey sempre quis fazer.
Agora que ela está quase há 1 ano limpa, a ex-viciada em drogas está mais focada e capaz de recordar detalhes sórdidos de sua infância e sobre como foi a formação dela e de sua irmã famosa, a diva Mariah Carey.
“Aconteceram várias coisas que não eram muito boas enquanto eu estava crescendo“, disse ela. “Estar livre das drogas torna as coisas muito mais fáceis de lembrar. Não é algo que estou inventando ou sonhando, é algo real.”
Embora a nativa de Long Island de 55 anos não revelasse minuciosamente sobre o que escreverá, ela insinuou que falará sobre o racismo que sua família sobre durante a sua infância a levaram para um caminho de autodestruição.
Alison Carey tem vivido na Serenity Scene, um abrigo feminino no condado de Ulster por seis meses. Ela foi parar lá depois que foi presa e acusada por prostituição ilegal na porta de um motel em Saugerties o verão passado.
A irmã mais velha de Mariah Carey afirma que ela não estava oferecendo sexo em troca de dinheiro em agosto do ano passado, mas ela não nega que teve um passado sombrio que inclui prostituição e vício em drogas.
Alison frequenta a uma clínica em Kingston várias vezes durante a semana e diz que conseguiu isto por causa do programa e o apoio que ela teve de suas amigas de dormitório. Ela também credita Susan Brisbois, a dona da casa de apoio que ela vive, pela sua recuperação.
Para ela, seus colegas de dormitório são anjos, amigos de confiança, que querem vê-la ter sucesso.
“Há muita bonbadade – um amor incomum – algo que eu nunca vi antes”, disse Alison. “Eu não tenho um carro, não consigo chegar nas minhas consultas. É muito longe para eu ir andando ou andar de bicicleta, mas as pessoas me levam até lá, eles me deram roupas. Elas me deram todo o tipo de coisas que eu precisava e eu não tinha como me sustentar.”
Ela também recebeu ajuda de David Baker, uma advogado paciente, que se tornou amigo dela no verão de 2015, quando ela foi hospitalizada no Albany Medical Center, após ela sofrer um ataque brutal em sua casa em Long Island.
“Quando eu a conheci, o seu cabelo tinha sido raspado porque eles iam operar o seu cérebro.” disse Baker. “Ela estava em muita má forma. Ela não conseguia andar muito bem. Ela também não conseguia falar direito. Houve uma tremenda mudança desde então. Foi uma jornada notável.”
Ela ficou hospitalizada durante o mês de dezembro inteiro, ela tinha complicações da lesão cerebral traumática que aconteceu após a invasão em sua casa.
Alison teve alta pouco antes do Natal para poder curtir as festas de fim de ano com seus amigos na Serenity Scene
Desde então, ela disse que tem pensado muito sobre sua infância – uma experiência que ela chama de “bizarra” e “horripilante”.
“Será fascinante”, disse ela sobre livro. “Vai ser chocante para as pessoas, especialmente quando tudo for provado que é verdade. Mas nada será poupado ou inventando. Isto é realmente o que aconteceu. Não estou tentando impressionar ninguém.”
Alison está procurando uma editora para publicar o seu livro e um empresário para ajudá-la a promover o projeto. Ela também gostaria de alguns convites para aparecer em alguns programas de TV assim que o livro sair.
Baker, que também é jornalista, tem como objetivo a dar orientação para sua amiga.
Carey insiste que o livro não é para ganhar dinheiro fácil ou para expor a sua família ao ridículo, com quem ela há muito tempo não tem contato. Ela disse que nem a sua irmã famosa, Mariah Carey, e tão pouco o seu irmão mais velho, Morgan Carey, fizeram esforços para contatá-la desde que ela foi parar no condado de Ulster.
“Eu não sou a única mulher que passou por estes tipos de coisas horríveis e muito assustadoras”, disse ela. “Eu sai do país aos 15 anos para me casar só para fugir e escapar disso tudo. Foi uma coisa muito ruim, mas tem muitas outras coisas que qualquer pessoa pode ter passado também, mas eles têm medo de mencioná-los a outra pessoa e alguém escrever um livro com suas histórias”, disse ela. “‘Isto aconteceu comigo também’, eles irão pensar isto e poderão ficar se sentindo melhor, e também fará com que elas se sintam mais seguros.”
Alison também está procurando um bom advogado para ajudá-la a pôr fim no que ela chama de ‘declarações difamatórias nos tabloide do exterior’.
“É uma publicidade muito ruim. As pessoas continuam a falar coisas ruins sobre mim, não importa o quão bem as coisas estão indo e o quão duro eu estou lutando para fazer as coisas certas para mim”, disse ela.
Entretanto, Alison tem planos de ir para faculdade e até conseguir um emprego, porém, ela não tem intenção de abandonar o seu abrigo em Ulster, um lugar que ajudou na sua recuperação.
“Eles não se importam de eu ficar aqui, eu adoraria fazer as minhas coisas por aqui mesmo”, disse ela.
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Fonte: Hudson Valley News