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“Eu acho que as pessoas têm que respeitar todas as formas de amor. Não importa se você é Gay, hétero ou bissexual…” Mariah Carey.

Mariah Carey lançou em 1990 a sua primeira balada, Vision of Love, extraída de seu disco de estreia que levava também o seu nome, ao som de cinco oitavas potentes, me apaixonei por ela desde a primeira vez que ouvi. Hoje, ela é a cantora que mais vendeu discos no mundo…mais de 200 milhões. A cantora também possui a música que mais tempo permaneceu no topo do Hot 100 da Billboard, sua colaboração com o Boys II Men, a canção One Sweet Day ficou 16 semanas em primeiro lugar.

Depois de uma pausa de 5 anos, a cantora lançou o seu décimo quarto disco de estúdio, “Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse”, que vendeu mais de 828 mil cópias em seus três primeiros dias, tornando-se o disco mais vendido da história do iTunes (SABEMOS QUE ISTO NÃO É VERDADE, ACREDITAMOS QUE O EDITOR DA REVISTA CONFUNDIU COM A BEYONCÉ COM MARIAH, RS). Até agora, Mariah Carey possui 18 músicas em primeiro lugar no Hot 100 da Billboard, tornando-se a cantora que mais vendeu nos Estados Unidos.

Com 32 Billboard Awards, 5 prêmios Grammy, 20 World Music Awards e outros prêmios,  que se citarmos todas as suas conquistas aqui, não caberia na página. O fato de Mariah estar lançando um novo disco e atender a nossa solicitação para uma entrevista é um grande presente. De fato, a infância de Mariah mostra que ela sempre teve relação com o público gay, ela cresceu ao lado do casal gay Ernie e Mort, amigos de sua mãe. Hoje, ela é mãe dos gêmeos de 3 anos de idade, Monroe e Moroccan, esposa e uma artista ímpar. Muitos de seus companheiros de equipe também são gays e isto foi um dos motivos pelo qual Carey decidiu conversar conosco. “Todo mundo deve fazer o que sente vontade, isto é uma verdadeira busca da felicidade.

O ‘Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse”  tem um pouco de R&B, Hip Hop e até mesmo música para discoteca, ou seja, você acha que sua música está aberta para todo tipo de público sem restrição sexual?

Eu gostaria que a minha música também pudesse abrir discussões. Temos um grande poder em mãos, mas ainda precisamos encarar as nossas próprias sexualidades. Ainda existe um padrão duplo para a sexualidade, os homens são livres e as mulheres não, isto é ridículo. São coisas dos ensinamentos passados, fizemos muitos sacrifícios. As mulheres têm muito mais obrigações. Sou uma mulher de negócios, mãe, artista e feminista, você pode ser o que quiser e o que tem vontade e também estar bem com a sua sexualidade. Não estou tomando partido algum.

Como foi o processo de criação de seu último álbum?

Durante o inicio das gravações do meu último disco, eu estava muito doente, estava com a sinusite atacada. Algumas músicas nós gravamos em um demo, em poucos minutos, mas os vocais não estavam como eu queria então decidi parar. Boa parte das canções ficaram neste CD demo por mais de um ano, então refiz as gravações dos vocais e dos backing vocals. Eu realmente não gostei de como ficaram as gravações originais. Normalmente eu demoro muito pra gravar os vocais e backing de uma canção, a produção vocal é o meu momento favorito no disco. Tentamos durante dias gravar apenas uma canção. Então, quando você prepara e produz um disco, precisa de paciência e controle total da situação.

Há muitos anos você usa esta imagem de borboleta e chama seus fãs de “Lambs”. Como isso surgiu?

Porque sei que os carneiros ainda são os seres mais inocentes que vivem em nosso mundo. E então tenho certeza que os meus fãs são as pessoas mais incríveis e inocentes que conheço.

Você é uma das artistas que mais possui fãs gays e eles estabelecem um tipo de conexão com você, pois você também sempre se sentiu diferente do comum devido a sua etnia. Você acha que é por isso que está conectada a eles?

Estou ciente que a minha música atinge os mais diferente perfis de público, especialmente os meus trabalhos mais íntimos e pessoais, é como se eu os salvasse de alguma forma. Eu não devo colocar pressão sobre as possíveis expectativas que as pessoas terão sobre o meu trabalho, devo apenas expressar o que o meu coração sente, como estou fazendo agora.  Como uma mulher em um mundo dominado por homens, a mentalidade feminista parece ser a correta para mim, então é obvia a minha luta para mostrar este caminho. Eu sou realmente uma real referência pela luta dos direitos humanos e da igualdade, não só entre o reconhecimento das mulheres, mas também das outras minorias, que se consideram de fato reprimidas pela sociedade e usam as minhas letras de referência e inspiração. Pois na verdade, buscamos a mesma coisa, que é o direito de sermos felizes e também queremos nos sentir amados.

Você tem muitos amigos gays?

Claro, querido. O meu estilista, o meu assistente, a minha equipe é praticamente formada por gays. Quando eu era criança, a minha mãe era uma pessoa de cabeça aberta e tinha muitos amigos gays, então ser gay para mim nunca pareceu estranho. Conhecemos um casal gay que são grandes amigos até hoje, Ernie e Mort, eles cresceram comigo de alguma forma. Sempre me apoiaram e foi a minha primeira plateia na vida, me assistiam a cantar quando criança e torciam por mim. Hoje, no entanto eu poderia falar que eles são os meus tios gays. Quando não podia ir para casa, ficava na casa deles e tive momentos incríveis ao lado deles.

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Jason Preston exibindo a tatuagem que fez homenageando Mariah.

Você sempre fala de seus fãs gays, mas nunca os abraçou diretamente com uma música como a Madonna ou Gaga. Será que você tem algo a apresentar para eles. Se pudesse rascunhar algo, como seria?

É porque talvez o vínculo entre nós seja uma das razões pela qual ainda estou escrevendo canções, sempre componho vendo as coisas de fora. Eu sou uma grande fã das pessoas do mesmo sexo que se amam, mas não estou mostrando isto apenas em uma música e sim em quase todas as minhas músicas nos meus álbuns e eles sabem disto. É uma sensação diferente, porque eu cresci compondo o meu próprio material e não tinha dinheiro algum, isto se reflete nas minhas letras, então qualquer pessoa que se sinta diferente ou esclusa pode se identificar. Mas provavelmente a música que os meus fãs gays mais gostam é Close My Eyes, eu sei que eles amam as minhas músicas, mas essa em questão tem sido hino para eles por razões pessoais.

Por exemplo, o ex-namorado de Marc Jacob, Jason Preston, há alguns anos atrás fez uma tatuagem na barriga gigante com o meu nome, quando eu o vi e ele me mostrou eu tive sensação maravilhosa. Quero dizer, é divertido e incrível ao mesmo tempo, Jason era criança e já gostava de mim.

Por que você lança remixes para as pistas de dança em boates gays? Você escolhe as músicas que eles mais gostam ou seleciona as mais lentas?

Porque acho que o perfil gay é tão poderoso quanto o amor, o estilo Gloria Gaynor, Donna Summer e Martha Wash. Eles estão ouvindo os vocais femininos para canalizar o amor, sem pensar que na maioria das vezes estas cantoras são negras, exceto a Madonna a Lady Gaga.

A imprensa adora exagerar e, por muitas vezes, chegam a ser injustos e inventam muito. Qual foi a maior mentira que você ouviu a seu respeito?

Eu realmente adoro a mídia e os boatos e noticias falsas sobre mim. Eles exageram e mentem tanto que eu não consigo pensar somente em uma notícia.

Você provavelmente possui as canções românticas mais famosas já lançadas. Aqui na Turquia, “My All” é o seu maior sucesso. Se você pudesse listar as suas músicas românticas favoritas como seria?

Hmmm, eu preciso pensar antes… Acho que Endless Love, Vision Of Love, I Want To Know What Love Is e, claro, My All…

Você tem vários recordes em sua carreira, mas me parece que hoje em dia você não liga mais para isso. Estou certo?

A saída foi lançar um álbum com uma campanha atípica. Eu estava um pouco tensa antes de enviá-lo para o iTunes. Este foi o meu primeiro desafio.  Antes eu estava preocupada em lançar os discos, estar nos palcos todas as noites em turnê. Então pensei, “Por que estou fazendo isso?”, “Isso não é ganância demais?”. No dia que o disco saiu eu estava um pouco tensa, mas estou feliz com o tanto que aprendi, tudo sempre tem o lado positivo.

Você será a primeira capa da primeira revista gay da Turquia. O que você acha que pode ser mudado na  percepção da homossexualidade no mundo?

Eu acho que as pessoas têm que respeitar todas as formas de amor. Não importa se você é gay, hétero ou bissexual, acho que as pessoas devem apoiar o casamento entre duas pessoas independente da sexualidade. Se duas pessoas do mesmo sexo querem se casar, elas têm todo o direito. Todo mundo tem o direito de fazer o que se sentir bem, isso é a verdadeira busca da felicidade.

Por último, me lembro de quando você veio para a Turquia. O que você se recorda?
Eu realmente amei a Turquia. Adorei a hospitalidade de vocês, mas não fiquei muito tempo e espero que quando eu retornar aí tenha mais tempo para conhecer o país.

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Isto é a prova de uma pequena revolução para a comunidade LGBT turca, com a primeira revista gay do país que chegará as prateleiras no dia 5 de agosto, dando mais visibilidade a uma sociedade que ainda enfrenta grandes discriminação no país.

“Queremos quebrar todos os tabus, mas passo a passo”, diz Emir Akgün, o jovem editor-chefe de da revista Gay. Akgün disse ter ficado satisfeito com a atenção, assim como as respostas positivas do projeto que eles receberam ao desenvolver a primeira edição da publicação.

“É como se todo mundo estivesse esperando por isto há um bom tempo. É completamente normal que existam pessoas contra ela, porém certamente haverá pessoas que gostarão da revista. Não estamos reinventando nada, mas a publicação de uma revista voltada para o publico gay em si é o primeiro passo para quebrarmos o tabu”, diz Akgün.

A capa da primeira revista foi surpreendentemente dedicada à diva pop norte-americana Mariah Carey, que foi entrevistada pelo editor de música da revista Cenk Erdem e deu uma resposta muito quente. Segundo os editores, Mariah aceitou na hora a conceder a entrevista e foi um amor de pessoa durante todo o processo.

A revista será distribuída gratuitamente nas lojas D&R em toda Turquia durante um ano, graças um patrocínio que eles conseguiram de última hora.

Para Akgün , a revista servirá para muitos turcos  “sair do armário”.Estamos com o objetivo de ajudar a todos os jovens em qualquer lugar na Turquia que sabem que são gays, mas escondem por medo”, disse Akgün.

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