Controlar suas mensagens em redes sociais é a chave, diz seu advogado Bryan Freedman, que revela dicas sobre como lidar com tais desastres.
Esse acontecimento teve todos os ingredientes para se tornar o primeiro processo de 2017. Exatamente 20 minutos antes da virada do ano na Times Square, Mariah Carey não conseguiu cantar seus sucessos “Emotions” e “We Belong Together” em frente à uma audiência mundial ao vivo. A imprensa viu o time de Mariah acusar a Dick Clark Productions, com a empresária da cantora ameaçando processar a empresa caso ela não se desculpasse por não resolver problemas técnicos e permitir que a diva tenha entrado no palco de qualquer maneira. A DCP atacou de volta com uma declaração, chamando essas acusações de “difamatórias” e “ultrajantes”.
Ainda assim, nada foi feito por qualquer uma das partes. Isso é em parte devido às medidas proativas tomadas pela equipe de Carey. Depois de um incidente acontecer, “você vai passar as próximas 24 a 72 horas fazendo tudo legalmente possível para pressionar o outro lado com algum tipo de mensagem que faça sentido para ambas as partes”, diz Bryan Freedman, que representa Carey legalmente. Ele critica o produtor de áudio da Times Square por negar qualquer mau funcionamento no seu equipamento. “Ninguém quer ouvir que você vai culpar o artista na primeira vez em que um problema surgir”.
Freedman também aconselha na apresentação de reclamações de difamação precipitadamente. “Pergunte a si mesmo se você está adicionando à notoriedade negativa”. Mas se uma situação justificar a participação de um advogado como Freedman, é importante elaborar uma queixa de uma forma que transmita fortemente a perspectiva do cliente desde o início, uma vez que “a mídia lê apenas as primeiras páginas e o que está nos jornais irá virar história”. Para ele, os posts de Mimi – ela twittou “merda acontece” duas horas depois do novo ano – foram impecáveis.