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The Daily Beast

Kevin Fallon, do The Daily Beast, fez um texto para defender Mariah Carey dos haters e dos comentários do ex-coreógrafo e diretor criativo dela, Anthony Burrell. Confira abaixo:

Curvem-se para as realizações de uma das maiores estrelas pop do nosso tempo. Os Singles em primeiro lugar. A fênix que surgiu das cinzas de um colapso público com um dos maiores retornos da história da música. A estrela que aperfeiçoou a arte performática e fabulosa de ser Diva. A menina que tinha o alcance vocal- e ainda tem a maior parte dele.

Mas nunca antes houve mais motivos para adorar a rainha Mariah Carey do que agora que ela está fazendo o mínimo. Adorei Mariah Carey, essencialmente, por todas as três décadas da minha vida. Mas nunca antes me identifiquei com ela.

Como relatos do comportamento extravagante de Carey – o último deles sendo um grande chilique no set de filmagens do filme – flopado – The House, ainda sendo notícia, ela novamente se reinventou nas asas de um desejo universal: ganhar a vida com o mínimo de esforço.

Parece que 12 anos depois que seu álbum premiado com o Grammy foi lançado, a verdadeira Mimi finalmente foi emancipada. De saco cheio sobre o burburinho sobre sua voz, se ela continua a mesma, o quanto ela faz ou não playback, e o quanto ela ainda vale como uma estrela pop e artista ao vivo – especialmente após o desastre de Ano Novo – Carey não vai mais se irritar para te impressionar. Ela vai ouvir tudo isso e ainda sair na vantagem.

Meu novo momento favorito e que viralizou com um vídeo nas redes sociais é durante a coreografia de “Honey”, em que ela, digamos, faz bem cuidadosamente os passos de dança do vídeo da canção. Em uma tentativa remota de recriar a vitalidade de seu icônico videoclipe de 1997 para “Honey”, duas décadas depois, Carey da uma risadinha nervosa para o público.

Ela então não gosta tanto de dançar com a música – o que, vamos encarar, é que toda essa coreografia realmente requer – como ela se inclina ligeiramente, como quando você está ouvindo música em seus fones no escritório e balança sutilmente os braços, esperando que ninguém o veja. Mas, neste caso, milhares de pessoas pagaram muito dinheiro para vê-la. As batidas rapidamente diminuem e, em seguida, a expressão facial de Mariah se transforma gloriosamente para refletir um monólogo interno que eu gosto de imaginar: “Foda-se essa parte da música”.

É fácil traçar uma linha da desastrosa performance de Ano Novo de Carey – com um problema nos pontos eletrônicos, ela culpou questões técnicas por sua incapacidade de cantar o sucesso “Emotions” e sua saída do palco em vez de continuar dublando “We Belong Together”.

Outro vídeo que mostra Carey como se ela estivesse prestes a começar a cantar uma música e ao invés disso ela aponta o microfone para o público, duplica as alegações de mínimo esforço. A legenda do vídeo: “Mariah Carey está prestes a tirar uma soneca no palco”.

Carey demitiu seu coreógrafo de longa data e diretor criativo Anthony Burrell após a calamidade do Ano Novo, e agora Burrell está falando sobre a heroica falta de ética de trabalho de Carey, Em uma entrevista à Complex Magazine. “É típico da Mariah”, disse Burrell. “Mariah é clara: quando ela não quer fazer algo, ela não faz. Ela está se apresentando desconfortável e ta tocando o foda-se”.

Desculpe, Sr. Burrell! Essas performances não estão tirando o brilho dela, tanto que ela está brilhando mais do que nunca. “Tocando 0 foda-se”, você diz? Você está ciente, Sr. Burrell, dos tempos em que estamos? É a era do “Estou pouco me fodendo”. A capacidade de existir na sociedade sem dar a mínima é o padrão da existência humana.

Todos nós estamos trabalhando em empregos que não gostamos ou aquém do que merecemos, semanas e semanas intermináveis de trabalho, além de salário miserável. Estamos todos prisioneiros pela necessidade de realmente estar pouco se fodendo para sobreviver.

A icônica turnê de 2017 de Mariah Carey é uma inspiração para todos nós. É o pote de ouro no final do arco-íris. (Não é por acaso que os arcos-íris foram tão significativos na carreira de Carey). Por sinal, vimos Mariah Carey em turnê no último ano. Ela ainda é uma alegria no palco. Ela tem um senso de humor desenfreado e uma auto-consciência, algo que lhe permite personificar a diva tão grandiosamente, mantendo uma carreira viável.

Por sinal, alguém já cometeu a blasfêmia de chamar Mariah Carey de dançarina? Deixamos um show de Adele irritados por ela não dançar em “Rumor Has It”? Carey é um vocalista com um toque para o espetáculo. Um pouco de brilho e alguns passos de dança. Isso é tudo o que devemos esperar, e a energia que Carey investe nisso está além do ponto.

Estamos neste estágio estranho de música pop, onde os fandoms de alguma forma estão se envergonhando. É essa combinação estranha e feia, onde vamos aos concertos dos maiores artistas do mundo, ligamos as câmeras do iPhone no zoom máximo, e então simulamos as imperfeições performativamente.

Como é adequado, depois de anos de whistles afinadíssimos, o glamour minucioso e os movimentos de carreira cuidadosamente gerenciados, que as imperfeições me fazem amar Mariah Carey muito mais agora. Você faz absolutamente esse esforço mínimo, gata. Faça isso por todos nós.

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Antes de Beyoncé e Adele, quando realmente existia uma diva, uma mulher reinou a sua supremacia na década de 90. O nome dela era Mariah

A música pop é como uma adolescente com um armário cheio de novos sutiãs para o seu primeiro emprego de verão, algo que está passando por muitas mudanças.

O autotune está sendo amplamente utilizado, playback não é apenas esperado, e cantoras, que tem muito que aprender, uma vez que elas usam poucas roupas e abrem as pernas com mais frequência que a porta da geladeira em um comercial da Frigidaire. No entanto, a maior mudança maior pode ser o desaparecimento das divas, um estilo de cantoras que reinou sua supremacia nos anos 90.

Mas o termo divo que me refiro, não é ter cabelos puxados pelos seus fãs ao cantar, ou ter exigências a coisas ridículas em seus ônibus de turnê ou ser uma pessoa difícil de trabalhar. O que estou me referindo é principal ingrediente que compõe uma verdadeira diva: a voz. Diva é definida por uma cantora celebre, que tem um talento excepcional tanto para o mundo da ópera, fazendo sua extensão para o teatro, cinema e a música popular. Talvez ,nós vimos isto mais nos anos 90 do que em qualquer década, era tudo sobre ser uma diva.

Sim, o Nivarna e o estilo dos rappers gangster também reinaram nesta década, mas ali também começava uma rejeição a um estilo de cantor da década de 70, que cantava pop nos anos 80, e que queria ser cantor e dançarino de hip-hop. Os anos 90 foi à época que celebrou o melisma, uma mulher que estava parada na frente do microfone com uma voz extraordinária. Uma voz tão fenomenal, que mesmo que os ouvintes não gostassem de som em particular, eles sabiam apreciar o talento inegável dela. Nos anos 90 havia uma diva que ficou acima de todas as outras.

É claro, estou falando de Mariah Carey. A década de 90 foi dela. Isso pode ser uma declaração polemica e talvez você possa me xingar no Twitter, mas eu estou certa. Deixemos de lado as nossas preferencias pessoais, pois a minha favorita era a Whitney Houston, e vamos olhar os fatos. Durante os anos 90, o incrível alcance das cinco oitavas de Mariah Carey era realmente o que tínhamos de mais próximos na música contemporânea do pop atual a incrível Minnie Riperton. Ela conquistou 14 músicas em primeiro lugar, quatro álbuns também em 1° (lembrando que ela lançou sete durante esta década, então que mais da metade de seu trabalho foi um sucesso massivo) e vendeu mais de 100 milhões de álbuns. Ela também criou uma natureza única nos bastidores de seu trabalho, era ela mesma que escrevia e produzia todas as suas canções, algo raro feito por uma cantora na época. Seu talento e seu legado continuam evidentes até hoje, mas o fato mais importante é, que tudo isto colaborou para ser a maior de todas as divas nos anos 90, algo que jamais as pessoas irão repetir. Mesmo que já tenham tentado.

Apesar de uma grande leva de artista tenham tentado imitar o seu estilo de cantar ou até mesmo o estilo de misturar os seus doces vocais com um rapper (tipo a tal de Ariana Grande), mas vimos que nenhum deles chegaram perto sequer de repetir o sucesso de Carey ou a sua qualidade musical. Então, é justo que ela volte a fazer música de qualidade em seu décimo terceiro disco de álbum de estúdio, MeI Am Mariah…The Elusive Chanteuse, que está disposto a recuperar a sua coroa de diva. Historicamente falando, é muito fácil achar um disco de pop-soul será um grande sucesso. Mas com loucura que está o cenário musical atual, talvez não estejamos tão certos assim. Como uma citação famosa do filme de 2005, Hustle & Flow: “Está muito difícil aqui fora até para uma diva”.

Com menos poder em suas capacidades vocais, cantoras solos como a Lisa Stansfield ou grupos como En Vogue e Xscape sabiam cantar. Elas não encantavam, mas cantavam. No melhor estilo ‘Senhora negra possuída pelo Espirito Santo’, mas pelo menos cantavam. E não apenas cantavam estúdio, elas podiam também cantar ao vivo. Nos dias de hoje, saber cantar ao vivo é realmente um brinde. É capaz de alguém mesmo não conseguir exercer sua função de cantar e passar um grande escândalo do playback, assim como aconteceu com Ashlee Simpson ou Milli Vanilli. Na verdade, hoje em dia as coisas só facilitam para serem assim. Com tanta tecnologia nos computadores, hoje em dia qualquer cantor por soar com o talento incrível igual Carey, Houston, Celine Dion e até mesmo, porque não, igual à Christina Aguilera.

Enquanto isto, a música está operando como nicho, assim como a televisão e cinema. Não há apenas o básico como: pop, rock, música clássica, gospel, country, R&B e o hip-hop. Agora temos um tal de rap-rock, EDM (música eletrônica), cantores de country rappers, trance, pop cristão, punk rock, neo-soul, ska, este são apenas alguns que posso citar. Porque há uma infinidade de estilos musicais, então existe uma enorme opção para os ouvintes escolherem, e o mais importante é que as atrações musicais não precisam ser universal, elas simplesmente tem que apelar para que sejam escolhidas como favoritas de um grupo. Então, hoje em dia é mais fácil romper a barreira musical. O disco de maior sucesso de Taylor Swift, o Fearless, vendeu 8.6 milhões, e foi comemorado como um sucesso massivo, porém o disco de 91 de Mariah Carey, o Emotions, vendeu isto e foi considerado um fiasco após o enorme sucesso de seu álbum de estreia ( o disco de maior sucesso da carreira de Carey é o Music Box de 1993, que vendeu mais de 32 milhões de cópias mundialmente).

As vendas dos discos também não estão tão grandes como costumavam ser, e hoje em dia os artistas estão tornando-se artistas de singles somente, as gravadores estão percebendo que é mais lucrativo investirem somente em uma música do que um álbum inteiro, que as pessoas preferem ouvir aquela tal música na rádio e depois comprá-la. E graças à estra indústria musical atual, que está investido muito em vídeo clipes tentadores e a música popular estão sendo mais focada na dança do que na música em si, artistas como Fergie e Nicole Scherzinger são os mais recentes exemplos que a indústria está mais focada em lançar música pop grudenta e medíocre para se ter uma carreira de sucesso duradoura.

Então o que sobrou para as divas em 2014? Elas estão em algum lugar entre serem relíquia ou serem relevante. Celine Dion e Shania Twain, que também fizeram muito sucesso nos anos 90, agora estão apelando por residência em Las Vegas. Não que isto seja ruim, é muito lucrativo, mas é nítido que artistas como Dion estão sendo tratadas pelo público como aquela calça jeans que temos no armário e não nos servem mais: só mesmo bêbados que talvez usaríamos aqueles jeans novamente. Mas não tenham medo, mesmo que sua obra prima tenha ficado nos anos 90, elas tem algo novo. Bem, isto é até que sejam inspecionadas novamente.

Apesar da popularidade de Katy Perry, ela é relativamente nova, tem apenas três álbuns e em tem seu currículo marcado por sua incapacidade de saber cantar. O pré-requisito de ter uma boa voz também anulam outras grandes sobreviventes como Rihanna, Shakira ou Miley Cyrus, que atualmente ganham mais atenção por suas palhaçadas no cenário musical do que por terem realmente algum talento.

Mas ainda existe alguém que saiba cantar, mesmo que tenha conseguido fazer sucesso por ter feito algo bizarro em sua carreira. A vencedora do primeiro American Idol, Kelly Clarkson, tem uma voz fantástica e alguns hits ao longo do caminho, apesar de que desde 2004, nenhum de seus álbuns tenham vendido mais de 1,5 milhões de cópias.  A cantora britânica e vencedora do primeiro X-Factor, Leona Lewis também tentou ser uma nova Mariah Carey, mas infelizmente ela foi engolida por seu material medíocre, que só conseguiu fazer sucesso com Bleeding Love. Enquanto isto temos a Pink, que até que lança músicas boas e discos de qualidade, porém ela não tem apelo para atingir uma ampla faixa etária de publico. Independente se as pessoas eram velhas ou novas quando Whitney Houston lançou I Will Always Love You, a música atingia qualquer faixa etária. Não podemos dizer o mesmo de canções de Pink como Who Knew ou Get The Party Started.

Nós também temos algumas divas em que ainda estão tentando. Essas cantoras tem bastante talento, mas não décadas de carreira. É o caso de Carrie Underwood, a vencedora de maior sucesso do American Idol, que é conhecida por grandes apresentações ao vivo, como fez com Blown Away durante o CMA em 2012, e ela entrou no Hall da Fama da música country, porém as vendas de seus discos estão em declínio desde 2005.

Provavelmente a mais interessante das divas que ainda estão tentando ser alguém é a Lady Gaga. Ela que começou de forma extraordinária, seu disco de estreia vendeu incríveis 15 milhões de cópias, mas o seu disco seguinte, Born This Way vendeu muito menos que a metade disto e a sua popularidade está em um grande declínio, a febre passou. Isto sem citarmos grandes nomes como Patti LaBelle, Tony Bennett ou até mesmo Elton John, que também  está lançando um novo disco este ano. Todos estes já trabalharam com Gaga de alguma forma. Parece que além de Beyoncé (falaremos dela aqui também), Lady Gaga ainda tem chance de manter a sua carreira por décadas. No entanto, o seu último disco, Artpop, foi um grande erro comercial.

Finalmente, temos aqui Beyoncé e Adele, que podem representar as divas em 2014. Claro que isto pode ser ainda um pouco prematuro, não sei se ainda podemos incluir Adele como uma diva, talvez ela tenha apenas um sucesso momentâneo. Ela pode ter menos experiência que a Sra. Carter, porém ela vendeu apenas um milhão de discos a menos que Beyoncé  (Adele vendeu 35 milhões com apenas dois discos, Beyoncé vendeu 36 em sua carreira solo, e ela tem cinco discos). Além disso, o seu talento vocal, assim como de Beyoncé, é inegável. Ambas possuem talento e respeito da indústria música apesar delas terem estilos completamente diferentes.

Adele é aquela cantora/compositora clássica e indescritível. Não sabemos muito sobre a sua vida pessoal, mas sabemos que suas músicas são sobre sua vida amorosa e que agora ela está feliz, com um filho e casada. Ela não tem uma vida social ativa nas redes sociais (ela nem tem conta no Instagram). Enquanto isto, Beyoncé representa muito mais que apenas a sua música nos dias de hoje. Ela que co-escreveu alguns de seus sucessos, tem contratos milionários com a H&M e a Pepsi. Ela possui mais de 12 milhões de seguidores no Instagram e outros 13.4 milhões no Twitter. Claramente, elas são estilos diferentes de divas.

Então, enquanto as divas estão representadas em um número menor em 2014, elas estão longe de serem extintas. Adele e Beyoncé podem ainda carregar o manto que Mariah Carey será sempre lembrada. E se Mariah ainda não tem nada a dizer sobre isto, é certo que ela estará ao lado delas no futuro seja cantando ou andando por ai. Enquanto houver fãs, elas ainda estarão por aí.

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