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USA Today

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Quando você atinge a marca de 18 singles na primeira posição da Billboard Hot 100 – mais do que qualquer artista solo, e qualquer ato parecido na história, com exceção dos Beatles – e você ve o cursor gráfico dos charts caírem com os singles de um álbum novo, é melhor se preocupar.

Deste modo, quando Mariah Carey lançou “You’re Mine (Eternal)”, e o single atingiu a 88ª posição, gerando especulações sobre o primeiro álbum de Mariah em 5 anos, “Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse”. Duas canções anteriores, “#Beautiful”, com participação de Miguel (e chegou a 15ª posição) e “The Art Of Letting Go”, que faz parte da edição Deluxe do álbum e sequer chegou a chartear, também tiveram desempenhos ruins. Atrasos que levaram o lançamento do álbum para terça-feira, 27/05, não fizeram nada para acabar com essas especulações.

Mas quando “Me. I Am Mariah” foi liberado para streaming no iTunes Radio, na semana passada, foi recebido com as melhores críticas desses 25 anos que compõem a carreira de Mariah Carey. Jim Farber, do New York Daily News, deu 4 de 5 estrelas ao álbum, observando que esse trabalho “leva Mariah de volta às grandes baladas e melodias formais que a fizeram ser uma estrela”.

O diretor de entretenimento da Us Weekly, Ian Drew (que era estagiário da Sony Music no final dos anos 90), concorda que “esse novo álbum marca o retorno de uma fórmula antiga. Mesmo que o álbum não possua grandes hits, como os que marcaram a carreira de Mariah Carey, ele reforça a reputação que ela conquistou como ‘cantora que canta’, uma vez que hoje em dia um bando de popstar, na verdade, não sabe fazer isso”, disse Ian, que fará um review positivo do álbum essa semana.

Ele caracteriza as canções como “R&B de verdade”, em contraste ao “R&B misturado com Música Eletrônica”, que domina os charts hoje em dia. O colaborador de longa data de Mariah, Jermaine Dupri, que co- produziu e co-escreveu em “Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse”, disse que era essa a idéia, citando “The Art Of Letting Go” como exemplo.

“Essa canção foi o ponto de partida”, disse Dupri. “Queríamos dar aos fãs um gostinho de como o álbum seria. A voz dela está exposta, mais do que esteve em muito tempo. Não é um álbum Dance. Ela não está fazendo o que todos estão – ela está fazendo o que te fez cair de amores por ela na primeira vez”.

“Thirsty”, lançado há 2 semanas atrás como uma faixa de destaque (um single oficial ainda não foi escolhido) é uma faixa mais dançante. Mas Keith Caulfield, diretor associado aos charts e vendas da Billboard, disse que “o sucesso de ‘Chanteuse’ pode depender menos de números dos charts do que Mariah sendo criativa com a promoção do álbum. Ela é sempre sensação quando está na TV (o especial dela na NBC irá ao ar no próximo sábado), e essa é uma ótima maneira de mostrar às pessoas que o CD já está à venda”.

Caulfield prevê que Mariah “terá uma primeira semana decente”, embora ele acrescente que isso não será um bloqueio para que ela atinja o primeiro lugar: “‘Me. I Am Mariah’ sairá uma semana após o lançamento do Coldplay, ‘Ghost Stories’, que será bem grande”, mas ele alerta que ninguém irá tirar Mariah da parada: “Ela estava muito em baixa em um certo período”, ele diz, se referindo ao fracasso comercial e duras críticas ao álbum “Glitter”, de 2001.

“Mas aí ela voltou com ‘We Belong Together’, em 2005 – provavelmente o maior hit de sua carreira”, ele salienta.

Para uma mulher com uma das vozes mais tecnicamente surpreendentes da
música Pop, Mariah Carey, as vezes, parece ser um tanto quanto perfeccionista. Mas quem poderia culpá-la, já que ela foi a inspiração para muitos, primeiro, por ser e parecer tão perfeita, depois por mesclar Hip-Hop com música Pop, que a coloca em um patamar capaz de ser aclamada por uma multidão.

Então, o que é mais impressionante sobre o novo álbum de Carey – intitulado de “Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse” (O álbum recebeu três estrelas e meia, de quatro) e agora está em streaming no iTunes Radio, antes de seu lançamento no dia 27 de maio – é o quão relaxada e confiante ela parece. Foi essa auto-consciência que marcou o seu último álbum de estúdio, de 2009, “Memoirs of an Imperfect Angel”. Em vez disso, Mariah dá a impressão de que suas únicas preocupações são em encontrar seus próprios critérios, e os dos fãs, que ficaram ao lado dela em todos os momentos.

As baladas tenras e dolorosas e canções enérgicas contidas no álbum, marcam o retorno de uma fórmula antiga, mas também revelam novas nuances, particularmente encontradas nos vocais. Os melismas muito bem entoados e as notas agudas continuam presentes, mas Mariah passa grande parte do tempo usando notas mais suaves e inferiores para transmitir sensação de forma simples e direta.

Faixas como a triste “Cry.”, e a sonhadora “Supernatural”, que é ultra maternal e amorosa, e ainda conta com a participação dos filhos da cantora com Nick Cannon, os gêmeos Monroe e Moroccan, mostram as texturas suaves e cruas em sua voz, enquanto mantém o foco em sentimentos e não no visual. A arrepiante “Camouflage”, co-escrita e co-produzida por Mariah e Big Jim Wright (outras colaborações incluem parceiros de longa data como Jermaine Dupri e Rodney Jerkins), mostram suas performances que são agregadas à coros gospel.

Há também um cover de George Michael, a faixa “One More Try”, que ganhou notas mais agudas, e a irritante “Meteorite”, que começa com uma frase de Andy Warhol, dizendo que todo mundo será famoso por 15 minutos – o que parece ser mais verdade hoje em dia do quando ele disse, ou quando a carreira de Mariah começou, há 25 anos atrás. Indescritível ou não, essa cantora é uma sobrevivente, e isso é algo raro no cenário instável da música Pop dos dias de hoje.

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