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Vibe Magazine

Várias coisas inovadoras aconteceram no mundo do entretenimento em 1990. Desde a estreia do seriado ‘The Fresh Prince of Bel Air’ na TV e do filme ‘Os Bons Companheiros’ no cinema. Mas do lado da música, uma nova voz esta surgindo, pavimentando o seu caminho na rádio ou na tela da TV.

Mariah Carey surgiu no cenário comercial no dia 12 de junho de 1990, lançamento o seu álbum auto-intitulado. E lançou duas das faixas favoritas de todos os tempos no karaoke, “Vision of Love” e “Love Takes Time”, a vocalista estabeleceu um legado vocal para base musical que continua sendo impar. O álbum possui 11 faixas e foi nova vezes platina nos Estados Unidos, e também atingiu ao topo das paradas.

Para celebrar este 1/4 de século, separamos alguns dos vídeos mais incríveis de algumas músicas do disco:

Vision Of Love
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There’s Got To Be A Way
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I Don’t Wanna Cry
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Someday
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Vanishing
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All Your Mind (SNL Acapella)
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Love Takes Time
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Fonte: Vibe Magazine

Em uma recente entrevista para VIBE,  Sam Smith falou sobre suas influências musicais. Ele revelou que Mariah Carey e Whitney Houston eram suas cantoras favoritas, e que tentava atingir notas tão altas como elas.

“Eu escutei vocalistas femininas a minha vida inteira. É isto que eu amo,” diz Sam. “Eu ainda ouço vocais masculinos mas não tenho muitas lembranças”

Ele continua: “Eu era muito obcecado por Whitney Houston. Eu estava tão triste quando meus disseram que eu ia entrar na puberdade e a minha voz iria mudar, eu lembro de ter chorado igual um louco. Eu treinei tão duro quanto podia e cantava as músicas mais difíceis que poderia cantar. Mariah lançou um disco naquela época, e eu ouvia e tentava cantar as músicas todos os dias. Agora, eu posso cantar mais alto do que quando era mais jovem, o que é realmente estranho. Eu treinei muito a minha voz para fazer isto.”

Assista ao vídeo abaixo (ele fala sobre a Mariah em 01:19):
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A Vibe Magazine fez uma lista com os melhores álbuns lançados em 2014 e o Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse figurou na lista.

Confira a tradução da matéria abaixo:

Mariah Carey – Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse (que devemos contar como um novo álbum auto-intitulado)
Mimi encontra uma de suas múltiplas personalidades, a menos caricata. É uma fusão de sucessos de suas antigas imagens: a eterna jovem do R&B que anda de patins em um parque de diversões usando o short da Daisy Duke e aquela cantora que usa um vestido longo atrás de um microfone no palco. Clover Hope 

MC_Daydream

A Vibe Magazine fez uma matéria para a ‘Geração Internet’, enaltecendo um dos álbuns mais atemporais e essenciais da história. “Daydream” é, sem dúvidas, um marco importantíssimo na indústria da música.

Mariah Carey
Daydream (1995)

Breve introdução: Muitos nascidos nos anos 80 e 90 ficam reclamando que o R&B não é mais o mesmo e eles podem ter razão. O álbum de Mariah Carey, “Daydream”, é o divisor de águas de sua carreira, deixando de ser apenas uma cantora de baladas mela-cuecas para se tornar a rainha da música Pop e do R&B.

Singles que se destacaram de todas as formas: O carro-chefe do álbum, “Fantasy”, a sentimental “One Sweet Day”, a nostálgica “Always be My Baby”,  a brilhante “Underneath The Stars”.

Auge do álbum: A primeira faixa, “Fantasy”, que tem o sample genial do Tom Tom Club, “Genious Of Love”, mudou o cenário da música atual. Apesar das tentativas frustradas de sua gravadora e do ex-marido e empresário, Tommy Motolla, que queria transformar Mariah na “próxima Whitney Houston”, a cantora conseguiu a participação do rapper ODB e de Puff Daddy no remix da faixa, para ajudá-la a ganhar espaço no Hip-Hop.

Na época, Mariah disse que a gravadora ficou espantada: “Tava todo mundo me questionando coisas do tipo, ‘O que? Você está louca?!’. Eles estavam com medo de quebrar a fórmula [do sucesso]. Funcionava muito bem me colocar num vestido longo, com cabelo preso, cantado baladas”.

Mesmo com os vestidos longos ainda fazendo parte de seu figurino nos shows, Mariah moldou o estilo de mesclar versos de rap em música Pop (Christina Aguilera, Beyoncé e outras) e continuou usando a mesma fórmula nos seus álbuns posteriores.

Veja os melhores trechos de músicas do álbum para atualizar seu Status – quando estiver muito sensível

“Oh when you walk by every night, talking sweet and looking fine, I get kind of hectic inside”.

“Feels like I’m dreaming but I’m not sleeping”.

“Although the sun will never shine the same again, I’ll always look to a brighter day”.

“No way you’re never gonna shake me, ooh darling ‘cause you’ll always be my baby”.

“Only once in a lifetime, love rushes in, changing you with the tide”

“You knew how to get your way, ignorance was bliss in your warm embrace”.

“Thoughts run wild as I sit and rhapsodize, paint pretty pictures of what I’d do if you were mine”.

Faixa mais ignorada: “Melt Away” – produzida por Babyface, essa faixa sensual deveria ter sido remanejada no álbum, como uma das primeiras faixas, ao invés de ter sido “atropelada” pela Gospel “I Am Free” e por “Long Ago”, que tem a vibe voltada para o Hip-Hop.

Aposto que você não sabia: Mariah Carey e Boyz II Men se juntaram para escrever uma das faixas mais profundas do álbum. Os dois lados estavam enfretando uma barra – Mariah havia perdido o amigo e colaborador, David Cole, enquanto o Boyz II Men havia perdido o empresário de suas turnês, Kahlil Roundtree – tanto Mariah, quanto o Boyz II Men, escreveram canções diferentes que viriam a ser muito parecidas. Nathan Morris, um dos integrantes do Boyz II Men, disse:

“Mariah nos mostrou a melodia e o ponto alto da canção, e foi incrível. Era quase a mesma música que eu estava escrevendo. Disse a ela que estava trabalhando em uma canção com a melodia parecida e, embora as letras fossem diferentes, a premissa era a mesma. Elas se complementavam”.

O dueto – que deu à Mariah o  10º número 1 de sua carreira e o 4º do Boyz II Men – foi gravado em poucas horas, uma rápida sessão de estúdio que resultou no clipe abaixo:

Aposto que você também não sabia: Antes dos covers invadirem o Youtube, fazendo a alegria dos olheiros de plantão, Mariah Carey homenageou esses clássicos em seus álbuns. Em “Music Box”, de 1993, ela regravou o clássico do Air Suply, “Without You” e logo depois, repaginou o hino de Lionel Ritchie e Diana Ross, “Endless Love”, com Luther Vandross.

Para o álbum “Daydream”, Mariah regravou com todo o seu fôlego a canção “Open Arms”, da banda Jorney. Abaixando o tom do vocal poderoso do vocalista Steve Perry, a suavidade da voz de Mariah fez justiça ao single originalmente lançado em 1982.

Resumindo: Ouvir o álbum “Me. I Am Mariah…The Elusive Chanteuse” requer muito mais esforço do que ouvir o “Daydream”. Uma colaboração com Boyz II Men é melhor do que uma colaboração com Rich Homie Quan, por exemplo. Mas em uma época em que a relevância é medida pelo nível de vulgaridade de uma música, o padrão de excelência do Pop/R&B que Mariah Carey estabeleceu, meio que se perdeu no caminho.

A Mimi inocente, que cantava “Always Be My Baby” nos anos 90 é bem diferente da Diva de hoje em dia, que atualmente está se esforçando para cantar no exterior. Independente disso, esse álbum foi um grande teste de realidade (vendeu mais de 25 milhões de cópias mundialmente) e eternizou a química musical com Jermaine Dupri e Walter Afanasieff.

Vida amorosa à parte, o álbum “Daydream” de Mariah Carey continuará sendo uma tremenda nota aguda, agora e sempre.

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