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Se você pensar que o comércio não ainda está completamente secularizado ao Natal, Mariah Carey fez muito bem a lição de casa. Eu, pelo menos, eu não consigo imaginar o cenário natalino sem o rosto de Mariah Carey brilhando em uma manjedoura de Cristo em Belém. Mesmo após 21 anos de seu lançamento, seu clássico natalino “All I Want For Christmas Is You” permanece no topo na parada Hot Holiday da Billboard, onde ele tem permanecido sempre desde a criação da parada em 2011.

Ele também se tornado topo de todas as paradas natalinas em todos os segmentos, até mesmo nas lojas em lojas de varejos ocmo a PlayNetwork. (Este ano, pela primeira vez nos últimos 21 anos, a música ficou em 2° lugar entre as mais executadas nas lojas de varejo, ficando atrás da versão do clássico de Paul MCCartney, “Wonderful Christmastime”, feito pelo The Shins). E a música também está entre os vídeos natalinos mais executados no Youtube (a regravação do clássico ao lado de
Justin Bieber também aparece em 7° lugar na lista), Em primeiro lugar está “Wonderful Christmastime” do Pentatonix, um grupo vocal que também tem um disco de Natal.

E a busca pelo domínio de Ms. Carey durante o inverno é muito mais ampla  do que seus outros concorrentes. Na semana passada, ela terminou a sua residência de shows natalinos com ingressos esgotados no Beacon Theatre em Nova York, onde cabem 2,900 pessoas. Este foi o segundo ano de sua série de shows natalinos por lá, e espero que seja a segunda temporada de muitas. E ainda no último sábado, o Hallmark Channel exibiu com sucesso o filme “A Christmas Melody”, uma comédia romântica onde Ms. Carey foi a diretora e uma das estrelas no elenco. E também podemos dar créditos a sua faixa de 1995, “Always Be My Baby”, que você ainda pode ouvir com muita frequência nas rádios todos os anos também,  sim Mariah possui uma grande fatia no mercado de consumo natalino todos os anos.

O nome disto é experiência, e senão foi pertinência e relevância, que ela tem tido permanência  pelo menos durante este período sazonal. Mesmo que ainda seja por apenas dois meses, Mariah Carey quer que a gente precise muito do nome dela. Ela se tornou uma especiaria essencial para todo Natal, algo como a : noz-moscada, espuma e a cafeína. Enquanto isto, a sua determinação por ser obrigatoriamente essencial faz dela uma vacina contra a gripe humana.

Isto quer dizer que ela é verdadeiramente um gênio musical. Será que daqui há 20 anos ainda saberemos ainda quem serão Rihanna e Taylor Swift? Bom, elas precisam permanecer revelantes, porém Ms. Carey já é uma elaboração de roteiro para o futuro. Sua popularidade pode subir, cair, e em seguida atingir ao ápice novamente, porque ela tem qualidade sobre sua arte. De qualquer forma, ela sobreviveu e durou muito. E não é somente porque ela foi para Las Vegas e fez aqueles casamentos lucrativos que lhe transformaram em uma lenda musical. Sua residência em Las Vegas, Mariah Carey #1 To Infinity termina em fevereiro de 2016 no Caesars Palace com 27 noites muito bem sucedidas. E agora ela tem trabalhado duro para colonizar o feriado Natalino sozinha.

Para maioria das estrelas, torna-se sinônimo de Natal, é torna-se parcialmente como um artista classudo – neste time estão estrelas como Nat King Cole, Brenda Lee, Wham! e the Waitresses. E Mariah Carey está tentando transformar o Natal em algo que realmente é mais parecido com a sua personalidade: que é transcendente, caricata e divertida.

Uma maneira de torna isto uma marca com longa extensão lucrativa foi fazer “A Christmas Melody”. O filme que conta a história de Kristen (Lacey Chabert), uma mãe viúva que mora em Los Angeles, cuja sua loja de moda vai à falência, algo que se encaixa perfeitamente na programação natalina do Hallmark, que tem filmes natalinos com títulos como “I’m Not Ready for Christmas,” “Merry Matrimony” e “’Tis the Season for Love”, mas é a participação de Mariah Carey como vilã caricata  que dá um toque superior ao filmes vizinhos de emissora. Ela trata a si mesma como uma mulher que veio para família do entretenimento direto de Vênus.

Mariah Carey escalou ela  a si mesma no filme como a grande vilã: Melissa McKean-Atkison, uma ex-colega de classe de Kristin, que é chefe do conselho de pais e alunos, uma menina má, consumista e fanática por pérolas. A ideia de Mariah Carey era dar toque de glamour para o suburbanismo e linguagem popular do canal. Melissa é um calo na vida de Kristen. ela já começa o filme detonando sua ex-colega de classe: “Sou casada agora, 12 anos gloriosos! Tenho três filhos, um enorme casa com quatro quartos, três banheiros, e dois andares”, e as pérolas dão um senso de humor caricata ao personagem. Ou algum outro sentido? O único fato que modifica isto é que ela tem três filhos.

É como se Carey fosse do mesmo time da Hoda e Kathie Lee do programa matinal da NBC, o “Today”. Ou retrato caricato de Tina Fey e Amy Poehler em “Sisters”, no quesito das maldades da personagem. Mariah não está fingindo conhecer as mulheres de idade média, isto é parte de seu apelo natalino. Ela não é um elfo, Mamãe Noel, ou uma alma penada que é casada com Bob Cratchit. Ela é uma versão mimada de seu alter-ego, Mimi, que está perambulando entre os mortais que comprou esta ideia nos últimos anos. Digamos, ela é um mulher que usa brincos de cristal com quatro encantos, aquela mesma que vimos no Home Shopping Network há uns anos.  É assim que ela é no Natal.

O desempenho de Mariah Carey com uma assistente social em “Precious” de Lee Daniels provou que ela pode realmente atuar, melhor do que muitos por aí. Mas no Hallmark ela ficou moderadamente limitada, eu diria. E o que faz parecer estranho. Ela está iluminada demais no filme, como se fosse enviada de outro planeta. E raramente ele compartilha de cenas com outros atores. Na maior parte de suas cenas ela está sozinha, e sempre procurando ao algo ao seu lado direito. Imagino que isto seja uma estratégia para deixar Melissa ainda mais antipática. Mas o efeito deixa ela mais ou menos como produto diferente do restante do elenco, especialmente se for algo estrelado por Agnes Moorehead.

Mas esta tentativa de fazer algo antiquado como “A Christmas Melody” significa que ela perdeu um pouco seu senso. Ou, que Ms. Carey está com 40 e poucos anos, e suspeita que isto é o que realmente representa. Porém, “All I Want For Christmas Is You” é muito mais do que isto. Ms. Carey escreveu esta música em parceria com Walter Afanasieff. E isto deu inspiração para ela fazer um livro didático com a canção produzido por Phil Spector.

Isto é cientificamente comprovado,  é impossível não gostar da canção. Ela tem um enorme apelo devido os seus arranjos atemporais.Ela é uma obra-prima da generosidade. É um aspecto de Mariah Carey que facilmente foi esquecido, porque ela é uma mulher que e seus vídeos musicas tem sido culpada de ter um apelo de sempre aparecer mais iluminada, mais brilhosa, menos gordinha, mais sensual que seus outros colegas de trabalho.

Ouvindo a versão original, você perceber que dá mais ênfase aos vocais de fundo que as frases de Mariah, ou você simplesmente completa as frases dela na canção. Isto fica eternizado na música, quando você percebe que só faz a parte dos vocais de fundo. Por exemplo, quando eles falam ‘And I’, e aí você cansa junto, por isto que esta é umas canções mais divertidas de cantar junto, porque a música não tem o objetivo de tentar cobrir o brilho próprio da cantora original (algo que Mariah tem feito ultimamente com ela mesma). Ela abre espaço para você entrar no trenó  junto com ela e participar desta viagem.

Em 2012, Mariah Carey cantou esta música com Jimmy Fallon e os The Roots, com aqueles instrumentos de sala de aula em um pequeno cenário do ‘The Tonight Show‘. Esta se tornou a melhor colaboração deles no programa, e tornou-se tão viral quando a versão original da canção, trazendo toda aquela magia e energia tida nela. Quando Mariah está lá arrasando e cantando e surge a parte do ‘And I’, os backing vocals (Fallon e os The Roots) fazem este trecho acompanhado por quatro crianças que surgem no vídeo, aparecendo aqueles antigos do Muppets. Até hoje, o vídeo já passou a marca de 17 milhões de visualizações, sendo 1 milhão vistas somente por mim.

Porém, contudo, Mariah Carey tem sido sábia o suficiente para estender seu império do Natal. Apenas Cookie Lyon tenha a mesma ousadia que ela teve para tentar transformar o Natal em um negócio só dela. Mariah Carey não precisava do Beacon Theatre ou de um filme no Hallmark para ampliar a sua reivindicação por esta data. Ela escreveu a mais imortal das canções natalinas, e não importa o que  eventualmente as paradas de sucesso irão dizer futuramente, ela sempre será a nossa favorita.

Por Wesley Morris do New York Times

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